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Palavra do leitor

A Igreja e a pós-pandemia - parte 1

O desafio do pastoreio sem a possibilidade de congregar as ovelhas no aprisco requer muita habilidade. Habilidade que até então nenhum pastor havia demonstrado possuir, muitos sequer sabiam que a possuíam. Pastorear sem ‘congregar’ é paradoxal, pois o pastoreio em si consiste em manter as ovelhas unidas e reunidas, pois desta forma ficam dentro do campo da visão do pastor, onde ele pode vigiar todo o rebanho, identificando as que se desviam, as que se ferem, as que tropeçam, e com a mesma importância, a aproximação dos predadores.

Em se tratando dos bons pastores, é quase certo que a maioria foi pega de surpresa. Para os maus pastores não mudou muita coisa, pois estes geralmente já não conviviam com o rebanho. Não visitavam e não eram acessíveis mesmo quando estavam presentes no templo. Estes se cercam de assessores que são responsabilizados a fazer o trabalho que cabe exclusivamente a eles, os pastores. Estes maus pastores vivem de terceirizar seu ministério, criam equipes de visitações, equipes de aconselhamentos, equipes e mais equipes, não que não se possa criá-las, mas que não seja com o objetivo de se abster de suas funções. Só não terceirizam suas prebendas.

Este momento inusitado, e repito paradoxal no ministério do pastoreio, tem requerido o uso inevitável da internet, mais especificamente, das redes sociais. E graças a Deus por este recurso. As redes sociais nunca foram tão úteis para a Igreja, na verdade elas traziam uma influência muito mais negativa do que positiva para a igreja até então. No entanto, por motivo de força maior causado pela pandemia, o distanciamento social vem na contramão de tudo o que envolve o ministério do bom pastoreio. De um dia para o outro nos vimos sem a possibilidade de congregar, tivemos que cancelar todos os eventos que envolviam aglomerações de pessoas, e qual evento da Igreja não envolve aglomeração?

Festas, aniversários, congressos, conferências, seminários, simpósios, convenções, tudo, absolutamente tudo cancelado, e sem previsão de retorno. O que fazer diante de tudo isso? Não havia outra opção senão recorrer à virtualidade das redes sociais, um meio eficiente, rápido e barato. Assim surgiu o fenômeno das Lives, houve uma explosão de Lives, o que chegou até causar sobrecarga nas plataformas em algumas ocasiões. O fato é que nem a Internet estava preparada para isso, todos tiveram que se redesenhar para o momento. Uma enxurrada de lives surgiu, Lives em todos os horários, Lives simultâneas. A igreja invadiu e sobrecarregou as redes sociais através das transmissões de seus cultos ao vivo. Lives de cultos em casa até de quem tinha vergonha de se apresentar na Igreja. De repente todos estavam "Laivando". Enfim, esse foi, e é ainda o único meio de ‘congregar’ a Igreja até que tudo volte à normalidade.
Garibaldi - RS
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Site: http://odairspfilho.wordpress.com

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