Apoie com um cafezinho
Olá visitante!
Cadastre-se

Esqueci minha senha

  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.
Seja bem-vindo Visitante!
  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.

Palavra do leitor

Sem máscaras ou maquiagens

Desisti de tentar ser santo pelos meus próprios esforços. Os fariseus foram precursores nessa tentativa e se deram muito mal. Jesus os chamou de raça de víboras, de hipócritas e de filhos do diabo. A aparência exterior seguia todos os ditames da religiosidade vigente, todavia escondendo um interior totalmente maculado pelo pecado e pelas mais vis concupiscências. 

Tenho aprendido que religião sem conversão do coração é um artifício semelhante ao da maquiagem, que apenas esconde as imperfeições diante dos holofotes da mídia. E como gostava de me apresentar elogiável diante das pessoas! A única diferença é que a maquiagem da religiosidade é mais resistente que a maquiagem das melhores indústrias cosméticas. Diferente da maquiagem do embelezamento, que precisa ser renovada a cada dia, a maquiagem da religião sofre um processo de aderência à pele que transforma-se numa verdadeira máscara, que, com o tempo, torna-se difícil de ser removida (e só o sangue de Jesus é o adstringente apropriado para retirá-la). É nesse ponto que reside a minha maior preocupação. Durante um bom tempo da minha vida cristã dei tanta importância ao exterior, em todas as suas excentridades religiosas, que esqueci de olhar para o que se passava no meu coração. A partir de alguns acontecimentos prá lá de desagradáveis, e achava que estava imune de vivenciá-los por ser seguidor do Mestre, vi o meu barco quase ir à pique – o que por pouco não aconteceu porque o Senhor estava na prôa. 

Ao abrir-me à influência da Palavra, especialmente das Cartas Paulinas, em destaque para a endereçada aos Romanos, tenho passado por um processo cirúrgico de grande dissecação coronariana. O que tenho enxergado não é nada que possa me fazer gloriar (aliás, faço minhas as palavras de Paulo: “Miserável homem que sou”). A Palavra tem me despido de toda auto-justificação. Nesse processo de desvendamento da minha nudez não tenho direito a qualquer cachê. Vejo-me indigno de qualquer benesse divina. Se as recebo, não atribuo aos méritos pessoais. É só pela graça. Digo, nada sou sem essa graça. Sem a graça que provém dele, a vida é uma des-graça. A minha nudez quero cobri-la com as vestes da justiça que provém dele! Minhas folhas de figueira (aquelas que Adão e Eva usaram para cobrir a sua nudez!) joguei todas fora. 

A salvação é só pela fé para que a glória seja só de Jesus. Como morri com Cristo na cruz, quem vive em mim é ele, e não mais eu. Então, o bem que realizo é efetuado por ele. Por esta razão não deve haver qualquer sentimento de orgulho de minha parte pelo que sou em Cristo Jesus. Não devo esquecer que foi o orgulho que levou Lúcifer à queda. Um dia estive completamente caído como o primeiro Adão. Quem me colocou de pé foi Jesus, o segundo Adão. Ele é minha muleta. E ainda que eu caia muitas outras vezes, ele me tomará pelas suas mãos e me colocará em pé novamente (essa é a sua promessa para todo aquele que nele crê).

Por isso que a glória é só dele! Importa que ele cresça e eu diminua!
Recife - PE
Textos publicados: 392 [ver]

Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.

Ultimato quer falar com você.

A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Opinião do leitor

Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta

Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.