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Palavra do leitor

Dois homens, um Deus

Daniel e Estevão, nomes comuns que podemos encontrar facilmente

nos dias de hoje. São nomes também encontrados na Bíblia. Daniel foi profeta de Deus. Ocupou cargos importantes no reinado babilônico. Acredita-se que tenha vivido entre os anos 600 e 500 a. C. Estevão viveu depois de Cristo. Foi um diácono da igreja primitiva. O que os dois têm em comum? Daniel, por sua fidelidade a Deus, sofreu muita pressão e perseguição na corte. Ele decidiu que não se deixaria contaminar com as benesses da realeza. Isso desagradou muita gente influente no governo à ponto de fazerem o rei decretar leis que incriminassem o jovem Daniel. Resultado: o administrador do rei foi condenado à cova dos leões. Apesar de perturbado com a decisão, o rei nada fez para mudar a situação. No dia seguinte correu para a cova e qual não foi sua surpresa ao ouvir o amigo jubilante a declarar: “Ó rei, vive para sempre! O meu Deus enviou o seu anjo, que fechou a boca dos leões. Eles não me fizeram mal algum, pois fui considerado inocente à vista de Deus. Também contra ti não cometi mal algum, ó rei” (Daniel 6. 21 e 22).

Ao longo da minha curta experiência de vida cristã tenho ouvido muitas mensagens e canções sobre a libertação que Deus providenciou para Daniel. Ao mesmo tempo não tenho ouvido falar muito de Estevão. Ele também não era homem fiel a Deus? Não era ele “homem cheio da graça e do poder de Deus, que realizava grandes maravilhas e sinais entre o povo” (Atos 6. 8)? Estevão também logo encontrou adversários por causa da sua fé. Alguns religiosos da época subornaram homens para dar falso testemunho contra Estevão. Na sinagoga, diante do sumo sacerdote, ele começou a sua defesa discorrendo sobre a fidelidade de Deus e mostrando como o legalismo e a hipocrisia estavam presentes naqueles dias. Resultado: Todos ficaram ainda mais furiosos a ponto de ranger os dentes. Estevão foi apedrejado até a morte. 

Enquanto Daniel saiu ileso da cova dos leões, Estevão caiu morto perante seus acusadores. Mas, não criam ambos no mesmo Deus? Sim. Sua fé era suficiente para confiar a Deus a melhor decisão para o momento. Daniel nada fez além de orar na noite anterior à sua sentença. Estevão morreu contemplando os céus abertos. Sua última oração antes da morte foi: “Senhor, não os consideres culpados deste pecado”.

Não se pode medir a fé por aquilo que nos acontece. Mas, porque então Estevão não aparece em nossas músicas de vitória e mensagens de prosperidade?
Curitiba - PR
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