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23 de maio de 2025
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“Pais, acreditem em seus filhos!”, pedem adolescentes
Live traz clamor dos adolescentes pela responsabilidade dos pais e da igreja
Por Lissânder Dias
O que um adolescente cristão gostaria de dizer sobre igreja, família e mídias sociais? Este foi o mote da live realizada pelo Diálogos de Esperança na última terça-feira, dia 20 de maio, no Youtube da Ultimato, cujo tema foi “Adolescentes falam sobre: adolescência, família, igreja e mídias sociais”. Quatro foram os convidados: Karys (16), de Recife (PE); Daniel (17), de Londrina (PR); Raquel (17), de Belo Horizonte (MG); e Jorge (17), de Maracanaú (CE).
Ser adolescente é uma montanha-russa
A conversa durou uma hora e meia e apontou questões fundamentais sobre a adolescência. Provocados pela minissérie “Adolescência” (Netflix), os convidados relataram como é difícil enfrentar esta fase da vida, mas também que há muitas oportunidades.
“Ser adolescente é entrar numa montanha-russa emocional. São muitas decisões a tomar sem sabermos o que fazer”, disse Raquel. Karys mostrou como o estado atual das relações exige dos adolescentes mais do que conhecimento. “Diante da realidade onde tudo é líquido e descartável, precisamos de boas referências de nossos pais e da igreja”. Jorge e Daniel concordam. “Precisamos de ajuda para enfrentar o acúmulo de informações e o sufoco psicológico”, alerta Jorge. Para Daniel, a adolescência é uma fase extremamente importante, porque estão em uma constante mudança. “Numa semana eu posso estar pensando algo, mas na semana seguinte eu penso totalmente o contrário do que eu pensava antes”.
Escola: campo de guerra
Os entrevistados foram unânimes em admitir que a escola não é um lugar fácil. “A escola é um campo de guerra”, diz Karys. “É um ambiente muito diversificado. Cada um tem seu próprio mundo, suas próprias crenças e lutas, seu próprio jeito. É muito desafiador para um crente estar nesse ambiente”, confessa Raquel. Jorge diz que muitas vezes ele se sente bombardeado na escola. “As pessoas vêm para o embate, querem criar um debate político em cima da questão da religião, e muitas vezes a gente vê que ainda há uma intolerância religiosa nesse sentido por parte dos professores”. Daniel acredita que o grande desafio do adolescente no ambiente escolar não é se declarar cristão, mas sim agir coerentemente como cristão.
Ao mesmo tempo, a escola também é um lugar fundamental para anunciar Cristo. Daniel é um exemplo disso. Ele e outros amigos criaram um projeto chamado TPU (Todos Por Um): nos intervalos, se encontram semanalmente para compartilhar do Evangelho. “Em João17.21 Jesus diz para que todos sejam um. Então, nós nos reunimos para falar sobre Jesus. E é exatamente isso”, relata Daniel.
Jorge ressalta que, apesar das dificuldades, não podemos desistir. “A gente segue na fé mesmo, na fé de multiplicar, de fazer grupo de oração, de convidar para um culto de jovens e levar a Palavra da forma que a gente pode. Em meio a todas essas dificuldades na escola, eu acredito que a gente não pode parar, a gente tem que ter fé, persistir e estar firme no que a gente acredita”.
Igreja e sociedade
Os quatro adolescentes também não deixaram de falar sobre a igreja e sua relação com a sociedade. Olhando para a série “Adolescência”, Raquel vê claramente a falta que a igreja fez na vida das famílias retratadas. “Eu penso que se Jesus tivesse entrado naquela casa, na vida daquela família, tudo teria sido muito diferente. Não significa que não teriam dificuldades no ambiente escolar, entre os colegas, ou até mesmo no relacionamento, na comunicação entre os pais e o filho, mas poderia ter sido diferente, poderia ter sido mais tranquilo; talvez não teria chegado naquele ponto. Acho que esta foi a minha maior reflexão da série: se Jesus tivesse entrado naquela casa, se a igreja tivesse entrado em cena... tudo teria sido muito diferente”.
“A igreja é um pilar e a Bíblia é norteadora”, afirma Jorge. Ele, que é envolvido em projetos sociais, ressaltou como é fundamental o envolvimento do adolescente tanto na igreja quanto na sociedade. “Eu sou um jovem de 17 anos, faço parte da Igreja Evangélica Congregacional Maanaim, e sou um adolescente muito envolvido em projetos sociais. Então a gente consegue ter a visão dos projetos dentro da Igreja e dos projetos da sociedade”.
“Na Igreja, nós aprendemos a seguir o exemplo de Jesus, nós aprendemos a perdoar, a amar ao nosso próximo, a resistir ao pecado, a confiar em Deus, e tudo isso mesmo quando nós passamos por momentos difíceis”, conta Daniel. Para Karys, a igreja tem o papel de esperançar. “E aí a igreja vem com esse papel de esperançar, de dizer que, sim, é possível, de dizer que existe um caminho e ele é Jesus. A igreja é fundamental: é um abraço enorme e é muito recompensador ver como Cristo alcança até nos lugares mais difíceis, nas situações mais adversas”.
[Leia “A série "Adolescência" é um grito de socorro”]
Mídias sociais: perigos e oportunidades
Sobre o uso da tecnologia, Raquel lembra de como foi sua experiência durante a pandemia. “O uso das mídias sociais era a minha forma de interagir com os meus amigos, com o resto do mundo, né? Mas, realmente, tem muitas questões negativas que o excesso, a falta de autoconhecimento, eu acho, interferem muito se a gente usa as mídias sociais e não temos certeza da nossa identidade, de quem nós somos, de quem são os nossos amigos”. Eu só fui entender mais no final da minha adolescência, nessa fase que eu estou”.
“A mídia social, é um lugar onde nós, adolescentes, estamos em maior vulnerabilidade, mas eu também vejo que pode ser uma benção para as nossas vidas. Eu creio que a rede social, hoje, é o maior meio de propagação do evangelho que nós podemos utilizar”, diz Daniel.
“Lá na igreja desenvolvemos um projeto anual que chamamos de ‘Desconectados’. Os adolescentes passam um dia inteiro sem os celulares. E a gente utiliza esse dia para refletir sobre muita coisa, sobre de que forma a gente tem utilizado o celular, o que fazer sem o celular”, relata Karys.
“Eu participo do MJPOP (Monitoramento Jovem de Políticas Públicas) e atualmente estamos trabalhando uma temática com um projeto que é o amplificando nossas vozes digitalmente. Hoje a internet é uma terra sem lei, não é regularizada corretamente, e os adolescentes muitas vezes estão vulneráveis, sim. Nós, adolescentes, criamos do zero uma plataforma só de adolescentes, com cursos de formação, com grupos de bate-papo, para que, ao entrar lá, ele saiba que tem uma rede social segura”, explica Jorge.
O que você diria aos líderes cristãos?
Karys: “Eu acho que quando a gente fala pra nossa igreja, pra nossa liderança, eu acho que a gente precisa, enquanto adolescente, a gente precisa ter espaços de conversa, a gente precisa ter espaços de discussão, espaços de aprendizado também. Então é muito importante que toda igreja tenha esses espaços pra que se possam ser discutidos vários assuntos”.
Jorge: “Que eles, além de ensinar a Palavra, possam também falar de temas cotidianos”.
O que você diria aos pais?
Raquel: “Eu encorajo os pais a procurarem ter a atenção dos filhos, a incentivarem os sonhos deles e perceberem as necessidades deles, as lutas deles, mas o mais importante de tudo: estarem lá para eles, porque isso faz absolutamente toda a diferença. A gente tem um Pai no céu que cuida da gente, mas para entender o amor desse Pai no céu, a gente precisa ter uma relação de amor, de amizade com os nossos pais. A gente tem o amor do nosso Pai no céu, mas ele também deixou os nossos pais na Terra para cuidarem da gente, para nos ajudarem a passar por essa fase”.
Daniel: “O que mais precisa ficar no coração dos pais é: acreditem em seus filhos. Porque muito se fala que a geração de hoje é uma geração perdida. Eu não vejo dessa forma. Pelo contrário, eu vejo que é uma geração que tem esperança ainda, uma geração que vai mudar mesmo o cenário das igrejas, que vai mudar hoje o nosso mundo, a sociedade. Mas precisamos de alguém para pagar um preço por nós. O meu pai sempre fala muito, em algumas pregações, sobre a diferença entre um vendedor de mapas e um guia. O vendedor de mapas entrega o mapa e fala: ‘vai e se vira’. Já o guia não, ele te leva, ele te mostra o caminho por onde se deve andar. Então, pais, por favor, nós precisamos que vocês. Paguem um preço por nós, para que nós possamos ser filhos melhores e cristãos melhores!”.
Participantes da live:
- Karys Kalley dos Santos Lacerda, 16 anos, Recife, PE. Igreja Batista em Coqueiral.
- Daniel Palhão Zemuner, 17 anos, Londrina, PR. Igreja Presbiteriana Independente.
- Raquel Simões Marotta, 17 anos, Belo Horizonte, MG. Igreja Batista da Redenção.
- Jorge André de Araújo paixão, 17 anos, Maracanaú, CE. Igreja Evangélica Congregacional Maanaim.
Outros depoimentos
Os âncoras da live também leram depoimentos de outros sete adolescentes:
- Miguel Venâncio Teixeira de Lima, 14 anos, Recife, PE.
- Marina Chalub Couto, 15 anos, Belo Horizonte, MG.
- Iasmin Moreira Brelaz de Oliveira, 14 anos, Parintins, AM.
- Eduardo, 15 anos, Moema, SP.
- Matheus Losi, 18 anos, Goiânia, GO.
- Lavínea Magalhães, 16 anos, Goiânia, GO.
- Filipe, 17 anos, Curitiba, PR.
Como assistir a esta live?
- No canal da Ultimato no Youtube.
- No canal da Ultimato no Spotify.
Próxima live
A próxima live do Diálogos de Esperança está marcada para o dia 17 de junho (terça-feira), às 19h, no canal da Ultimato no Youtube com o tema “As BETS! Elas entraram nas igrejas?”.
O que é Diálogos de Esperança
São lives mensais ancoradas por Claudia Moreira e Valdir Steuernagel.
Iniciado em 2020, no período da pandemia, o projeto tem como objetivo promover, entre os cristãos, diálogos profundos, desafiadores e construtivos sobre temas atuais - sempre apontando para a Esperança.
Parceiros: Aliança Evangélica, Editora Ultimato, Tearfund, Visão Mundial e Vida&Caminho.
REVISTA ULTIMATO – LIVRA-NOS DO MAL
O mal e o Maligno existem. E precisamos recorrer a Deus, o nosso Pai, por proteção.
O que sabemos sobre o mal? A que textos bíblicos recorremos para refletir e falar do assunto? Como o mal nos afeta [e como afetamos outros com o mal] e porque pedimos para sermos livres dele? Por que os cristãos e a igreja precisam levar esse assunto a sério?
É disso que trata a matéria de capa da edição 413 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» O Discípulo Radical, John Stott
» Preste atenção nas perguntas dos jovens, por Karol Coelho
» Socorro, sou mãe de adolescente, por Shaila Kerr
» Cuidemos de nossos adolescentes, por Carlos “Catito” Grzybowski
» Crianças, adolescentes e o uso excessivo das telas, por Ursula Regina Schmidt Affini
Por Lissânder Dias
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Ser adolescente é uma montanha-russa
A conversa durou uma hora e meia e apontou questões fundamentais sobre a adolescência. Provocados pela minissérie “Adolescência” (Netflix), os convidados relataram como é difícil enfrentar esta fase da vida, mas também que há muitas oportunidades.
“Ser adolescente é entrar numa montanha-russa emocional. São muitas decisões a tomar sem sabermos o que fazer”, disse Raquel. Karys mostrou como o estado atual das relações exige dos adolescentes mais do que conhecimento. “Diante da realidade onde tudo é líquido e descartável, precisamos de boas referências de nossos pais e da igreja”. Jorge e Daniel concordam. “Precisamos de ajuda para enfrentar o acúmulo de informações e o sufoco psicológico”, alerta Jorge. Para Daniel, a adolescência é uma fase extremamente importante, porque estão em uma constante mudança. “Numa semana eu posso estar pensando algo, mas na semana seguinte eu penso totalmente o contrário do que eu pensava antes”.
Escola: campo de guerra
Os entrevistados foram unânimes em admitir que a escola não é um lugar fácil. “A escola é um campo de guerra”, diz Karys. “É um ambiente muito diversificado. Cada um tem seu próprio mundo, suas próprias crenças e lutas, seu próprio jeito. É muito desafiador para um crente estar nesse ambiente”, confessa Raquel. Jorge diz que muitas vezes ele se sente bombardeado na escola. “As pessoas vêm para o embate, querem criar um debate político em cima da questão da religião, e muitas vezes a gente vê que ainda há uma intolerância religiosa nesse sentido por parte dos professores”. Daniel acredita que o grande desafio do adolescente no ambiente escolar não é se declarar cristão, mas sim agir coerentemente como cristão.
Ao mesmo tempo, a escola também é um lugar fundamental para anunciar Cristo. Daniel é um exemplo disso. Ele e outros amigos criaram um projeto chamado TPU (Todos Por Um): nos intervalos, se encontram semanalmente para compartilhar do Evangelho. “Em João17.21 Jesus diz para que todos sejam um. Então, nós nos reunimos para falar sobre Jesus. E é exatamente isso”, relata Daniel.
Jorge ressalta que, apesar das dificuldades, não podemos desistir. “A gente segue na fé mesmo, na fé de multiplicar, de fazer grupo de oração, de convidar para um culto de jovens e levar a Palavra da forma que a gente pode. Em meio a todas essas dificuldades na escola, eu acredito que a gente não pode parar, a gente tem que ter fé, persistir e estar firme no que a gente acredita”.
Igreja e sociedade
Os quatro adolescentes também não deixaram de falar sobre a igreja e sua relação com a sociedade. Olhando para a série “Adolescência”, Raquel vê claramente a falta que a igreja fez na vida das famílias retratadas. “Eu penso que se Jesus tivesse entrado naquela casa, na vida daquela família, tudo teria sido muito diferente. Não significa que não teriam dificuldades no ambiente escolar, entre os colegas, ou até mesmo no relacionamento, na comunicação entre os pais e o filho, mas poderia ter sido diferente, poderia ter sido mais tranquilo; talvez não teria chegado naquele ponto. Acho que esta foi a minha maior reflexão da série: se Jesus tivesse entrado naquela casa, se a igreja tivesse entrado em cena... tudo teria sido muito diferente”.
“A igreja é um pilar e a Bíblia é norteadora”, afirma Jorge. Ele, que é envolvido em projetos sociais, ressaltou como é fundamental o envolvimento do adolescente tanto na igreja quanto na sociedade. “Eu sou um jovem de 17 anos, faço parte da Igreja Evangélica Congregacional Maanaim, e sou um adolescente muito envolvido em projetos sociais. Então a gente consegue ter a visão dos projetos dentro da Igreja e dos projetos da sociedade”.
“Na Igreja, nós aprendemos a seguir o exemplo de Jesus, nós aprendemos a perdoar, a amar ao nosso próximo, a resistir ao pecado, a confiar em Deus, e tudo isso mesmo quando nós passamos por momentos difíceis”, conta Daniel. Para Karys, a igreja tem o papel de esperançar. “E aí a igreja vem com esse papel de esperançar, de dizer que, sim, é possível, de dizer que existe um caminho e ele é Jesus. A igreja é fundamental: é um abraço enorme e é muito recompensador ver como Cristo alcança até nos lugares mais difíceis, nas situações mais adversas”.
[Leia “A série "Adolescência" é um grito de socorro”]
Mídias sociais: perigos e oportunidades
Sobre o uso da tecnologia, Raquel lembra de como foi sua experiência durante a pandemia. “O uso das mídias sociais era a minha forma de interagir com os meus amigos, com o resto do mundo, né? Mas, realmente, tem muitas questões negativas que o excesso, a falta de autoconhecimento, eu acho, interferem muito se a gente usa as mídias sociais e não temos certeza da nossa identidade, de quem nós somos, de quem são os nossos amigos”. Eu só fui entender mais no final da minha adolescência, nessa fase que eu estou”.
“A mídia social, é um lugar onde nós, adolescentes, estamos em maior vulnerabilidade, mas eu também vejo que pode ser uma benção para as nossas vidas. Eu creio que a rede social, hoje, é o maior meio de propagação do evangelho que nós podemos utilizar”, diz Daniel.
“Lá na igreja desenvolvemos um projeto anual que chamamos de ‘Desconectados’. Os adolescentes passam um dia inteiro sem os celulares. E a gente utiliza esse dia para refletir sobre muita coisa, sobre de que forma a gente tem utilizado o celular, o que fazer sem o celular”, relata Karys.
“Eu participo do MJPOP (Monitoramento Jovem de Políticas Públicas) e atualmente estamos trabalhando uma temática com um projeto que é o amplificando nossas vozes digitalmente. Hoje a internet é uma terra sem lei, não é regularizada corretamente, e os adolescentes muitas vezes estão vulneráveis, sim. Nós, adolescentes, criamos do zero uma plataforma só de adolescentes, com cursos de formação, com grupos de bate-papo, para que, ao entrar lá, ele saiba que tem uma rede social segura”, explica Jorge.
O que você diria aos líderes cristãos?
Karys: “Eu acho que quando a gente fala pra nossa igreja, pra nossa liderança, eu acho que a gente precisa, enquanto adolescente, a gente precisa ter espaços de conversa, a gente precisa ter espaços de discussão, espaços de aprendizado também. Então é muito importante que toda igreja tenha esses espaços pra que se possam ser discutidos vários assuntos”.
Jorge: “Que eles, além de ensinar a Palavra, possam também falar de temas cotidianos”.
O que você diria aos pais?
Raquel: “Eu encorajo os pais a procurarem ter a atenção dos filhos, a incentivarem os sonhos deles e perceberem as necessidades deles, as lutas deles, mas o mais importante de tudo: estarem lá para eles, porque isso faz absolutamente toda a diferença. A gente tem um Pai no céu que cuida da gente, mas para entender o amor desse Pai no céu, a gente precisa ter uma relação de amor, de amizade com os nossos pais. A gente tem o amor do nosso Pai no céu, mas ele também deixou os nossos pais na Terra para cuidarem da gente, para nos ajudarem a passar por essa fase”.
Daniel: “O que mais precisa ficar no coração dos pais é: acreditem em seus filhos. Porque muito se fala que a geração de hoje é uma geração perdida. Eu não vejo dessa forma. Pelo contrário, eu vejo que é uma geração que tem esperança ainda, uma geração que vai mudar mesmo o cenário das igrejas, que vai mudar hoje o nosso mundo, a sociedade. Mas precisamos de alguém para pagar um preço por nós. O meu pai sempre fala muito, em algumas pregações, sobre a diferença entre um vendedor de mapas e um guia. O vendedor de mapas entrega o mapa e fala: ‘vai e se vira’. Já o guia não, ele te leva, ele te mostra o caminho por onde se deve andar. Então, pais, por favor, nós precisamos que vocês. Paguem um preço por nós, para que nós possamos ser filhos melhores e cristãos melhores!”.
Participantes da live:
- Karys Kalley dos Santos Lacerda, 16 anos, Recife, PE. Igreja Batista em Coqueiral.
- Daniel Palhão Zemuner, 17 anos, Londrina, PR. Igreja Presbiteriana Independente.
- Raquel Simões Marotta, 17 anos, Belo Horizonte, MG. Igreja Batista da Redenção.
- Jorge André de Araújo paixão, 17 anos, Maracanaú, CE. Igreja Evangélica Congregacional Maanaim.
Outros depoimentos
Os âncoras da live também leram depoimentos de outros sete adolescentes:
- Miguel Venâncio Teixeira de Lima, 14 anos, Recife, PE.
- Marina Chalub Couto, 15 anos, Belo Horizonte, MG.
- Iasmin Moreira Brelaz de Oliveira, 14 anos, Parintins, AM.
- Eduardo, 15 anos, Moema, SP.
- Matheus Losi, 18 anos, Goiânia, GO.
- Lavínea Magalhães, 16 anos, Goiânia, GO.
- Filipe, 17 anos, Curitiba, PR.
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Próxima live
A próxima live do Diálogos de Esperança está marcada para o dia 17 de junho (terça-feira), às 19h, no canal da Ultimato no Youtube com o tema “As BETS! Elas entraram nas igrejas?”.
O que é Diálogos de Esperança
São lives mensais ancoradas por Claudia Moreira e Valdir Steuernagel.
Iniciado em 2020, no período da pandemia, o projeto tem como objetivo promover, entre os cristãos, diálogos profundos, desafiadores e construtivos sobre temas atuais - sempre apontando para a Esperança.
Parceiros: Aliança Evangélica, Editora Ultimato, Tearfund, Visão Mundial e Vida&Caminho.

O mal e o Maligno existem. E precisamos recorrer a Deus, o nosso Pai, por proteção.
O que sabemos sobre o mal? A que textos bíblicos recorremos para refletir e falar do assunto? Como o mal nos afeta [e como afetamos outros com o mal] e porque pedimos para sermos livres dele? Por que os cristãos e a igreja precisam levar esse assunto a sério?
É disso que trata a matéria de capa da edição 413 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
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» O Discípulo Radical, John Stott
» Preste atenção nas perguntas dos jovens, por Karol Coelho
» Socorro, sou mãe de adolescente, por Shaila Kerr
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Lissânder Dias do Amaral é jornalista, blogueiro, poeta e editor de livros. Integra o Conselho Nacional da Interserve Brasil e o Conselho da Unimissional. É autor de “O Cotidiano Extraordinário – a vida em pequenas crônicas” e responsável pelo blog Fatos e Correlatos do Portal Ultimato. É um dos fundadores do Movimento Vocare e ajudou a criar as organizações cristãs de cooperação Rede Mãos Dadas e Rede Evangélica Nacional de Ação Social (RENAS).
- Textos publicados: 131 [ver]
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Site: http://www.fatosecorrelatos.com.br
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