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Programa Elas Pelo Mundo destaca o protagonismo das mulheres em missões
Por Phelipe Reis
Mulheres de países e idiomas diferentes, idades e classes sociais distintas, profissões e formações singulares. Todas engajadas em missões, espalhadas pelos continentes, dando preciosas contribuições para a proclamação e testemunho do evangelho. Como fazer uma ponte entre elas para que possam compartilhar suas experiências de campo, aprenderem umas com as outras e fortalecerem a liderança feminina em projetos missionários ao redor do mundo? É este o principal objetivo do programa Elas Pelo Mundo, da Junta de Missões Mundiais (JMM) da Convenção Batista Brasileira (CBB).
De acordo com a organização, o conceito do programa Elas Pelo Mundo parte da constatação da força missionária feminina, se configurando em uma plataforma para dar voz às missionárias, dando visibilidade a trabalhos inspiradores de mulheres comuns, por meio de depoimentos, entrevistas, mesa redonda entre outras estratégias. A primeira edição foi lançada em maio no Congresso Proclamai (veja aqui), com quatro participantes abordando os desafios dos campos, conceitos missiológicos, realização de trabalho, vida em família e testemunhos marcantes.
Para a Junta de Missões Mundiais, o Elas Pelo Mundo é um programa para o despertamento e mobilização missionária das igrejas. Ao final da quarentena, o setor de Mobilização da JMM oferecerá às igrejas um formato de acordo com a realidade local. Toda igreja envolvida com a obra missionária mundial poderá produzir uma edição do Elas Pelo Mundo.
A idealizadora do Elas Pelo Mundo, Analzira Nascimento, dá mais detalhes sobre o programa. Confira o bate papo:
Qual o lugar das mulheres na história do movimento missionário e qual o papel delas em missões hoje?
Analzira Nascimento – Desde os tempos bíblicos, as mulheres já exerciam um papel de liderança, mas por questões culturais, geralmente, eram colocadas como figuras secundárias. Podemos observar isso em toda a história do movimento missionário e na atualidade. Embora sejam maioria, muitas vezes, elas são invisibilizadas por uma sociedade patriarcal que impõe um protagonismo masculino, relegando as mulheres a uma posição subalterna. Hoje, muitas mulheres têm estado em destaque pelos trabalhos sérios e de grande relevância, realizados no âmbito missionário mundial.
Por trás da iniciativa de criar um programa que dê visibilidade ao protagonismo missionário feminino existe uma denúncia ao patriarcado e ao machismo no meio missionário?
Analzira Nascimento – A Junta de Missões Mundiais tem mais mulheres do que homens em seu quadro de obreiros. Embora a intenção primeira do projeto não seja uma reparação histórica, penso que a iniciativa vai fomentar uma cultura de valorização e empoderamento da mulher. A ideia é, também, estimular um espírito empreendedor nas mulheres através da identificação com as entrevistadas.
Há atividades ou ações do Elas pelo Mundo já definidas para acontecer? Onde, quando e como?
Analzira Nascimento – Os programas vão ser temáticos e quinzenais. O próximo já está gravado e aborda a grave situação de fome prevista no mundo pós-covid, fazendo uma transversalidade com três projetos coordenados por mulheres inspiradoras. Por enquanto, o evento só acontece pelas redes sociais. Nossos planos, após isolamento social, é oferecer esta programação e seus conteúdos em igrejas e congressos e os anfitriões oferecem a estrutura.
Quem quiser ter acesso ou mais informações sobre como participar ou implementar o programa, o que precisa fazer?
Analzira Nascimento – Acompanhar nossas redes sociais (Instagram e Facebook). Estamos organizando novas participações femininas globais e implementando quadros mais criativos dentro da programação. Temos uma pauta de 23 temas para os próximos programas, entre eles: Desafios para a Missão em um Mundo Pós-Covid, Mulher invisível, Igreja Digital e a Missão, e por aí vai. Mas o nosso público alvo não é só o feminino, todos os homens interessados em fazer parte do que Deus está fazendo no mundo pode se envolver!
Mulheres de países e idiomas diferentes, idades e classes sociais distintas, profissões e formações singulares. Todas engajadas em missões, espalhadas pelos continentes, dando preciosas contribuições para a proclamação e testemunho do evangelho. Como fazer uma ponte entre elas para que possam compartilhar suas experiências de campo, aprenderem umas com as outras e fortalecerem a liderança feminina em projetos missionários ao redor do mundo? É este o principal objetivo do programa Elas Pelo Mundo, da Junta de Missões Mundiais (JMM) da Convenção Batista Brasileira (CBB).De acordo com a organização, o conceito do programa Elas Pelo Mundo parte da constatação da força missionária feminina, se configurando em uma plataforma para dar voz às missionárias, dando visibilidade a trabalhos inspiradores de mulheres comuns, por meio de depoimentos, entrevistas, mesa redonda entre outras estratégias. A primeira edição foi lançada em maio no Congresso Proclamai (veja aqui), com quatro participantes abordando os desafios dos campos, conceitos missiológicos, realização de trabalho, vida em família e testemunhos marcantes.
Para a Junta de Missões Mundiais, o Elas Pelo Mundo é um programa para o despertamento e mobilização missionária das igrejas. Ao final da quarentena, o setor de Mobilização da JMM oferecerá às igrejas um formato de acordo com a realidade local. Toda igreja envolvida com a obra missionária mundial poderá produzir uma edição do Elas Pelo Mundo.
A idealizadora do Elas Pelo Mundo, Analzira Nascimento, dá mais detalhes sobre o programa. Confira o bate papo:
Qual o lugar das mulheres na história do movimento missionário e qual o papel delas em missões hoje?
Analzira Nascimento – Desde os tempos bíblicos, as mulheres já exerciam um papel de liderança, mas por questões culturais, geralmente, eram colocadas como figuras secundárias. Podemos observar isso em toda a história do movimento missionário e na atualidade. Embora sejam maioria, muitas vezes, elas são invisibilizadas por uma sociedade patriarcal que impõe um protagonismo masculino, relegando as mulheres a uma posição subalterna. Hoje, muitas mulheres têm estado em destaque pelos trabalhos sérios e de grande relevância, realizados no âmbito missionário mundial.
Por trás da iniciativa de criar um programa que dê visibilidade ao protagonismo missionário feminino existe uma denúncia ao patriarcado e ao machismo no meio missionário?
Analzira Nascimento – A Junta de Missões Mundiais tem mais mulheres do que homens em seu quadro de obreiros. Embora a intenção primeira do projeto não seja uma reparação histórica, penso que a iniciativa vai fomentar uma cultura de valorização e empoderamento da mulher. A ideia é, também, estimular um espírito empreendedor nas mulheres através da identificação com as entrevistadas.
Há atividades ou ações do Elas pelo Mundo já definidas para acontecer? Onde, quando e como?
Analzira Nascimento – Os programas vão ser temáticos e quinzenais. O próximo já está gravado e aborda a grave situação de fome prevista no mundo pós-covid, fazendo uma transversalidade com três projetos coordenados por mulheres inspiradoras. Por enquanto, o evento só acontece pelas redes sociais. Nossos planos, após isolamento social, é oferecer esta programação e seus conteúdos em igrejas e congressos e os anfitriões oferecem a estrutura.
Quem quiser ter acesso ou mais informações sobre como participar ou implementar o programa, o que precisa fazer?
Analzira Nascimento – Acompanhar nossas redes sociais (Instagram e Facebook). Estamos organizando novas participações femininas globais e implementando quadros mais criativos dentro da programação. Temos uma pauta de 23 temas para os próximos programas, entre eles: Desafios para a Missão em um Mundo Pós-Covid, Mulher invisível, Igreja Digital e a Missão, e por aí vai. Mas o nosso público alvo não é só o feminino, todos os homens interessados em fazer parte do que Deus está fazendo no mundo pode se envolver!
É natural do Amazonas, casado com Luíze e pai da Elis e do Joaquim. Graduado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e mestre em Missiologia no Centro Evangélico de Missões (CEM). É missionário e colaborador do Portal Ultimato.
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