Apoie com um cafezinho
Olá visitante!
Cadastre-se

Esqueci minha senha

  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.
Seja bem-vindo Visitante!
  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.

Palavra do leitor

Uma oportunidade

Há uma urgência na mensagem do evangelho da qual alguns cristãos se esquecem, ou pior, omitem. Falarei dela um pouco mais adiante... Esta mensagem trata-se de um chamado ao arrependimento e aponta para a chegada de um reino: o governo do próprio Deus sobre nós nos convidando a experimentar a sua justiça. E entende-se por justiça aqui o ter uma posição diante deste Deus sem sentimento de culpa ou complexo de inferioridade como se o pecado não houvesse existido. Como está escrito: "aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós para que nele fôssemos feitos JUSTIÇA de Deus."
Um reino firmado na misericórdia daquele que a seu próprio filho entregou.
Um filho que a si mesmo se esvaziou e que, provando humildade, amor e obediência, sofreu a morte pelos nossos pecados para que pudéssemos viver aquilo que, pela sua vida perfeita e irrepreensível, conquistou.

Agora o detalhe:
Jesus disse aos seus discípulos que não havia vindo ao mundo para condená-lo, mas para que fosse salvo por ele. Mas deixe-me discorrer sobre o desígnio completo a que ele atendeu...
Em um dado momento em que foi a uma sinagoga, ele abriu as escrituras no texto de Isaías e leu:
"O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos,
e para apregoar o ano aceitável do Senhor."
E disse por final: "Hoje se cumpriu esta escritura aos vossos ouvidos."
Mas este mesmo texto de Isaías, além de dizer que o Espírito do Senhor o ungiu para "apregoar o ano aceitável do Senhor", prossegue dizendo: "e o dia da vingança do nosso Deus."
Quando o Senhor terminou, naquele ponto, a sua leitura e disse que ali havia se cumprido a escritura, não prosseguindo com o restante do texto, ele o fez porque compreendia o propósito para o qual havia sido primeiramente enviado: o ano aceitável é este a que somos convidados. Trata-se da sua graça a nos libertar dos nossos pecados e a nos salvar da nossa condenação. E principalmente: a nos tornar capazes de frutificar frutos dignos de arrependimento para o nosso Deus.

Mas o texto de Isaías prossegue dizendo que ele também foi ungido para apregoar o dia da vingança do nosso Deus e, quanto a isso, eu tenho a dizer sobre uma oportunidade:
"pois que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões; e nos encarregou da palavra da reconciliação.
De sorte que somos embaixadores por Cristo, como se Deus por nós vos exortasse. Rogamo-vos, pois, por Cristo que vos reconcilieis com Deus."
Ele nos chama a uma vida eterna com Deus num reino firmado em misericórdia, justiça, igualdade, bondade e fidelidade.
Ele disse em sua oração no Getsêmani: "E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste."
Um evangelho que não fale do propósito da cruz, que não aponte a real necessidade do homem em se reconciliar com Deus confrontando-o a reconhecer sua natureza e chamando-o a se arrepender, e que se omite em dizer as consequências decorrentes da sua rejeição, a saber, a permanente inimizade contra Deus e a condenação eterna, não tem nada em comum com a palavra de Jesus.
Belo Horizonte - MG
Textos publicados: 5 [ver]
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.

Ultimato quer falar com você.

A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Opinião do leitor

Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta

Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.