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Palavra do leitor

Quem alimento mais?

"Quer eu seja protagonista, quer eu seja coadjuvante, ser melhor envolve reconhecer que na orquestra da vida, não sou o único’’.

Textos de Gênesis 12.1-20; 2 Samuel 11

A maioria esmagadora das pessoas querem ser vistas como pessoas boas, querem fazer o melhor e procuram não incorrer na prática de ações as quais possam as desaprovar, as desmerecer, as diminuírem. Decerto, isso nos ajuda a prosseguir em prol de ideais, de virtudes e de valores, embora, em nossa época, isso seja pra lá de intricado e não visto, por muitos, como prioritário. Isso se estende quando observamos os enredos de pessoas portadoras de uma aparente postura ética, de santidade, de respeito ao ser humano e tudo não passa de uma fachada, de um jogo para enganar e se aproveitar dos outros. São pontuais em seus discursos e em suas formalidades litúrgicas (em suas orações, em suas devocionais, em seus sacrifícios) e diante do espelho se revelam como caricaturas mesquinhas e hipócritas.

Sabe, durante o desenrolar dos anos da minha existência, tenho percebido de que o maior eco de negação com relação aos cristãos se encontra na oposição entre a fé que professam e a maneira como se portam e se comportam, na realidade circundante. Indo a história de Jacó, Abraao, Davi, observamo-los em condutas marcadas por uma sagacidade prejudicial, por uma hipocrisia deslavada, em função de apregoar e professar algo, num momento, e a prática de suas ações demonstrava ser algo completamente distinto e separado. Aliás, são capas de uma religiosidade e humanidade aprazível, para serem bem vistas diante de Deus e das pessoas, mas sem nenhuma capacidade de modificações e transformações. Sem sombra de dúvida, somos pessoas boas ou más? Somos merecedores do estigma de sermos indignos e devemos carregar isso, sem a perspectiva de um alento e de uma libertação? Quiçá, o maior confronto da humanidade se apresenta nos extremos. A extremidade da busca por uma vida santa, isenta de todo e qualquer deslize moral e ético, e, noutro lado, há a extremidade de pessoas entregues aos caminhos da malignidade e sem nenhum remorso? Acredito, piamente, que podemos esta mais próximos do centro, em busca de um equilíbrio, tornar-nos-á mais dispostos a fazer o bem e praticar a bondade, embora, as vezes, pisamos na bola, cometemos falhas, decepcionamos. Ao observar para as tramoias de Jacó, o que podemos dizer? Tratar-se-ia de pessoas desafeitas ao certo, a fazer o que é certo e não tudo? Ao ser debruçar nas articulações covardes do homem segundo o coração de Deus, Davi, quando seduziu a mulher de outro homem e para se livrar das consequências de suas tolas e desprezíveis escolhas, tramou a morte de Urias (2 Samuel 11). Indo ao texto de Gênesis 12, Abraão reduz sua mulher, Sara, a um meio a fim de se esquivar de retaliações, como se tivesse, em suas mãos, um objeto de troca e nada mais.. Eis, aqui, personalidades de suma importância para os judeus, os cristãos e até os muçulmanos, com procedimentos tão covardes, tão egoístas, tão baixos, tão mesquinhos. Ora, esses personagens não tiveram um acervo mais expressivo de bondade, de generosidade e de integridade? Devo dizer, estamos numa mundo que nem sempre se move pela retidão, pelo fazer o que é certo, pelas pressões que podem nos levar a deixar de lado nossos preceitos éticos e morais, nosso valores e nossas virtudes. A cada dia, a cada hora, a cada minuto, a cada ponteiro da vida, podemos enfrentar situações complexas (dentro do cenário das atividades profissionais), deparar-se com julgamentos e condenações (por pessoas bem ao seu redor: do elo familiar, ministerial, societário, conjugal), por um projeto ter sido descartado (como se tudo aquilo realizado, não serviu para nada) e isto pode o abalar, o assustar, o irritar e descarregar isso sobre os outros. Quantos de nós declaramos palavras torpes e lamentáveis, quando estávamos desgastados e receosos, a qual não conseguimos consertar e não retrata o que somos ou procuramos ser. Então, devemos compreender que há em nós uma tendência para sermos bons e egoístas, para sermos direcionados pela verdade ou nos adequarmos a mentira. A trajetória de Jacó descreve os enredos de uma pessoa que escolheu ser melhor, que teve de se superar para isso, que teve de reconhecer sua vulnerabilidade, que não deixou de ser Jacó (mesmo depois da luta com o Anjo, continuou Jacó; mesmo depois que passou a ser Israel, continuou Jacó). Anota-se, para ser bom, preciso trilhar pelas tentações e, aqui, falo da tentação de nossa tendência aos impulsos egoístas e agressivos. Vou adiante, não faço apologia a sermos maus, ao cada um por si, a um relativismo moral. Diametralmente oposto, pessoas boas estão sujeitas a praticarem más ações e devo considerar:

- Quem alimento mais?

Ademais, diante de momentos de um prevalecer do impulso egoísta e agressivo, não podemos fingir que nada aconteceu, mas há a condição de não sermos destruídos pela culpa e pela condenação.
São Paulo - SP
Textos publicados: 362 [ver]

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