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Palavra do leitor

E quanto aos que são dele?

Inteligível ficou, no artigo anterior, que aquele que não tem o Espírito do Senhor Jesus não é d’Ele, afirmativa que não é minha – definição clara, todavia, da Palavra de Deus, a Bíblia.

"Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele" (Rm 8. 9).

"E quanto aos que são d’Ele?" Sim, aos que são do Senhor Jesus, o que lhes ficou recomendado? Transcrevo as palavras d’Ele:

"Ouvistes que foi dito: Olho por olho, dente por dente. Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso, mas a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra; e, ao que demandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe também a capa. Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas. Dá a quem te pede e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes" (Mt 5. 38-42).

No mesmo texto acrescentou o Senhor Jesus:

"Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem: para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos. Porque, se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os gentios também o mesmo? Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste" (Mt 5. 43-48).

Inimaginável esse ensino que nos ministrou o Senhor Jesus, sim, inimaginável nos presentes dias, dias nebulosos em que parece ter retornado a lei do Talião, a lei do olho por olho, do dente por dente, do não leve desaforo para casa, do cada um por si.

Indagar-se-ia "mas como fica o meu amor próprio?", "e o meu ego, o que faço com ele?"

Creio que o Senhor Jesus, também, tem a resposta para essas dúvidas que pairam no ar diante de tão expressivas, sérias e importantes recomendações que Ele nos deixou; Ele disse:

"Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á. Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma?" (Mt 16. 24-26).

Não sou teólogo para ministrar como se deve conciliar, hodiernamente, os desejos, os ensinamentos do Senhor Jesus para os seus seguidores, para os que o levam a sério, o obedecem; devo lembrar, no entanto, que "Ele se tornou o Autor da salvação para todos os que lhe obedecem" (Hb 5.9).

Falando sobre as ansiedades da vida, as necessidades do dia-a-dia, Ele concluiu: "Porque os gentios é que procuram todas estas cousas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas. Portanto não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal" (Mt 6. 32-34).

A lição não só é de renúncia, mas de se saber estabelecer prioridades, e a prioridade não são os bens deste mundo, que a ferrugem e a traça consomem, mas a certeza da vida eterna com Ele.
"Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração" (Mt 6. 19-21).

Concluo com a própria Palavra de Deus:

"Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará. O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará; porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos. Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado. (...) Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor" (I Co 13. 1-13).

Reitero do artigo anterior:

O fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.
São Paulo - SP
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