Palavra do leitor
- 19 de junho de 2015
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Adolescenticídio
Estamos vivendo a hora em que qualquer um inventa uma nova palavra para o nosso idioma; creio que o primeiro foi um ex-ministro de governo, homem simples, que em um diálogo proferiu a palavra “imexível”, até então inexistente nos dicionários.
Tenho exercido esse direito adquirido desde que o ministro o fez, tendo boa aceitação;
hoje o título deste texto, s.m.j., ainda não existe; já o li não me lembro onde, mas o sentido era outro [suicídio em massa de adolescentes] diferente do que estou colocando aqui: assassinato de adolescente.
Aliás, no mundo do Direito, há algumas classificações para a palavra homicídio: infanticídio [matar um bebê], parricídio [matar o próprio pai], matricídio [matar a própria mãe]; acabam de inventar femininocídio, que é o assassinato de mulher por causa de sua condição de mulher. [só faltava isso, ser morta por ser mulher!].
Estaria eu criando “Adolescenticídio” para definir crime contra adolescentes, faltando criar algum termo que identifique o homicídio contra crianças [pós-fase de bebê, essa já definida].
Leio no jornal [FSP. 14.06.2015] sobre o “Índice Nacional de Vitimização” [mais um índice, como tratado no artigo anterior “Índice de Infelicidade”], esse de crimes por faixa etária do agente passivo; assim o índice de mortes por assassinato de adultos é de 21%, enquanto o assassinato de adolescentes é de 26%!
Como um País que ameaça sempre criar uma penalidade toda vez que há um crime, praticado por menor [agente ativo], e somente quando há uma comoção nacional, depois se engaveta, como engavetado estava há 22 anos o projeto de reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos; agora parece que vai mesmo ser aprovado. Já o foi na CCJ da Câmara Federal. Reitero que sou contra.
Diante desse novo e interessante índice é preciso adotar alguma medida de impacto [não a costumeira bola de fumaça] para arrefecer a opinião pública diante dessa situação de terem os crimes contra menores, entre 16 e 17 anos, nos 12 meses anteriores à divulgação do levantamento, uma constatação de que a vitimização dos menores de idade [25%] alcançou uma percentagem superior ao da população em geral [21%].
Transcrevo: “Segundo dados do IBGE e do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, homicídios foram causas de morte entre adolescentes, 36% dos casos, índice que corresponde a 5% na população em geral”.
“Com base na Pesquisa Nacional de Vitimização, realizada pelo Datafolha em parceria com o Crisp para a Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, os resultados para jovens de 16 e 17 anos também revelam um perfil preocupante de vulnerabilidade.
O levantamento, realizado em 2012, mostrou que 21% da população adulta brasileira tinha sido vítima de algum tipo de crime nos 12 meses que antecederam a pesquisa. No estrato dos adolescentes, essa taxa vai a 25%.”
Vide: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/222558-adolescentes-sao-mais-atingidos-pela-violencia.shtml
Como adepto e defensor da vida não posso concordar que se tomem medidas drásticas contra o menor que cai no crime e se ignore que são eles mais vítimas da violência homicida do que todo o universo da população brasileira; morrem mais do que matam e as Autoridades têm que criar um mecanismo de proteção ao menor além das medidas do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, já aquém da real necessidade sócio-educativa do menor.
Uma vez votada, aprovada e sancionada essa infeliz legislação, vamos ficar somente nisso [na criminalização do menor] ou vamos dar o que lhe falta, qual seja a EDUCAÇÃO [moral, cívica, social, ética e, principalmente, cristã]?
Dizem e concordo que cada sala de aula criada, hoje, corresponderá a muitos presídios fechados, no futuro, e teremos mais crianças, adolescentes, jovens afastados, poupados do crime [ativo ou passivo] e acolhidos pela sociedade para a prática do bem comum.
A Sagrada Escritura orienta: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, mesmo depois de velha, não se desviará dele” (Pv 22 6); não podemos pensar que devemos aplicar essa norma bíblica apenas para o ensino de um credo; a educação precisa abranger todos os aspectos da formação de personalidade, de caráter das crianças.
Cabe aos pais educar seus filhos, e à Escola ensinar matérias outras voltadas para a cultura geral.
Toda essa movimentação, tomada de decisões quer seja individual ou institucional, nacional ou mundial não propiciará à sociedade a erradicação do crime e nem tampouco uma vida em paz; tenho dito e reitero que a Paz verdadeira, completa, total, a humanidade só gozará quando o Senhor Jesus voltar à Terra com os convertidos a ele para governarmos as nações a partir de Jerusalém.
“O lobo e o cordeiro pastarão juntos e o leão comerá palha com o boi” (Is 65 25a).
A humanidade, muito mais que os animais ferozes, não mais saberá o que é guerra, desentendimentos, segregações! O Senhor Jesus é e sempre será a Paz verdadeira e única.
Tenho exercido esse direito adquirido desde que o ministro o fez, tendo boa aceitação;
hoje o título deste texto, s.m.j., ainda não existe; já o li não me lembro onde, mas o sentido era outro [suicídio em massa de adolescentes] diferente do que estou colocando aqui: assassinato de adolescente.
Aliás, no mundo do Direito, há algumas classificações para a palavra homicídio: infanticídio [matar um bebê], parricídio [matar o próprio pai], matricídio [matar a própria mãe]; acabam de inventar femininocídio, que é o assassinato de mulher por causa de sua condição de mulher. [só faltava isso, ser morta por ser mulher!].
Estaria eu criando “Adolescenticídio” para definir crime contra adolescentes, faltando criar algum termo que identifique o homicídio contra crianças [pós-fase de bebê, essa já definida].
Leio no jornal [FSP. 14.06.2015] sobre o “Índice Nacional de Vitimização” [mais um índice, como tratado no artigo anterior “Índice de Infelicidade”], esse de crimes por faixa etária do agente passivo; assim o índice de mortes por assassinato de adultos é de 21%, enquanto o assassinato de adolescentes é de 26%!
Como um País que ameaça sempre criar uma penalidade toda vez que há um crime, praticado por menor [agente ativo], e somente quando há uma comoção nacional, depois se engaveta, como engavetado estava há 22 anos o projeto de reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos; agora parece que vai mesmo ser aprovado. Já o foi na CCJ da Câmara Federal. Reitero que sou contra.
Diante desse novo e interessante índice é preciso adotar alguma medida de impacto [não a costumeira bola de fumaça] para arrefecer a opinião pública diante dessa situação de terem os crimes contra menores, entre 16 e 17 anos, nos 12 meses anteriores à divulgação do levantamento, uma constatação de que a vitimização dos menores de idade [25%] alcançou uma percentagem superior ao da população em geral [21%].
Transcrevo: “Segundo dados do IBGE e do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, homicídios foram causas de morte entre adolescentes, 36% dos casos, índice que corresponde a 5% na população em geral”.
“Com base na Pesquisa Nacional de Vitimização, realizada pelo Datafolha em parceria com o Crisp para a Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, os resultados para jovens de 16 e 17 anos também revelam um perfil preocupante de vulnerabilidade.
O levantamento, realizado em 2012, mostrou que 21% da população adulta brasileira tinha sido vítima de algum tipo de crime nos 12 meses que antecederam a pesquisa. No estrato dos adolescentes, essa taxa vai a 25%.”
Vide: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/222558-adolescentes-sao-mais-atingidos-pela-violencia.shtml
Como adepto e defensor da vida não posso concordar que se tomem medidas drásticas contra o menor que cai no crime e se ignore que são eles mais vítimas da violência homicida do que todo o universo da população brasileira; morrem mais do que matam e as Autoridades têm que criar um mecanismo de proteção ao menor além das medidas do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, já aquém da real necessidade sócio-educativa do menor.
Uma vez votada, aprovada e sancionada essa infeliz legislação, vamos ficar somente nisso [na criminalização do menor] ou vamos dar o que lhe falta, qual seja a EDUCAÇÃO [moral, cívica, social, ética e, principalmente, cristã]?
Dizem e concordo que cada sala de aula criada, hoje, corresponderá a muitos presídios fechados, no futuro, e teremos mais crianças, adolescentes, jovens afastados, poupados do crime [ativo ou passivo] e acolhidos pela sociedade para a prática do bem comum.
A Sagrada Escritura orienta: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, mesmo depois de velha, não se desviará dele” (Pv 22 6); não podemos pensar que devemos aplicar essa norma bíblica apenas para o ensino de um credo; a educação precisa abranger todos os aspectos da formação de personalidade, de caráter das crianças.
Cabe aos pais educar seus filhos, e à Escola ensinar matérias outras voltadas para a cultura geral.
Toda essa movimentação, tomada de decisões quer seja individual ou institucional, nacional ou mundial não propiciará à sociedade a erradicação do crime e nem tampouco uma vida em paz; tenho dito e reitero que a Paz verdadeira, completa, total, a humanidade só gozará quando o Senhor Jesus voltar à Terra com os convertidos a ele para governarmos as nações a partir de Jerusalém.
“O lobo e o cordeiro pastarão juntos e o leão comerá palha com o boi” (Is 65 25a).
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