O homem, o conhecimento e a questão da independência

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Deus teve o propósito de que o homem refletisse a Ele em toda a sua justiça e que fosse participante de sua santidade.
Após o homem ter pecado, Deus disse: "Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal; assim, que não estenda a mão e tome também da árvore da vida e coma e viva eternamente."

Nós conhecemos alguém ao passo que conhecemos o que esta pessoa conhece... Deus queria que o homem soubesse o que era o bem como também o que era o mal, mas, como para qualquer aprendizagem, o homem precisaria de depender única e exclusivamente de Deus. E aqui está o ponto mais importante: a desobediência do homem foi uma postura de não depender de Deus, ou seja, de independência.

O ensino que Deus propôs para o homem e para a mulher com a árvore do conhecimento do bem e do mal foi o de que, com a ordenança, eles poderiam provar o que é bom: o obedecer.
Como aplicamos isto?
Qual o problema do homem senão a sua postura de independência, a sua alienação para com o seu Deus?
Queremos alcançar a ciência (o conhecimento), mas não buscamos a dependência de Deus antes, e nos perdemos a ponto de não sabermos mais o caminho de volta.

E por mais que o homem e a mulher passaram a ser conhecedores do bem e do mal, isto não trouxe a eles uma verdadeira maturidade.
Estou cada vez mais convicto de que o pecado leva à imaturidade. Ele nos torna pessoas inconstantes, inseguras, influenciáveis, transtornadas pelo medo.
Os nossos relacionamentos, que antes tinham como base a confiança, passam a ter um sentimento intruso de medo, sobretudo o nosso relacionamento com Deus.
"No amor não há medo, antes o perfeito amor lança fora o medo."

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Opinião do leitor