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Palavra do leitor

Como crianças

O maior e o mais importante. Quantos de nós vivemos preocupados com isso? Não o declaramos, mas, nossa insegurança e necessidade de reconhecimento nos levam a ter comportamentos que denunciam. Principalmente o nosso impulso consumista por possuir coisas que garantam o status que almejamos. Um carro, um tênis de marca, um aparelho celular sofisticado com inúmeros recursos... Em que colocamos a esperança de sermos alguém? Há quem diga que 'ser é o bastante'. Mas, ser o quê? Ser quem? Quem é você? Quem sou eu? Se isso basta, porque tudo e todos parecem dizer que não está bom assim!? Basta assistir a qualquer propaganda: para ser homem, para ser mulher de verdade, para ser feliz... A mensagem é: para ser você precisa ter! Chega a ser cômico cada tipo de quinquilharia apresentados como a resposta para o nosso problema existencial. Às vezes fico pensando se os autores realmente param para refletir um segundo no absurdo que estão propondo.

Certa ocasião, um dos discípulos de Jesus lhe perguntou: "Quem é o maior no Reino dos céus?" Para dar a sua resposta, Jesus chama uma criança e a coloca no colo: "Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no reino dos céus". Muitas reflexões existem a respeito dessa comparação feita por Jesus. Uma criança, por exemplo, dificilmente trás consigo a preocupação expressa pelos discípulos sobre maior ou menor, mais ou menos importante. Muitas outras questões referentes às características da criança poderiam, no entanto, ser ponderadas. Um outro episódio apresenta a figura de um menino. Jesus havia se afastado para um lugar distante da cidade. Multidões o seguiram. O povo sequer percebeu o tempo passar. O avançado da hora foi lembrado pelo roncar dos estômagos. A multidão, a distância da cidade e o pouco dinheiro preocupou os discípulos. Quem conhece a história sabe o desfecho. Quando alguém tocou no assunto comida a maioria se fez de desentendido. Só mesmo um menino ingênuo para abrir a boca e revelar que trazia consigo uns pães e dois peixinhos. Os adultos já sabiam o que poderia acontecer caso revelassem que traziam um lanchinho em meio à multidão faminta. Os haitianos que o digam.

As crianças são capazes de gestos, palavras e atitudes que, em meio à sociedade individualista, concorrencial, preconceituosa e desigual, são verdadeiros milagres. Assim, Jesus conclui: "Portanto, quem se faz humilde como esta criança, este é o maior no Reino dos céus" (Mateus 18. 1-5). Milagres ainda ocorrem. Pena que catástrofes precisem acontecer para que dólares e alimentos apareçam e se multipliquem. Deus nos dá as condições para isso sempre. Quem realmente somos? Seres humanos capazes de gestos incríveis, que, somado a outros, podem tornar o mundo bem melhor! As crianças ajudam a nos lembrar disso!

rodomar.blogspot.com
Curitiba - PR
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