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Palavra do leitor

Imediatamente!

O século XXI, ainda com um resquício do século anterior, vai imprimindo na vida da humanidade uma boa dose do imediatismo; “não deixe para amanhã o que podes fazer hoje” é um velho ditado popular que, muito em breve, poderá ser alterado face à atual realidade em que vários querem tudo “para ontem”; seria então: “não deixe para amanhã o que podes [podias] fazer ontem!”

Até onde essa afobação, essa impaciência, esse passar uns por cima dos outros vai levar na luta incessante pelo progresso, pelo êxito particular, pelo crescimento profissional, pela busca desenfreada do que é material, pela suposição de que tudo tem que girar em torno do próprio umbigo?

Tudo isso é sonho, é desejo, é objetivo, é meta! Meta que, a cada dia, mais é perseguida, mais é disputada quando se trata de buscar o sucesso pessoal, profissional, material: o vil metal que corrói, que pode se desfazer em poucos segundos.

Minha vida secular, pela Graça de Deus, quando só dependia da competência, dos conhecimentos pessoais adquiridos no dia-a-dia de trabalho, correu muito rápida, mas sem atropelos, sem disputas pessoais, sem deslealdades, tudo foi conquistado pela meritocracia e no tempo certo, o tempo de Deus; as atitudes, as decisões, o agir eram tomados com a tranquilidade de poder refletir cada passo.

Como sou adepto de que tudo acontece no momento certo [o tempo de Deus], gosto muito do texto de Eclesiastes, abaixo transcrito, que inspirou um dos meus livros: ”Tudo Tem o Seu Tempo”, publicado em 2001, quando da minha despedida do Banco Real, por aposentadoria compulsória, após 44 anos de trabalho no mesmo Banco:

“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar; Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar; Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar; Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora; Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar; Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz” (Ec 3 1-8).

A vida secular tem seus prazos, tem seu tempo que nos permitem refletir antes da tomada de decisões, apesar da prática do dia-a-dia, a rotina, exigir não deixar para amanhã o que pode ser feito hoje.

Já a vida espiritual, que vai decidir a nossa vida eterna junto ou longe de Deus, só nos permite a adoção de decisões enquanto vige a era da graça, enquanto temos condições de decidir, pois o amanhã pode ser muito tarde.

Urge a decisão de receber ou não receber o Senhor Jesus como único e suficiente Senhor e Salvador, enquanto estamos vivos, pois a decisão é particular e exclusiva de cada pessoa; ninguém pode tomá-la em nome de outrem em vida e muito menos após o seu término dessa nossa existência aqui na terra.

O próprio Senhor Jesus estabeleceu assim quando disse:

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3 16-18).

Já contei, em artigo anterior, que um senhor de idade entrou na igreja no culto vespertino, aparentava desânimo; meu filho, jovem, após o culto, foi falar com ele, que informou jamais ter entrado em uma igreja antes.

O Edmar Jr conversou com ele sobre a salvação e os dois oraram confessando aquele homem que recebia o Senhor Jesus no coração naquele momento.

Na terça feira, dois dias após, nos chegou a notícia que aquele homem tivera um infarto fulminante e falecera; a igreja pôde louvar a Deus que deu àquele cidadão a oportunidade de ouvir o evangelho e receber o Senhor Jesus no coração, garantindo assim a sua eternidade no Reino de Deus – e se ele deixasse a decisão para outro dia?

Transcrevo um exemplo relatado nas Sagradas Escrituras, quando alguns homens, pescadores, estavam a lançar suas redes ao mar, o Senhor Jesus os convidou para o seguirem e eles, IMEDIATAMENTE, deixaram tudo e o seguiram:

“Caminhando junto ao mar da Galileia, viu os irmãos Simão e André, que lançavam a rede ao mar, porque eram pescadores. Disse-lhes Jesus: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Então, eles deixaram IMEDIATAMENTE as redes e o seguiram. Pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes. E logo os chamou. Deixando eles no barco a seu pai Zebedeu com os empregados, SEGUIRAM após Jesus” (Mc 1 16-20).

Caro leitor, caso não tenha, ainda, feito a sua opção lembre-se que o dia é hoje, "amanhã pode ser muito tarde! Hoje Cristo vos quer libertar" [Cântico cristão].
São Paulo - SP
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