Palavra do leitor
- 12 de maio de 2019
- Visualizações: 665
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
Uma oportunidade
Há uma urgência na mensagem do evangelho da qual alguns cristãos se esquecem, ou pior, omitem. Falarei dela um pouco mais adiante... Esta mensagem trata-se de um chamado ao arrependimento e aponta para a chegada de um reino: o governo do próprio Deus sobre nós nos convidando a experimentar a sua justiça. E entende-se por justiça aqui o ter uma posição diante deste Deus sem sentimento de culpa ou complexo de inferioridade como se o pecado não houvesse existido. Como está escrito: "aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós para que nele fôssemos feitos JUSTIÇA de Deus."
Um reino firmado na misericórdia daquele que a seu próprio filho entregou.
Um filho que a si mesmo se esvaziou e que, provando humildade, amor e obediência, sofreu a morte pelos nossos pecados para que pudéssemos viver aquilo que, pela sua vida perfeita e irrepreensível, conquistou.
Agora o detalhe:
Jesus disse aos seus discípulos que não havia vindo ao mundo para condená-lo, mas para que fosse salvo por ele. Mas deixe-me discorrer sobre o desígnio completo a que ele atendeu...
Em um dado momento em que foi a uma sinagoga, ele abriu as escrituras no texto de Isaías e leu:
"O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos,
e para apregoar o ano aceitável do Senhor."
E disse por final: "Hoje se cumpriu esta escritura aos vossos ouvidos."
Mas este mesmo texto de Isaías, além de dizer que o Espírito do Senhor o ungiu para "apregoar o ano aceitável do Senhor", prossegue dizendo: "e o dia da vingança do nosso Deus."
Quando o Senhor terminou, naquele ponto, a sua leitura e disse que ali havia se cumprido a escritura, não prosseguindo com o restante do texto, ele o fez porque compreendia o propósito para o qual havia sido primeiramente enviado: o ano aceitável é este a que somos convidados. Trata-se da sua graça a nos libertar dos nossos pecados e a nos salvar da nossa condenação. E principalmente: a nos tornar capazes de frutificar frutos dignos de arrependimento para o nosso Deus.
Mas o texto de Isaías prossegue dizendo que ele também foi ungido para apregoar o dia da vingança do nosso Deus e, quanto a isso, eu tenho a dizer sobre uma oportunidade:
"pois que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões; e nos encarregou da palavra da reconciliação.
De sorte que somos embaixadores por Cristo, como se Deus por nós vos exortasse. Rogamo-vos, pois, por Cristo que vos reconcilieis com Deus."
Ele nos chama a uma vida eterna com Deus num reino firmado em misericórdia, justiça, igualdade, bondade e fidelidade.
Ele disse em sua oração no Getsêmani: "E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste."
Um evangelho que não fale do propósito da cruz, que não aponte a real necessidade do homem em se reconciliar com Deus confrontando-o a reconhecer sua natureza e chamando-o a se arrepender, e que se omite em dizer as consequências decorrentes da sua rejeição, a saber, a permanente inimizade contra Deus e a condenação eterna, não tem nada em comum com a palavra de Jesus.
Um reino firmado na misericórdia daquele que a seu próprio filho entregou.
Um filho que a si mesmo se esvaziou e que, provando humildade, amor e obediência, sofreu a morte pelos nossos pecados para que pudéssemos viver aquilo que, pela sua vida perfeita e irrepreensível, conquistou.
Agora o detalhe:
Jesus disse aos seus discípulos que não havia vindo ao mundo para condená-lo, mas para que fosse salvo por ele. Mas deixe-me discorrer sobre o desígnio completo a que ele atendeu...
Em um dado momento em que foi a uma sinagoga, ele abriu as escrituras no texto de Isaías e leu:
"O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos,
e para apregoar o ano aceitável do Senhor."
E disse por final: "Hoje se cumpriu esta escritura aos vossos ouvidos."
Mas este mesmo texto de Isaías, além de dizer que o Espírito do Senhor o ungiu para "apregoar o ano aceitável do Senhor", prossegue dizendo: "e o dia da vingança do nosso Deus."
Quando o Senhor terminou, naquele ponto, a sua leitura e disse que ali havia se cumprido a escritura, não prosseguindo com o restante do texto, ele o fez porque compreendia o propósito para o qual havia sido primeiramente enviado: o ano aceitável é este a que somos convidados. Trata-se da sua graça a nos libertar dos nossos pecados e a nos salvar da nossa condenação. E principalmente: a nos tornar capazes de frutificar frutos dignos de arrependimento para o nosso Deus.
Mas o texto de Isaías prossegue dizendo que ele também foi ungido para apregoar o dia da vingança do nosso Deus e, quanto a isso, eu tenho a dizer sobre uma oportunidade:
"pois que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões; e nos encarregou da palavra da reconciliação.
De sorte que somos embaixadores por Cristo, como se Deus por nós vos exortasse. Rogamo-vos, pois, por Cristo que vos reconcilieis com Deus."
Ele nos chama a uma vida eterna com Deus num reino firmado em misericórdia, justiça, igualdade, bondade e fidelidade.
Ele disse em sua oração no Getsêmani: "E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste."
Um evangelho que não fale do propósito da cruz, que não aponte a real necessidade do homem em se reconciliar com Deus confrontando-o a reconhecer sua natureza e chamando-o a se arrepender, e que se omite em dizer as consequências decorrentes da sua rejeição, a saber, a permanente inimizade contra Deus e a condenação eterna, não tem nada em comum com a palavra de Jesus.
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 12 de maio de 2019
- Visualizações: 665
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados
- Somos santos ou não?
- Você nunca perderá sua Salvação #02
- Esse tal não é dele!
- A alegria vem sempre pela manhã?
- Seja discípulo de quem veio trazer a espada, e não a pz!
- Você nunca perderá sua Salvação #03
- Toda casa dividida não prosperá
- E quanto aos que são dele?
- Quem alimento mais?
- Porque Deus é amor