Palavra do leitor
11 de novembro de 2025- Visualizações: 600
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Hora de adorar
Há quase um quarto de século, conversando com um Ministro do Evangelho, me referindo a algo material eu disse "adoro"; em seguida fiz a correção dizendo que só se adora a Deus ao que fui respondido: "nós não fazemos restrições às palavras".
Entretanto aprendi, no contexto bíblico, que a palavra "adoração" só é devida, só é pronunciada, só é prestada ao nosso Deus que fez os céus, a terra e tudo o que neles há.
"Habite ricamente em vós a palavra de Cristo; instrui-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos e hinos e cânticos espirituais, com gratidão, em vossos corações" (Cl 3.16).
Teodoro Laskowski - Devocionário Pão Diário, disse: "A adoração brota do íntimo do nosso ser, mas sempre se baseará na Palavra de Deus, quer citada diretamente da Bíblia, quer em palavras ao alcance de todos, frisando verdades bíblicas".
Nesse contexto todo sentimento profundo em relação a coisas materiais ou relacionadas aos familiares, aos amigos, enfim, ao próximo, por maior que seja deve se chamar de amor e não de adoração.
A Escritura Sagrada define adoração como um ato que só é devido a Deus: "Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele darás culto" (Lc 4.7).
Grande parte dos cristãos entende que adoração a Deus são os cânticos a Ele oferecidos no templo, durante a reunião que, no decorrer dos tempos, passou a se chamar culto ou missa.
Muitos há, em contraposição, que entendem que adoração é o ato coletivo de falar com Deus, atitude chamada de oração que se pratica em um culto.
Entendem muitos que tanto uma coisa como a outra, o louvor (cânticos) como a oração [que tem vários significados, tais como: agradecimento, intercessão, adoração, petição etc.] fazem parte de uma atitude de culto a Deus, o que, via de regra, é uma celebração feita no templo, ou seja, é um ato coletivo em um determinado lugar, que o costume definiu que deve ser realizado no templo; há, também, cultos domésticos.
A mulher samaritana, dirigindo-se ao Senhor Jesus, questionou: "Nossos pais adoravam neste monte: vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar" (Jo 4.20); Ele a orientou/esclareceu:
"Mulher, podes crer-me, que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis ao Pai (...). Mas vem a hora, e já chegou, quando os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores" (Jo 4.21 e 23).
Muitos poderão, irreverentemente, dizer "a resposta desqualificou a questão", isto é, a palavra do Senhor Jesus deixou presente uma certeza de que nem em um lugar e nem no outro; ou, melhor ainda, que em quaisquer lugares se pode/deve adorar; sim, desde que "em espírito e em verdade".
Já contei que, após o culto, ao despedir os irmãos em Cristo, um pastor os cumprimentava dizendo: "bom culto"; ou seja, após o culto formal, ele fazia votos de que as pessoas tivessem um bom culto da porta do templo em diante.
Não me esqueço desse episódio, dessa saudação de despedida, até porque é exatamente assim que deve ser a nossa vida cristã: o "culto formal", no templo, deve ser uma preparação para um culto permanente, fora das portas da congregação, no dia-a-dia, em cada e em todos os momentos vividos durante um dia, durante uma semana, durante um mês, durante um ano, durante a vida toda.
Assim, creio firmemente, adorar a Deus é uma atitude permanente, 24 horas diárias de presença diante d’ Ele; devemos adorá-lo em todos os momentos, estejamos fazendo o que for: trabalhando, caminhando nas ruas, dirigindo um veículo, dentro de uma condução, na escola, em família e, principalmente, no templo; é isso, entendo, que o Senhor Jesus definiu com "adorar em espírito e em verdade".
Já me disseram que é utopia/impossível querer uma atitude de culto permanente das pessoas, mas creio que isso é possível e do desejo do nosso Deus, pois Ele não quer que tenhamos duas personalidades:
• Uma para a comunidade cristã, onde nos reunimos;
• Outra para a chamada vida secular.
Adorar somente ao nosso Deus e Pai - decisão que deve nos levar a uma atitude de mudança de vida, mudança de procedimentos, mudança de propósitos dedicando todos os momentos dos nossos dias a Deus, independente de estarmos fazendo quaisquer outras coisas; todavia, deve ser tudo tão somente para a glória d’ Ele.
Essa é uma decisão pessoal que ninguém pode tomá-la no lugar de outrem, a decisão de passar a ser parte da família cristã, sem nos abstrairmos de que devemos adorar somente a Deus (Lc 4.7) em caráter permanente, independente de locais ou de circunstâncias.
"Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus" (Jo 1.12).
"Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles" (Mt 18.20).
"Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra cousa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" (1Co 10.31).
Entretanto aprendi, no contexto bíblico, que a palavra "adoração" só é devida, só é pronunciada, só é prestada ao nosso Deus que fez os céus, a terra e tudo o que neles há.
"Habite ricamente em vós a palavra de Cristo; instrui-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos e hinos e cânticos espirituais, com gratidão, em vossos corações" (Cl 3.16).
Teodoro Laskowski - Devocionário Pão Diário, disse: "A adoração brota do íntimo do nosso ser, mas sempre se baseará na Palavra de Deus, quer citada diretamente da Bíblia, quer em palavras ao alcance de todos, frisando verdades bíblicas".
Nesse contexto todo sentimento profundo em relação a coisas materiais ou relacionadas aos familiares, aos amigos, enfim, ao próximo, por maior que seja deve se chamar de amor e não de adoração.
A Escritura Sagrada define adoração como um ato que só é devido a Deus: "Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele darás culto" (Lc 4.7).
Grande parte dos cristãos entende que adoração a Deus são os cânticos a Ele oferecidos no templo, durante a reunião que, no decorrer dos tempos, passou a se chamar culto ou missa.
Muitos há, em contraposição, que entendem que adoração é o ato coletivo de falar com Deus, atitude chamada de oração que se pratica em um culto.
Entendem muitos que tanto uma coisa como a outra, o louvor (cânticos) como a oração [que tem vários significados, tais como: agradecimento, intercessão, adoração, petição etc.] fazem parte de uma atitude de culto a Deus, o que, via de regra, é uma celebração feita no templo, ou seja, é um ato coletivo em um determinado lugar, que o costume definiu que deve ser realizado no templo; há, também, cultos domésticos.
A mulher samaritana, dirigindo-se ao Senhor Jesus, questionou: "Nossos pais adoravam neste monte: vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar" (Jo 4.20); Ele a orientou/esclareceu:
"Mulher, podes crer-me, que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis ao Pai (...). Mas vem a hora, e já chegou, quando os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores" (Jo 4.21 e 23).
Muitos poderão, irreverentemente, dizer "a resposta desqualificou a questão", isto é, a palavra do Senhor Jesus deixou presente uma certeza de que nem em um lugar e nem no outro; ou, melhor ainda, que em quaisquer lugares se pode/deve adorar; sim, desde que "em espírito e em verdade".
Já contei que, após o culto, ao despedir os irmãos em Cristo, um pastor os cumprimentava dizendo: "bom culto"; ou seja, após o culto formal, ele fazia votos de que as pessoas tivessem um bom culto da porta do templo em diante.
Não me esqueço desse episódio, dessa saudação de despedida, até porque é exatamente assim que deve ser a nossa vida cristã: o "culto formal", no templo, deve ser uma preparação para um culto permanente, fora das portas da congregação, no dia-a-dia, em cada e em todos os momentos vividos durante um dia, durante uma semana, durante um mês, durante um ano, durante a vida toda.
Assim, creio firmemente, adorar a Deus é uma atitude permanente, 24 horas diárias de presença diante d’ Ele; devemos adorá-lo em todos os momentos, estejamos fazendo o que for: trabalhando, caminhando nas ruas, dirigindo um veículo, dentro de uma condução, na escola, em família e, principalmente, no templo; é isso, entendo, que o Senhor Jesus definiu com "adorar em espírito e em verdade".
Já me disseram que é utopia/impossível querer uma atitude de culto permanente das pessoas, mas creio que isso é possível e do desejo do nosso Deus, pois Ele não quer que tenhamos duas personalidades:
• Uma para a comunidade cristã, onde nos reunimos;
• Outra para a chamada vida secular.
Adorar somente ao nosso Deus e Pai - decisão que deve nos levar a uma atitude de mudança de vida, mudança de procedimentos, mudança de propósitos dedicando todos os momentos dos nossos dias a Deus, independente de estarmos fazendo quaisquer outras coisas; todavia, deve ser tudo tão somente para a glória d’ Ele.
Essa é uma decisão pessoal que ninguém pode tomá-la no lugar de outrem, a decisão de passar a ser parte da família cristã, sem nos abstrairmos de que devemos adorar somente a Deus (Lc 4.7) em caráter permanente, independente de locais ou de circunstâncias.
"Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus" (Jo 1.12).
"Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles" (Mt 18.20).
"Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra cousa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" (1Co 10.31).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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