Não imite o que é mau

Bem e mal são plenamente distintos. Não há área cinzenta nesta questão

Por Ronaldo Lidório

Nossos dias são marcados por muitos movimentos e tendências que promovem o mal. Um deles, e dos mais perigosos, é a amoralidade, ou relativismo moral, que procura não distinguir o bem do mal.

Nesta esteira, cada um é estimulado a criar e seguir a sua própria verdade. Assim, tentam subjugar o bem e o mal à vontade e definição humana. Lança-se fora qualquer busca por valores absolutos e tudo passar a depender do ponto de vista de cada um. Por isto, o bem é chamado de mal e o mal de bem.

O apóstolo João, em sua terceira carta, comparando o problemático e dissimulador Diótrefes e o fiel e zeloso Demétrio, afirma: “Amado, não imites o que é mau, senão o que é bom. Aquele que pratica o bem procede de Deus; aquele que pratica o mal jamais viu a Deus” (3Jo 1:11).

Estão estabelecidas aqui verdades de suma importância.

Primeira, bem e mal são plenamente distintos. Não há área cinzenta nesta questão. Ou somos amigos do bem ou do mal. Nós, cristãos, somos chamados por Deus para amar, buscar e praticar o bem. E saber a diferença entre o bem e o mal.

Segunda, bem e mal são perceptíveis. O apóstolo nos ensina que “Aquele que pratica o bem procede de Deus; aquele que pratica o mal jamais viu a Deus”. Portanto, nossas práticas atestam a nossa fé. Se cremos e seguimos a Deus, procuramos praticar o bem. Devemos cuidar para que as nossas convicções cristãs andem de mãos dadas com nossas práticas diárias.

Terceiro, observe com cuidado quem você imita. João nos dá um claro conselho: “não imites o que é mau, senão o que é bom”.

Quem são as pessoas e ações que cativam a sua atenção? Não imite os vaidosos, furiosos, zombadores, fofoqueiros e dissimulados. Imite os mansos, humildes, amorosos, leais e fiéis, pois estes imitam a Cristo.

Imagem: Pixabay.

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Saiba mais:
» O Deus que Eu Não Entendo - Para compreender melhor algumas questões difíceis da fé cristã, Christopher J. H. Wright
» O Mal e a Justiça de Deus - Mundo injusto, Deus justo?, N. T. Wright