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Palavra do leitor

O reconhecimento do Estado Palestino em setembro de 2011

O Presidente norte-americano Barack Obama discursou a 19 de maio de 2011 dando seu apoio à criação do Estado Palestino e sugerindo que Israel volte às fronteiras anteriores a 1967, o que significa a pressão para a devolução dos territórios ocupados e a devolução da parte leste da cidade de Jerusalém conquistada após Israel ser atacada por diversas nações árabes na Guerra dos Seis dias naquele ano.

Após esse discurso de Obama, o Primeiro Ministro Netanyahu foi no dia seguinte à Casa Branca manifestar a rejeição veemente de Israel a essa proposta, querendo manter sua política expansionsista e a posse de Jerusalém como capital espiritual e indivisível de Israel, motivo pelo qual o presidente norte-americano respondeu que os Estados Unidos continuam aliados de Israel, embora ambos tenham posições diferentes.

Israel sofreu também pressões do Quarteto enviado pela ONU, composto por ONU, Estados Unidos, Rússia e Europa, cujo representante, o ex-Primeiro Ministro britânico Tony Blair, tem feito esforços mais direcionados ao estabelecimento do Estado Palestino após uma possível resolução do conflito com a realização da troca dos territórios ocupados por Israel pela paz ou pelo fim dos atentados terroristas islâmicos contra Israel que eles recusam reconhecer como Estado soberano.

Pelo outro lado, o Presidente da Autoridade Palestina Mahmud Abbas tem agregado o reconhecimento do futuro Estado Palestino por diversos países e deve propor o reconhecimento deste Estado pela ONU no mês de setembro de 2011, ainda que podendo ser vetado pelos Estados Unidos no Conselho de Segurança.

Atualmente mais de 150 nações já manifestaram apoio à causa palestina propondo a formação do Estado de direito existindo nos territórios de Gaza e Cisjordânia e tendo Jerusalém leste como capital, independente de negociações pela paz, justificando que Israel mantém interesse expansionista e pratica terrorismo de Estado nos territórios ocupados.

Mesmo que os Estados Unidos como nação possa vetar a criação do Estado Palestino pelo Conselho de Segurança, o Presidente norte-americano já discursava desde antes de sua eleição como favorável a solução de dois Estados independentes, Israel e Palestina, com a divisão da cidade de Jerusalém como capital de ambos.

A ascendência islâmica do atual presidente Barack Hussein Obama lhe faz um empreendedor na aproximação com os países islâmicos, o que ele expressou em seu discurso de posse na Presidência e também em entrevista à rede de TV Al-Arabiya, sediada em Dubai, desejando aproximar o mundo ocidental ao mundo islâmico (Reuters, 18/04/2010).

O constrangedor para ele é presidir a nação cuja economia é movida pelas riquezas judaicas, o que ainda fazem dos Estados Unidos os maiores aliados da nação de Israel.

Mas o apelo palestino quanto ao reconhecimento pela ONU de seu futuro Estado em setembro de 2011, colocará Israel em uma encruzilhada de aceitar a pressão internacional, inclusive das ideias de Barack Obama, já discursadas publicamente como favoráveis a divisão da cidade de Jerusalém e à devolução dos territórios ocupados por Israel, ou a segunda possibilidade para Israel seria a ira e possível destruição do Estado judeu, como os ex-Primeiros Ministros Ariel Sharon e Ehud Olmert já tinham declarado publicamente, motivo pelos quais ambos tomaram decisões de devolução de terras e de negociações com os palestinos, sendo que Olmert já falava abertamente na divisão da cidade de Jerusalém para a subsistência de Israel diante das pressões internacionais (BBC de Londres, 04/01/2008).

Assim sendo, setembro de 2011 pode representar o início de um acordo de paz internacional, mediado pela ONU, com o reconhecimento do Estado Palestino, com a divisão de Jerusalém e a troca de terras israelenses pela paz ou fim de atentados terroristas pelos extremistas islâmicos, que não deixarão de acontecer de fato.

Aproxima-se uma aliança árabe-israelense determinada por um período de sete anos, cumprindo a profecia de Daniel 9.27, com a divisão de Jerusalém e a troca de terras por paz, como anunciado por Obadias 11.

As profecias bíblicas estão mais aceleradas em seu cumprimento na história.

É hora de despertarmos do sono, erguermos nossas cabeças, pois o Senhor Jesus voltará em breve para o arrebatamento da Igreja após três anos e seis meses da aliança árabe-israelense iminente e posteriormente voltará para o estabelecimento do seu Reino milenar após a segunda metade dos sete anos quando haverá a manifestação do anti-Cristo contra Israel e com seu domínio sobre todas as nações, até que a destruição que está determinada sobre ele aconteça pela manifestação da vinda do Senhor Jesus no final deste período de tribulação.

Aguardamos para breve esses acontecimentos. Especialmente breve se houver de fato essa pressão para Israel assinar um acordo de "paz" mesmo contra a sua vontade, pelo que se verifica nos acontecimentos políticos mundiais.

Maranata!
Curitiba - PR
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