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Palavra do leitor

Confusos e ofensivos: o por qual motivo?

"Cada vez mais, chego a objetiva, a clara, a específica e a singular resposta: a política se movimenta e tem se movimentado, predominantemente, pelos interesses, ao invés da sanidade e, aqui, conseguimos compreender o por qual motivo se resume a ser um meio de manipulações, quando deveria se atentar para as realidades multifacetadas e amplas’’.

1 Coríntios 3.3-5 (…3porque ainda sois carnais. Visto que campeia entre vós todo tipo de inveja e discórdias, por acaso não estais sendo carnais, vivendo de acordo com os padrões exclusivamente mundanos? 4Pois, quando alguém alega: "Eu sou de Paulo", e outro "Eu sou de Apolo", não estais agindo absolutamente segundo os padrões dos homens? 5Quem é, portanto, Apolo? E quem é Paulo? Servos por intermédio dos quais viestes a crer, e isto conforme o ministério que o Senhor concedeu a cada um. …)

O mundo, na minha infância, e parte da adolescência, imprimia um ritmo mais cadenciado, mais previsível, mais esperado. Às vezes, tinha a sensação de o tempo ser um martírio e não via a hora de outros momentos surgirem, como completar 18 anos. As pessoas estavam mais próximas, próximas de contato, próximas de conversa, próximas de vizinhança, próximas de acompanhar a vida e a morte de quem estava, ao lado, ou na mesma rua. É bem verdade, os acontecimentos ocorridos, por exemplo, noutro lado do mundo, não chegavam, num piscar de olhos, bem na nossa frente, diante da tela de um computador, de um celular ou de outros instrumentos de acessos as redes digitais. De observar, não tínhamos tantos espaços de posições, de reivindicações, de oposições, de verdades, de defesas de certos e errados. Deveras, não somos mais a realidade de trinta ou de quarenta anos atrás. Atentemos, quantas pessoas não conhecemos que se casaram com alguém próximo ou que circulava pelo mesmo espaço de interação social e humana. Agora, vivemos a ambiguidade e a ambivalência, porque aparentemente parece estarmos conectados, integrados, ligados, participes de uma cultura dinâmica, imediata, do já e, cada vez mais, tão distantes, tão indiferentes, tão receosos de olhar para os lados, tão desesperançados com relação as instituições, aos valores, as dimensões interpessoais, a convivência. Devo dizer, os avanços, os progressos, todos os feitos e efeitos exponenciais proporcionados pelo conhecimento humano, sem sombra de dúvida, facilitou muitas coisas e não há como negar. Em contrapartida, ainda não resolveu profundas e sérias marcas de violências, de abusos, de injustiças, de um cenário pelo qual ser bom, fazer o bem, praticar a justiça, ser misericordioso não passa de balela, de lorota, de desperdício. A ênfase pelo sucesso do bem-estar do consumo, da felicidade das aquisições, como destinado a todos, mostra-se não ser bem assim e nada mais propício para regurgitar ou vomitar todo esse emaranhado de expectativas e ilusões, senão através das redes digitais. Basta observar para o período da Pandemia Covid-19, para a interminável briga entre setores da política, com o intuído de levar o troféu de que trouxe o céu para a terra (como no embate, na dicotomia entre o Presidente da República e seus contestadores). Vou adiante, no oceano de realidade fragmentárias, para não dizer despedaçadas, tenho notado uma pletora de comentários sobre os mais diversos e variados assuntos, mais assemelhados a condutas ofensivas e confusas. Qualquer abordagem sobre a importância de haver, por exemplo, ponderação no que toca a certos temas, ponto e pronto, são inundados com discursos ofensivos (misógino, retrógrado, homofóbico, apoiador de ladrão, ridículo, desprezível, racista e por aí vai). Parto desses enfoques e me dirijo ao barril de pólvora, em uma das cartas paulinas, quando havia os apologistas e Paulo e outros de Apolo, cada um com seu estandarte, cada um com suas convicções, cada um com suas linhas de ação e articulação. Evidentemente, não incorreremos na utopia ou no sonho idílico ou irreal de o mundo ser, como a quarenta anos atrás, e não vejo essas aspirações, com bons olhos. Simplesmente, o período da Pandemia Covid-19, tem estampado o quanto tem havido direções ofensivas, porque o irmão fez ressalvas sobre todo o processo de vacinação ou de quem se põe a favor. Se quem defende o fique em casa e outros não. Se quem defende a flexibilidade e outros não. Se quem defende a volta aos cultos e outros não. Se quem defende que se contaminou pela Covid-19 e outros não. Não há como negar, o contexto ora vivenciado torna patente a nossa incapacidade para arrazoar, para escutar o outro lado, para nem sempre pontuar, para se valer do silêncio e evitar digladiadores. De certo, a questão não se encontra nas redes digitais, mas, sejamos honestos, conosco mesmo e me assusta a vinda de mais uma eleição presidencial e as probabilidades de vivermos em autenticas arenas, bem em espaços destinados a esperança, não pode ser visto, de forma alguma, como liberdade de expressão ou inteligencia.
São Paulo - SP
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