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Palavra do leitor

O cronista, a água e as virgens!

Conta o cronista [FSP 30.07.15 pg. A2] que, mediante a crise hídrica que se abateu sobre São Paulo, levou muito a sério as medidas de economia de água, indo um pouco além das recomendações governamentais.

Instalou outra caixa d’água, de 350 litros, para recolher água para reuso: a água limpa do chuveiro, anterior ao banho, recolhida em um vasilhame para uso doméstico na cozinha; a água suja do banho para utilização em descarga, limpeza do chão; e a água com sabão da máquina de lavar para uso na lavagem do quintal, etc. cada qual em seu respectivo recipiente.

Com essas atitudes, além de manter as torneiras fechadas enquanto ensaboa as mãos, a louça na cozinha, o barbear, e o chuveiro não aberto durante o ensaboar o corpo, a queda da conta de água e esgoto foi muito relevante: o consumo de jul/14 foi de 18 m3, e o de jul/15 foi de 4 m3; a média do período 10m3.

Com isso a Empresa de Saneamento Básico do Estado de SP enviou um técnico para trocar o hidrômetro, ficando claro na notificação que o equipamento usado passará por uma análise [perícia para comprovar “fraude”]. No dia seguinte, o jornal publicou carta da empresa dizendo ser praxe a troca de 3 em 3 anos. (Resido em SP há 42 anos e só passei por uma troca).

O zelo para uma adequada PROVISÃO, que satisfaz a sua real necessidade de uso do precioso líquido, já o premiou com uma forte economia financeira, com o bônus, criado por Lei; no momento em que a perícia comprovar a inexistência de fraude, por certo, dará a ele um novo e mais valioso crédito além de tê-lo parabenizado no dia seguinte no jornal.

Essa história me remete à uma parábola contada pelo Senhor Jesus, a “Parábola das dez virgens”; foram elas convidadas [por certo como “damas de honra”] para as Bodas do Cordeiro, o Senhor Jesus com a sua noiva, a Igreja [pessoas convertidas a Ele, enquanto vivas].

Cinco delas, prudentes, enquanto aguardavam o momento da cerimônia, mantiveram as suas lâmpadas PROVISIONADAS com todo o óleo necessário para a festa noturna e para a caminhada em direção ao local da festividade.

Cinco outras, néscias, não se preveniram em ter a PROVISÃO adequada de óleo para o perfeito funcionamento de suas lâmpadas. “E tardando o noivo, foram todas tomadas de sono e adormeceram. Mas, à meia-noite, ouviu-se um grito: Eis o noivo! Saí ao seu encontro!” (Mt 25 5-6).

Em seguida, se levantaram todas as dez e prepararam as suas lâmpadas, “E as néscias disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão se apagando” (v. 8).

Todavia, se as prudentes cedessem parte do seu combustível ficariam, também, sem o suficiente para a manutenção de suas próprias botijas. Isso faz lembrar a estória da cigarra e das formiga, que nos contaram na infância.

Então, as prudentes impossibilitadas de cessão da parte do seu azeite responderam: “Não, para que não nos falte a nós e a vós outras! Ide, antes, aos que vendem e comprai-o” (v. 9).

As néscias foram, então, à cidade para a aquisição do óleo necessário; o noivo acabou de entrar com as que estavam com a PROVISÃO completa; e a porta foi fechada.
“Mais tarde, chegaram as virgens néscias, clamando: Senhor, senhor, abre-nos a porta! Mas ele respondeu: Em verdade vos digo que não vos conheço” (vs. 11-12). Contada a parábola, o Senhor Jesus alertou aos seus seguidores: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora” (v. 13).

Essa é uma realidade presente, todos nós fomos convidados para seguirmos o Senhor Jesus, e devemos sempre estar vigilantes, prontos para o dia e a hora em que seremos chamados para a vida eterna, quer seja pelo nosso falecimento, ou no dia do arrebatamento dos convertidos ao Senhor Jesus, conforme Ele nos prometeu:

“Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, VOLTAREI E VOS RECEBEREI PARA MIM MESMO, para que, onde eu estou, estejais vós também” (Jo 14 2-3).

Pouco tempo antes do Senhor Jesus ilustrar, com essa parábola, o que vinha dizendo sobre o “Reino dos Céus”, Ele, na parábola anterior, a do “Bom servo e do mau” (Mt 24 45-51) disse: “Bem-aventurado aquele servo a quem o Senhor, quando vier, ACHAR FAZENDO ASSIM” (v. 46).

“Fazendo assim” o quê? - A palavra do próprio Mestre esclarece: “Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o Senhor confiou os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo?” (Mt 24 45).

Então o que Ele espera de nós é que estejamos, fiéis, vigilantes, cuidando dos nossos familiares, de nossos amigos, enfim do nosso próximo no sentido de que todos se tornem filhos de Deus, família de Deus, o que só acontece quando, em vida, cada um, pessoalmente, O recebe, no coração, como único e suficiente SENHOR E SALVADOR (Jo 1 12-13).

PROVISÃO: Tenhamos sabedoria em fazer o que o Senhor Jesus disse, para não juntarmos tesouro na terra, mas sim no céu onde a ferrugem e as traças não consomem (Mt 6 19-21).
São Paulo - SP
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