Palavra do leitor
04 de julho de 2025- Visualizações: 979
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Entre desafios e esperança: a fé que move o saber
Sou oriundo de escolas públicas, então posso falar de cátedra: lamento profundamente que, depois de quarenta anos, a realidade da educação brasileira não tenha mudado absolutamente quase nada — salvo algumas exceções pontuais e muito específicas. É doloroso constatar que o aluno médio brasileiro não consegue fazer uma prova como o ENEM, pois a base que lhe é oferecida desde os anos iniciais é frágil, desmotivadora e desconectada do mundo real.
A escola, em vez de compensar essa limitação, muitas vezes reforça o problema, tratando a leitura como tarefa burocrática, evitando o aprofundamento nos clássicos da literatura, e não estimulando o pensamento crítico ou o prazer pela descoberta. O aluno médio lê pouco, sim — mas a escola também não ajuda, ao não exigir leitura de verdade nem fornecer os recursos e a mediação necessários para que esse aluno compreenda e acesse a riqueza da nossa produção literária e cultural.
Lamento também por aqueles que não conseguem entender essa realidade e passam a depositar suas esperanças em discursos fáceis e fantasias populistas. Muitos ainda sonham com um "Salvador da Pátria", esperando que alguém resolva tudo de cima para baixo. Isso não vai acontecer nunca. O problema da educação no Brasil é estrutural, antigo, e exige consciência coletiva, políticas públicas sérias, continuidade e, principalmente, participação cidadã ativa.
Contudo, é impossível deixar de reconhecer que, acima de tudo, foi a fé em Cristo e a obediência à Palavra de Deus que me sustentaram ao longo da caminhada. Aos 59 anos, com duas universidades concluídas, encaro essa prova não por necessidade, mas como uma forma de concluir um ciclo e realizar um sonho que só foi possível pela graça de Deus. Não foi fácil sair desse túnel escuro — mas o Senhor me deu forças, sabedoria e perseverança, mesmo quando as circunstâncias eram desfavoráveis. Se venci, foi porque Ele esteve comigo.
E, para concluir, sou grato também pela democratização dos avanços tecnológicos ocorridos nas últimas três décadas, que ampliaram o acesso ao conhecimento. Que bom que hoje é possível estudar, pesquisar, dialogar e refletir com apoio digital. Mas reconheço com humildade que, sem a mão de Deus, sem Sua direção e misericórdia, nada disso teria sido possível. Foi Ele quem me sustentou, quem me ensinou e quem me conduziu até aqui. A Ele, toda honra e toda glória — hoje e sempre.
A escola, em vez de compensar essa limitação, muitas vezes reforça o problema, tratando a leitura como tarefa burocrática, evitando o aprofundamento nos clássicos da literatura, e não estimulando o pensamento crítico ou o prazer pela descoberta. O aluno médio lê pouco, sim — mas a escola também não ajuda, ao não exigir leitura de verdade nem fornecer os recursos e a mediação necessários para que esse aluno compreenda e acesse a riqueza da nossa produção literária e cultural.
Lamento também por aqueles que não conseguem entender essa realidade e passam a depositar suas esperanças em discursos fáceis e fantasias populistas. Muitos ainda sonham com um "Salvador da Pátria", esperando que alguém resolva tudo de cima para baixo. Isso não vai acontecer nunca. O problema da educação no Brasil é estrutural, antigo, e exige consciência coletiva, políticas públicas sérias, continuidade e, principalmente, participação cidadã ativa.
Contudo, é impossível deixar de reconhecer que, acima de tudo, foi a fé em Cristo e a obediência à Palavra de Deus que me sustentaram ao longo da caminhada. Aos 59 anos, com duas universidades concluídas, encaro essa prova não por necessidade, mas como uma forma de concluir um ciclo e realizar um sonho que só foi possível pela graça de Deus. Não foi fácil sair desse túnel escuro — mas o Senhor me deu forças, sabedoria e perseverança, mesmo quando as circunstâncias eram desfavoráveis. Se venci, foi porque Ele esteve comigo.
E, para concluir, sou grato também pela democratização dos avanços tecnológicos ocorridos nas últimas três décadas, que ampliaram o acesso ao conhecimento. Que bom que hoje é possível estudar, pesquisar, dialogar e refletir com apoio digital. Mas reconheço com humildade que, sem a mão de Deus, sem Sua direção e misericórdia, nada disso teria sido possível. Foi Ele quem me sustentou, quem me ensinou e quem me conduziu até aqui. A Ele, toda honra e toda glória — hoje e sempre.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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