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20 de novembro de 2006- Visualizações: 4537
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Missionário evangélico brasileiro é assassinado em Timor Leste
(Agência Brasil) O Ministério das Relações Exteriores (MRE) comunicou ontem (19) a morte do brasileiro Edgard Gonçalves Brito, em Dili, no Timor Leste. Em nota, o ministério informa que Brito, missionário da igreja evangélica Assembléia de Deus, foi atacado por um "grupo de desconhecidos" e morreu neste domingo a caminho do hospital. Ele estava no país havia dois anos.
A embaixada do Brasil em Díli está em contato com a irmã dele, que está na cidade, para prestar a assistência necessária. Ainda de acordo com o MRE, o governo brasileiro está acompanhando "com atenção" a apuração do caso, que está a cargo da Polícia das Nações Unidas.
De acordo com informações da Agência Lusa, o representante especial adjunto do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Timor Leste, Eric Tan, classificou o crime de "incidente muito trágico".
Gonçalves foi baleado em Díli enquanto retornava de um culto religioso para casa, acompanhado da irmã, segundo afirmou o pastor Durval Barbosa à Agência Lusa. "Trata-se de uma notícia trágica, a morte de uma pessoa querida que veio para este país para ajudar a trazer a paz para este povo. (Ele) foi vítima de pessoas que têm muito ódio dentro de si", lamentou Barbosa.
O pastor acrescentou que a vítima tentou explicar que não era timorense. “Mas eles não quiseram ouvir e atacaram-no. Faleceu pouco depois", acrescentou o pastor Barbosa.
O brasileiro Josué Vieira Santos, que mora naquele país, disse à Agência Lusa que a morte de Edgar Gonçalves pegou de surpresa a comunidade brasileira no Timor, sobretudo por ocorrer dias depois das diversas iniciativas em prol da paz. "Depois de todas as passeatas pela paz, estávamos com a esperança de que a situação já estivesse resolvida no que diz respeito à segurança pública", afirmou Santos.
Segundo a Agência Lusa, Gonçalves foi assassinado após um grupo de jovens ter bloqueado o carro em que o missionário brasileiro se encontrava junto com sua irmã, na região entre os bairros de Akadiro Hun e Bidau, onde se situa o Hospital Nacional Guido Valadares.
Depois de ter sido ferido, Gonçalves ainda conseguiu conduzir o veículo até uma casa em que residem outros brasileiros, que tentaram levá-lo ao Hospital Nacional. No entanto, devido a barreiras de pneus feitas por grupos de jovens, eles não conseguiram levar o missionário ao hospital. Gonçalves morreu antes de dar entrada na Clínica do Bairro Pite, de acordo com informações da Agência Lusa.
Desde o início do ano, o Timor Leste vem enfrentando distúrbios, devido à ação de grupos armados contrários ao governo. O Timor Leste, pequena ilha entre o Sudeste Asiático e a Melanésia, ficou independente da Indonésia em 1999, após plebiscito organizado pelas Nações Unidas. Devido à colonização portuguesa até 1975, anterior ao domínio indonésio, parte da população fala português, e o país é considerado parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
A embaixada do Brasil em Díli está em contato com a irmã dele, que está na cidade, para prestar a assistência necessária. Ainda de acordo com o MRE, o governo brasileiro está acompanhando "com atenção" a apuração do caso, que está a cargo da Polícia das Nações Unidas.
De acordo com informações da Agência Lusa, o representante especial adjunto do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Timor Leste, Eric Tan, classificou o crime de "incidente muito trágico".
Gonçalves foi baleado em Díli enquanto retornava de um culto religioso para casa, acompanhado da irmã, segundo afirmou o pastor Durval Barbosa à Agência Lusa. "Trata-se de uma notícia trágica, a morte de uma pessoa querida que veio para este país para ajudar a trazer a paz para este povo. (Ele) foi vítima de pessoas que têm muito ódio dentro de si", lamentou Barbosa.
O pastor acrescentou que a vítima tentou explicar que não era timorense. “Mas eles não quiseram ouvir e atacaram-no. Faleceu pouco depois", acrescentou o pastor Barbosa.
O brasileiro Josué Vieira Santos, que mora naquele país, disse à Agência Lusa que a morte de Edgar Gonçalves pegou de surpresa a comunidade brasileira no Timor, sobretudo por ocorrer dias depois das diversas iniciativas em prol da paz. "Depois de todas as passeatas pela paz, estávamos com a esperança de que a situação já estivesse resolvida no que diz respeito à segurança pública", afirmou Santos.
Segundo a Agência Lusa, Gonçalves foi assassinado após um grupo de jovens ter bloqueado o carro em que o missionário brasileiro se encontrava junto com sua irmã, na região entre os bairros de Akadiro Hun e Bidau, onde se situa o Hospital Nacional Guido Valadares.
Depois de ter sido ferido, Gonçalves ainda conseguiu conduzir o veículo até uma casa em que residem outros brasileiros, que tentaram levá-lo ao Hospital Nacional. No entanto, devido a barreiras de pneus feitas por grupos de jovens, eles não conseguiram levar o missionário ao hospital. Gonçalves morreu antes de dar entrada na Clínica do Bairro Pite, de acordo com informações da Agência Lusa.
Desde o início do ano, o Timor Leste vem enfrentando distúrbios, devido à ação de grupos armados contrários ao governo. O Timor Leste, pequena ilha entre o Sudeste Asiático e a Melanésia, ficou independente da Indonésia em 1999, após plebiscito organizado pelas Nações Unidas. Devido à colonização portuguesa até 1975, anterior ao domínio indonésio, parte da população fala português, e o país é considerado parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
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