Jovens da Verdade realiza retiro para mentoria de pastores, em novembro

Conversamos com Jasiel Botelho, um dos idealizadores do PAM, para saber mais detalhes do projeto. Confira o bate-papo.

 

 

Jasiel – Quando eu e Ivone entramos como missionários da Sepal, Josué Campanhã, que era diretor, pediu para a gente ter um ministério com pastores. A gente tinha um ministério com líderes, com casais no Jovens da Verdade (JV), depois com a Sepal, aí ele pediu para a gente criar algo focado em líderes e pastores. Eu soube de dois trabalhos com os pastores, que era o projeto Timóteo e o Semente de Mostarda, do qual meus filhos participavam.  Aí eu pedi para conhecer e reproduzir a ideia. Há treze anos, para começar, eu convidei o Ariovaldo Ramos e o Ed René Kivitz, depois o Ed não pôde e eu convidei o Ziel Machado. Então, nós três começamos o Projeto Amigos de Ministério (PAM) e eu convidei pastores do Brasil todo de várias denominações. E começamos a fazer aqui na FLAM, com uns vintes pastores, depois foi crescendo o número, passando para cinquenta, sessenta e foi crescendo. Então resolvemos fazer no Acampamento Jovens da Verdade para receber mais gente. Temos feito dois eventos anuais (retiros espirituais), com duração de três dias, a cada semestre. Durante a pandemia, não realizamos os encontros e estamos retornando ao final de novembro.

 

 

Jasiel – A expectativa é fazermos um balanço desse um ano e meio de pastorado. Vamos compartilhar, analisar, orar junto e pensar um projeto para o pós-pandemia. As feridas e as dificuldades que ficaram desse tempo de pandemia, a gente vai procurar curar, não por sugestões de tecnologia ou previsões, mas pela Palavra. Queremos encontrar na Bíblia o que ela nos fala sobre momentos pós-sofrimento e entender se esse avanço da tecnologia que aconteceu é doença ou benção.

 

 

Jasiel – A gente trabalha com amigos. O programa de discipulado tradicional, coloca um peso e um fardo em quem está sendo discipulado, com exigências, obrigações e regras. O outro tipo é a mentoria, quando um mais velho dá conselhos e orienta os mais novos. No PAM, a gente entendeu que a cultura brasileira é uma cultura de amizade. Geralmente, os pastores estão muito sós. Embora sejam rodeados de líderes, presbíteros, diáconos e irmãos, o pastor está sozinho. Mesmo tendo esposa e filhos, os pastores não têm com quem compartilhar suas dificuldades, lutas, tentações e até seus pecados. Então, a proposta do PAM é desenvolver amizade. Nos encontros, passamos três dias juntos, a gente ora, canta, conversa, descansa, pratica esportes e estuda a palavra de Deus. A proposta é que após o retiro, continue um grupo de quatro ou cinco pastores, com encontros de amizade intencionais semanais. Para essa edição, já temos trinta pastores inscritos.