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Palavra do leitor

Pés no chão em meio a tribulação

Todo homem deste mundo precisa ter paz para viver. Ninguém consegue viver se não tiver paz consigo mesmo e com o próximo. É este estado de espírito que a humanidade tem sede, e carece dela, e sem ela vive em guerra.

Na passagem do ano de 2010 para 2011 o desejo de paz foi unânime entre as pessoas. Falou-se em paz no lar, paz na escola, paz no trabalho, paz no trânsito, paz no governo, paz universal, enfim, tudo o que cerca o homem e seus afazeres, e tudo aquilo que talvez esteja em mente, e que precisa ter paz.

O que é essa paz que muitos almejam, e que não só apenas almejam, mas querem que outros também a tenham e participem dela? Será que ela é mesmo aquilo que muitos pensam, ou seja, é ter grana no bolso, é ter um carro novo, uma casa nova, um cargo que o mantém seguro e bem sucedido, é ter uma saúde estável; enfim, tudo aquilo que apresenta estar bem, e ser do bom e do melhor aos olhos humanos, como também tudo aquilo que é ofertado pela a teologia da prosperidade. É nesse aspecto de senso comum que o ser humano se enche de sua glória, é o sentir satisfeito pelo "poder" de suas realizações e obras, é um gozo insatisfatório iníquo e maquiavélico do pecado.

Mas não é este significado que o universo cristão diz sobre o estado de paz, pois é um paradoxo daquilo que se pensa, e quando eu falo dela, digo ao contrário do que escrevi no parágrafo anterior; porque ela é uma paz intrínseca, uma paz espiritual, uma paz de espírito interior.

Talvez você esteja vivendo um calvário na sua casa, no seu trabalho, no seu bairro, na sua escola, na sua igreja e pode até ser contigo mesmo. Quero dizer que não é preciso você estudar uma cartilha de recomendações de sobrevivência ou ler um livro de auto-ajuda, como também não preciso passar por uma campanha de libertação de exorcismo algum, para dizer que há demônios. É necessário que entenda que caminho está trilhando, ou seja, é um caminho de muita luta e sofrimento. Se não fosse assim o mestre não teria dito: “Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me” (Mc 8.34). Ora, carregar uma cruz não é tão simples assim como muitos pensam, mesmo que o sentido seja figurado, a exegese aqui é carregar uma montanha de problemas, é sofrer dores, é passar por necessidades às vezes, é sentir só, e até mesmo sem saída; porém, tudo isto faz parte da vida cristã, isso sim é ser discípulo de Cristo, isso sim é ser cristão.

Pode uma pessoa perder tudo e ainda ter paz? Sim, pode. Isto é o que eu pude assistir através da cobertura televisiva sobre a calamidade de desabamentos e inundações, durante o mês passado, em várias regiões. Vi pessoas que perderam tudo e ainda puderam ajudar outras. Caro leitor, isso só é possível se essa pessoa tiver em paz.

Lembremos dos evangelhos que narram à paz de Jesus Cristo em meio a tantas perseguições religiosas e políticas, pois desde o nascimento de Cristo até a sua crucificação, são somente tribulações e conflitos espirituais.

A paz que devemos buscar é semelhante a uma ilustração pregada em muitos púlpitos: “Ela é semelhante a uma pomba com seus filhotinhos em cima de um galho de árvore em meio a uma tremenda tempestade. Ainda que agitada por ventos impetuosos, com raios e trovões e abundante chuva, ela consegue manter-se em paz em seu ninho”.

Pense nisto, e saiba que a verdadeira paz depende muito de você!
Sorocaba - SP
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