Palavra do leitor
14 de agosto de 2025- Visualizações: 833
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Uma confissão sem vergonha
Falar bem de quem é merecedor de elogios costuma ser tarefa fácil. Se a associação é com alguém que pode ser elogiado, louvado e honrado, torna-se ainda mais simples. O contrário também pode ser dito: ninguém deseja ser associado ou até mesmo elogiar ou ser elogiado por quem não tem boa fama.
Em várias passagens dos evangelhos vemos Jesus repreender os espíritos malignos que lhe elogiavam ou confessavam que Ele era o "Santo de Deus" (Mc 1.21-28; Lc 4.33-35). Jesus não deseja ter sua imagem associada ao mal. A confissão que os demônios fazem profana a santidade de Sua missão, pois não é fruto de fé ou arrependimento, mas de oposição disfarçada.
Uma confissão indevida é um problema que vamos encontrar novamente no último livro da Bíblia, o Apocalipse. A igreja de Sardes é identificada como uma igreja que tem "nome de viva, mas está morta" (Ap 3.1). Isso indica sua falta de proclamação, de testemunho fiel e sua transigência com o mundo. Era uma igreja que não incomodava, ou não queria incomodar, com uma confissão pública sobre seu Senhor.
Isso fica evidente nas promessas que Cristo faz a essa igreja: vesti-los de vestiduras brancas, não apagar seu nome do livro da vida e confessar seu nome diante do Pai (Ap 3.5; Mt 10.32-33). A igreja transigente com o mundo precisava ter sua dignidade espiritual restaurada, ser purificada, vivificada, ter seu nome confirmado no livro da vida e romper com o temor dos homens (Pv 29.25), confiando na certeza de que Jesus confessa seu nome diante de Deus Pai.
É justamente nessa promessa — de que Cristo confessará o nome — que percebemos o abismo entre a misericórdia de nosso Salvador e a perversidade de nossa conduta. A igreja de Sardes, por se identificar de tal maneira com o mundo, não conseguia mais confessar o Nome de seu Senhor. Era uma igreja que se envergonhava de declarar o Nome que está acima de todo nome (Fp 2.9-11).
Se é fácil para nós nos associarmos e confessarmos aquilo que é honrado, louvável e bom (Fp 4.8), deveria ser assim para aquela igreja confessar o Nome de Jesus diante de um mundo perverso, mal e corrompido (1Jo 5.19). Mas ela não o fazia.
Cristo, por outro lado, em toda Sua bondade, santidade, glória e honra, é quem confessa o nome dos indignos e mortos da igreja de Sardes diante de Seu Pai. E essa não é uma confissão qualquer: não é envergonhada, tímida ou recatada. O autor da Carta aos Hebreus nos diz que Cristo faz Sua confissão sem se envergonhar: "Ele não se envergonha de lhes chamar irmãos" (Hb 2.11). Jesus se associa de tal maneira ao Seu povo, que, em Sua confissão diante do Pai, pode chamá-los de irmãos.
Não devemos nos sentir distantes da igreja de Sardes. Seu pecado é também nosso pecado: o pecado da não confissão, da não proclamação do Nome de Jesus diante do mundo (Mc 8.38). O pecado de uma confissão envergonhada, silenciosa, reservada. O pecado de transigir com o mundo a tal ponto de não querermos incomodá-lo com o Nome daquele que é Senhor (At 4.18-20).
Devemos ter uma confissão sem vergonha, pois somos chamados a confessar o Nome daquele que confessa o nosso nome diante de Deus (Ap 3.5; Mt 10.32).
Em várias passagens dos evangelhos vemos Jesus repreender os espíritos malignos que lhe elogiavam ou confessavam que Ele era o "Santo de Deus" (Mc 1.21-28; Lc 4.33-35). Jesus não deseja ter sua imagem associada ao mal. A confissão que os demônios fazem profana a santidade de Sua missão, pois não é fruto de fé ou arrependimento, mas de oposição disfarçada.
Uma confissão indevida é um problema que vamos encontrar novamente no último livro da Bíblia, o Apocalipse. A igreja de Sardes é identificada como uma igreja que tem "nome de viva, mas está morta" (Ap 3.1). Isso indica sua falta de proclamação, de testemunho fiel e sua transigência com o mundo. Era uma igreja que não incomodava, ou não queria incomodar, com uma confissão pública sobre seu Senhor.
Isso fica evidente nas promessas que Cristo faz a essa igreja: vesti-los de vestiduras brancas, não apagar seu nome do livro da vida e confessar seu nome diante do Pai (Ap 3.5; Mt 10.32-33). A igreja transigente com o mundo precisava ter sua dignidade espiritual restaurada, ser purificada, vivificada, ter seu nome confirmado no livro da vida e romper com o temor dos homens (Pv 29.25), confiando na certeza de que Jesus confessa seu nome diante de Deus Pai.
É justamente nessa promessa — de que Cristo confessará o nome — que percebemos o abismo entre a misericórdia de nosso Salvador e a perversidade de nossa conduta. A igreja de Sardes, por se identificar de tal maneira com o mundo, não conseguia mais confessar o Nome de seu Senhor. Era uma igreja que se envergonhava de declarar o Nome que está acima de todo nome (Fp 2.9-11).
Se é fácil para nós nos associarmos e confessarmos aquilo que é honrado, louvável e bom (Fp 4.8), deveria ser assim para aquela igreja confessar o Nome de Jesus diante de um mundo perverso, mal e corrompido (1Jo 5.19). Mas ela não o fazia.
Cristo, por outro lado, em toda Sua bondade, santidade, glória e honra, é quem confessa o nome dos indignos e mortos da igreja de Sardes diante de Seu Pai. E essa não é uma confissão qualquer: não é envergonhada, tímida ou recatada. O autor da Carta aos Hebreus nos diz que Cristo faz Sua confissão sem se envergonhar: "Ele não se envergonha de lhes chamar irmãos" (Hb 2.11). Jesus se associa de tal maneira ao Seu povo, que, em Sua confissão diante do Pai, pode chamá-los de irmãos.
Não devemos nos sentir distantes da igreja de Sardes. Seu pecado é também nosso pecado: o pecado da não confissão, da não proclamação do Nome de Jesus diante do mundo (Mc 8.38). O pecado de uma confissão envergonhada, silenciosa, reservada. O pecado de transigir com o mundo a tal ponto de não querermos incomodá-lo com o Nome daquele que é Senhor (At 4.18-20).
Devemos ter uma confissão sem vergonha, pois somos chamados a confessar o Nome daquele que confessa o nosso nome diante de Deus (Ap 3.5; Mt 10.32).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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