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Palavra do leitor

Esportes radicais

Cuidado com o templo que Deus te deu (1Co 3.16-17)

Muitas vezes, a adrenalina e o desejo por fortes emoções nos atraem para práticas que colocam nossa própria vida em risco. Esportes radicais, por mais impressionantes que sejam, podem nos fazer esquecer que o nosso corpo e a nossa própria vida são um presente que Deus nos confiou.

A Bíblia nos lembra que "somos templo do Espírito Santo" (1Co 6.19-20) e que devemos glorificar a Deus com nosso corpo. Isso significa que cada decisão que tomamos — inclusive as que envolvem esportes e lazer — precisa passar pelo filtro da prudência e da sabedoria.

Jesus, quando foi tentado a saltar do pináculo do templo, respondeu: "Não tentarás o Senhor teu Deus" (Mt 4.7). Ou seja, há uma diferença entre viver com coragem e arriscar a própria vida sem propósito.

Há esportes frequentemente citados como tendo altíssima taxa de mortalidade ou lesões graves e que podem, dependendo da intenção e preparo, representar atentado à própria vida, por exemplo:

• BASE Jumping (salto de locais fixos como prédios e penhascos com paraquedas)
→ Altíssimo índice de fatalidades; erros não permitem correção.
• Wingsuit flying (voo com traje planador entre montanhas, fendas etc.)
→ Risco extremo, qualquer pequeno erro pode ser fatal.
• Free solo climbing (escalada sem equipamentos de segurança)
→ Um deslize, e o resultado geralmente é morte.
• Corridas em penhascos ou trilhas perigosas (mountain bike extremo)
→ Certas competições são conhecidas por mortes de participantes.
• Cave diving (mergulho em cavernas)
→ Considerado um dos esportes mais perigosos do mundo, pela complexidade e risco de desorientação/morte.
• Big wave surfing em ondas monstruosas (ex.: Nazaré, Portugal)
→ Perigo real de afogamento e lesões fatais.
• Motocross e rallys em locais extremos (ex.: Dakar Rally)
→ Alta taxa histórica de mortes.

E qual o limite? Quando se torna atentado à própria vida? A resposta é quando a prática:
• Ignora os limites da segurança e da prudência
• É motivada apenas por vaidade, fama ou sensação de invencibilidade
• Exige risco desnecessário e desproporcional para o propósito
• Desconsidera o impacto em família, comunidade e chamado de Deus

Sobre isso, antes de praticar, um cristão prudente deve sempre perguntar:
• Essa prática glorifica a Deus (1Co 10.31)?
• Estou cuidando do meu corpo ou colocando-o em risco?
• Estou tentando ao Senhor esperando livramento onde Ele nunca me mandou ir?

Quando a prática exige riscos extremos e desnecessários o que está em jogo vai além da diversão. É a própria mordomia da vida que Deus nos deu.

Provérbios 22.3 diz: "O prudente vê o mal e esconde-se, mas os simples passam adiante e sofrem a pena."

Se Deus nos dá a oportunidade de viver, servir e amar, por que nos colocar em situações que podem facilmente ceifar a nossa existência? O Senhor espera que cuidemos do nosso corpo e que o usemos para a Sua glória e para o bem do próximo (Rm 12.1).

Cuidado e zelo são expressões de gratidão a Deus. Podemos viver com alegria e gratidão, e apreciar os dons da criação sem colocar a própria vida em jogo. O cristão precisa sempre avaliar suas motivações e o risco real que suas práticas representam para a própria integridade física e para a glória de Deus.

"Não é bom proceder sem refletir, e peca quem é precipitado." Pv 19.2
Garibaldi - RS
Textos publicados: 8 [ver]
Site: http://odairspfilho.wordpress.com

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