Palavra do leitor
29 de novembro de 2024- Visualizações: 1438
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Da Verdade à Mercadoria: A Ciência Sob o Domínio do Capitalismo
A ciência, essa bela imperatriz soberana que, no passado, serviu fielmente à Teologia, agora se vê subjugada a um novo senhor: o Monarca do Mercado Financeiro. No início, ela era a musa inspiradora dos estudiosos, que desbravavam os mistérios do universo em busca do conhecimento e também da fé divina. Tudo parecia perfeito: a ciência, com seu discreto amor pela sabedoria, iluminava as mentes dos homens e, ao mesmo tempo, validava a obra do Criador. Era um equilíbrio quase perfeito de saberes e devoções, um casamento harmonioso entre o racional e o espiritual.
Mas é que a esposa ciência, como uma musa apaixonada, foi seduzida por um novo pretendente: o Senhor do Capital. O namoro começou tímido, com algumas ofertas tentadoras – uma patente aqui, um financiamento ali. Porém, logo o romance se intensificou e aquela que antes era pura e dedicada à busca do saber, começou a ser dominada por interesses políticos e comerciais. "Descubra o segredo da felicidade!", "Invenção revolucionária para a cura das doenças do século!", gritavam os cartazes publicitários. E, claro, ela, com sua imensa e ingênua curiosidade e uma pitada de engenhosidade, deixou-se seduzir pelas promessas de um futuro perfeito e por palavras vazias.
A velha senhora, que outrora nos guiava em direção à verdade universal, agora está à venda no mercado das ideias. Cada descoberta científica é, no fundo, uma patente, uma fórmula secreta que promete engordar os lucros de quem tem o dinheiro e o poder para comprá-lo. O problema não é que a dona Ciência se envolvesse de forma amiga com o capitalismo – é que ela agora o serve de forma adúltera e submissa, com um sorriso maroto nos lábios e um olhar de quem esqueceu sua missão original: buscar a verdade e expandir o conhecimento humano. E enquanto isso, a Teologia, que antes dominava a ciência, observa à distância, talvez até com um certo sarcasmo, vendo que a nova servidão de sua amada agora não é mais para agradar Àquele que a criou.
Uma grande piada na história? Sim. Quando a ciência tenta se libertar, ela se vê mais aprisionada do que nunca, alimentando um sistema que não tem compaixão nem pela verdade, nem pela liberdade do saber. Afinal, como diz o ditado: "Quem paga a banda escolhe a música". E, no caso da ciência, é o magnata quem dita a melodia. O cientificismo, outrora uma busca pela verdade e pelo entendimento universal, hoje é a escrava do mercado, produzindo inovações que são, na maioria das vezes, mais uma mercadoria, ainda que coopere para o avanço real do bem-estar humano.
E o mais irônico de tudo isso, é que essa relação de subordinação não é apenas econômica, mas também cultural. A disciplina científica, que um dia desafiou dogmas e questionou os limites do mundo, agora se vê aprisionada pelas fronteiras do dividendo. Em vez de desbravar novas fronteiras do conhecimento sem amarras, ela é intencionalmente, como uma marionete bem treinada, para cumprir os caprichos de um sistema que não tem interesse em revelações profundas, mas sim em resultados vantajosos e rápidos.
Portanto, a senhora ciência, que no passado se erguia como um farol de luz, hoje vive sob as sombras de uma lógica que foi transformada de criadora de sentido, em apenas uma ferramenta de valor material. Ela é, ironicamente, uma serva do lucro, enquanto a Teologia, que outrora ditava suas regras, a observa de longe, sabendo que o verdadeiro mestre dela, é aquele que tem os recursos para pagar pelo relacionamento. Ela que deveria ser um farol de verdade e progresso, se tornou uma mercadoria, entregue aos caprichos do vil metal, sem compromisso com a redenção de Cristo na cruz, o bem estar comum e os valores teológicos bíblicos. Que Deus tenha misericórdia de todos nós!
Mas é que a esposa ciência, como uma musa apaixonada, foi seduzida por um novo pretendente: o Senhor do Capital. O namoro começou tímido, com algumas ofertas tentadoras – uma patente aqui, um financiamento ali. Porém, logo o romance se intensificou e aquela que antes era pura e dedicada à busca do saber, começou a ser dominada por interesses políticos e comerciais. "Descubra o segredo da felicidade!", "Invenção revolucionária para a cura das doenças do século!", gritavam os cartazes publicitários. E, claro, ela, com sua imensa e ingênua curiosidade e uma pitada de engenhosidade, deixou-se seduzir pelas promessas de um futuro perfeito e por palavras vazias.
A velha senhora, que outrora nos guiava em direção à verdade universal, agora está à venda no mercado das ideias. Cada descoberta científica é, no fundo, uma patente, uma fórmula secreta que promete engordar os lucros de quem tem o dinheiro e o poder para comprá-lo. O problema não é que a dona Ciência se envolvesse de forma amiga com o capitalismo – é que ela agora o serve de forma adúltera e submissa, com um sorriso maroto nos lábios e um olhar de quem esqueceu sua missão original: buscar a verdade e expandir o conhecimento humano. E enquanto isso, a Teologia, que antes dominava a ciência, observa à distância, talvez até com um certo sarcasmo, vendo que a nova servidão de sua amada agora não é mais para agradar Àquele que a criou.
Uma grande piada na história? Sim. Quando a ciência tenta se libertar, ela se vê mais aprisionada do que nunca, alimentando um sistema que não tem compaixão nem pela verdade, nem pela liberdade do saber. Afinal, como diz o ditado: "Quem paga a banda escolhe a música". E, no caso da ciência, é o magnata quem dita a melodia. O cientificismo, outrora uma busca pela verdade e pelo entendimento universal, hoje é a escrava do mercado, produzindo inovações que são, na maioria das vezes, mais uma mercadoria, ainda que coopere para o avanço real do bem-estar humano.
E o mais irônico de tudo isso, é que essa relação de subordinação não é apenas econômica, mas também cultural. A disciplina científica, que um dia desafiou dogmas e questionou os limites do mundo, agora se vê aprisionada pelas fronteiras do dividendo. Em vez de desbravar novas fronteiras do conhecimento sem amarras, ela é intencionalmente, como uma marionete bem treinada, para cumprir os caprichos de um sistema que não tem interesse em revelações profundas, mas sim em resultados vantajosos e rápidos.
Portanto, a senhora ciência, que no passado se erguia como um farol de luz, hoje vive sob as sombras de uma lógica que foi transformada de criadora de sentido, em apenas uma ferramenta de valor material. Ela é, ironicamente, uma serva do lucro, enquanto a Teologia, que outrora ditava suas regras, a observa de longe, sabendo que o verdadeiro mestre dela, é aquele que tem os recursos para pagar pelo relacionamento. Ela que deveria ser um farol de verdade e progresso, se tornou uma mercadoria, entregue aos caprichos do vil metal, sem compromisso com a redenção de Cristo na cruz, o bem estar comum e os valores teológicos bíblicos. Que Deus tenha misericórdia de todos nós!
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