Conquistar o povo. Meta?

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Das definições sobre o termo nicolaítas (Ap 2) considero uma mais adequada. Cyrus Scofield emitiu nota - também adotada pela Bíblia versão Restauração - afirmando que essa palavra deriva de duas outras. Uma significa Vitória ou Conquista e a outra: Pessoas ou Povo. Em nosso idioma, na compreensão do contexto da carta de advertência, seria: Vencer as pessoas; Conquistar o povo.

Na versão Revista e Atualizada o versículo seis apresenta o verbo ODEIO, revelando aversão divina à atividade daqueles homens. De acordo com a junção das palavras gregas νικος e λαος tais pessoas se portavam ou se consideravam acima dos crentes comuns. Olhem que interessante: ao ser preso Jesus foi identificado pelo traidor, pois nem devia ter aparência de “líder” dos discípulos. Ser líder numa empresa é uma coisa; na Igreja, é outra...

O Evangelho em Éfeso viveu dias de esplendor, tendo o apóstolo Paulo ministrando na Escola de Tirano. Mais tarde os crentes se desviaram, causando aborrecimentos ao jovem Timóteo, que teve seu estado de saúde agravado em função do seu encargo. A degradação fez até mesmo o velho apóstolo João se deslocar para lá, afim de “remendar as redes” da Igreja.

A própria carta menciona Efeso identificando os “maus” (os que se passavam por líderes e apóstolos). Por isso afirmo que relacionar nicolaítas a defensores da poligamia ou a quaisquer membros de seitas pagãs não faz sentido. Se assim fosse, João teria relatado. Como Cristo deixou de ser a centralidade (O Primeiro Amor) naquela Igreja, certamente passaram a seguir o que os autoproclamados líderes sugeriam ou arbitravam. Olhemos à nossa volta... Isso parece tão atual...

O princípio religioso dos nicolaítas é influente até hoje: propõe uma “carreira” cuja meta não é a mesma meta de 2Tm 4:6

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Opinião do leitor