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Travessia insegura no Mar Mediterrâneo mata mais de uma criança por dia
Pelo menos 200 crianças foram mortas cruzando o Mar Mediterrâneo – do Norte da África à costa italiana – desde o começo do ano. Em média, mais de uma criança por dia, de acordo com as estimativas do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).Durante a cúpula do G7, na Itália, no final de maio, o UNICEF pediu aos líderes das sete maiores potências industrializadas para adotarem seu plano de ação para proteção de crianças migrantes e refugiadas.
Os seis pontos principais do plano envolvem: (1) proteção contra a exploração e violência para crianças refugiadas desacompanhas; (2) fim da detenção de crianças que solicitam refúgio ou migração; (3) acesso a saúde e à educação; (4) manter famílias unidas da melhor maneira para proteção dos menores; (5) pressionar por ação em relação às causas dos deslocamentos em larga escala; e (6) promover medidas de combate à xenofobia, discriminação e marginalização.
Cerca de 36 mil das pessoas em trânsito resgatadas desde janeiro de 2017 foram levadas para a Sicília, sede da reunião deste ano. O primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni, que presidiu o evento, fez da migração uma prioridade nos diálogos.
“A Sicília permanece como um símbolo de esperança para crianças desenraizadas em busca de uma vida melhor, mas também é o destino final de uma jornada extremamente perigosa que tirou a vida de tantas crianças durante o percurso”, disse o vice-diretor-executivo do UNICEF, Justin Forsyth.
De 1º de janeiro a 23 de maio, mais de 45 mil refugiados e migrantes chegaram à Itália pelo mar, um aumento de 44% se comparado ao mesmo período no ano passado. Isso inclui 5.500 crianças desacompanhadas e separadas da família, número 22% maior em relação a 2016 – sendo um total de 92% das crianças chegando ao país através da rota do Mediterrâneo Central.
No ano passado, o recorde de 26 mil crianças desacompanhadas chegaram ao território italiano. Mas, se as tendências se mantiverem, esse número será facilmente ultrapassado em 2017.
“Esse não é um recorde para se orgulhar, mas uma lembrança da nossa falha coletiva em garantir segurança e bem-estar às crianças migrantes e refugiadas”, afirmou Forsyth.
Fonte: ONU/Brasil.
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