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Palavra do leitor

Um réu de quem tu te afeiçoas!

O réu adentra a sala fria e vexatória. O júri já está pronto. A decisão já fora tomada. Os advogados já usaram todas as suas argumentações, a favor e contra. O martelo será batido pondo um final a tudo. O juiz tem pressa.

Um ar de morte paira no ar. A morte da liberdade. A cela, gelada, aguarda pelo condenado que ali deve ficar por uma longa temporada. É o preço dos delitos cometidos. A dívida teria que ser paga.

Todos parecem apenas assistir, atônitos, àquela derradeira cena. Faz-se um silêncio sepulcral. A expectativa pode ser sentida em cada olhar, em cada respirar. E como que numa arena romana, todos aguardam as feras devorarem o moribundo e infeliz devedor.

Mas, esperem! Um outro advogado surge, de repente, magnífico, adornado em roupas brancas como a neve. Seu olhar profundo parece sondar não apenas o coração do réu cabisbaixo, mas o de todos os presentes e a cada um.

Uma voz suave, certeira, sublime é ouvida nos quatro cantos: "quem não tiver cometido nenhum crime ao longo de sua vida que atire a primeira pedra". E todos se lembraram da história contada, há muito tempo, quando um certo mestre galileu escrevia na areia quando confrontado por "vários julgadores em um outro famoso tribunal".

O tal advogado caminha até o magistrado, coberto por sua "impecável" toga, outrora resoluto e certo da decisão já tomada pela corte, suprema. A cada passo, Aquele se agiganta, e este se apequena. O semblante do novo defensor ofusca a todos. Parece que o próprio Sol adentrara o recinto, iluminando-o, derrotando toda sombra e cheiro de trevas.

De repente, um olhar amoroso, único, penetrante alcança a face do réu, já entregue à derrota total. E este sente, no olhar daquele intruso, um perdão como que esmagando sua culpa e livrando-o do castigo eterno. Sem palavras audíveis, a liberdade lhe é anunciada: "Tetelestai!"

O réu indigno, agora livre, se dirige ao seu santo advogado, agora seu Senhor e Salvador e canta, do mais íntimo do seu coração agraciado, esta bela canção:

"Amor que tudo me perdoas!
Amor que até mesmo abençoas.
Um réu de quem Tu Te afeiçoas!
Vencido, ó Salvador, por Ti
Teu grande amor senti!"

Tony Oliveira - Autor do livro "Pingos da Graça".
Para outros textos do autor, acesse: https://pingosdagraca.wordpress.com/
BrasÍlia - DF
Textos publicados: 71 [ver]
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