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Impossível ficar passivo ao rigor dos acontecimentos. A conversão de Saulo de Tarso é marcada pela pergunta "quem és tu, Senhor". Se fizer da sua pergunta um roteiro para compreensão de sua meta se chegará a um fato revelador.

Considerando notória toda a trajetória do apóstolo dos gentios, após mais de duas décadas de seu encontro com o Senhor, ele deixa claro que buscava conhecer ainda mais seu Cristo maravilhoso (Fp 310); que notável alvo.

Conhecer o Senhor implica conhecer sua meta, que destoa de qualquer difuso e sectário objetivo religioso. Pedro foi repreendido por Paulo (Gl 2), este que não abriu mão da única e inclusiva meta do Corpo de Cristo (Cl 3:11).

Mais tarde, ciente da mesma meta, Pedro recomenda Paulo (2Pe 3:15) pois não ficou passivo ao rigor do objetivo de Deus. Eis o alerta: abrir mão de toda e qualquer ambição em favor da unidade do Corpo de Cristo.

Mesmo bíblico, ético e altruísta, o leque visionário evangelical está muito distante do ensinamento apostólico. Não bastou o exemplo de João Batista que manteve seguidores em vez de orientá-los seguirem o Noivo (Jo 3:30).

Há algo mais bíblico do que o batizar nas águas e pregar o Evangelho? No entanto, Batista parece controverso também em Lc 7:20. Ao rigor das declarações feitas, sua passividade assemelha ao sectarismo dos dias atuais.

À igreja em Éfeso, Paulo orou para buscarem o pleno conhecimento da pessoa de Jesus, com vistas à vida do Corpo de Cristo, este como "o procedimento" para a formação dos vencedores que comporão a "única" Noiva.

O crescimento do Noivo, citado por Batista, ocorre na edificação da Igreja (o Edifício que cresce Ef 2:21,22), edificado com as pedras vivas citadas por Pedro (1Pe 2:5), que se ampliará como cidade santa; a noiva citada por João (Ap 21:2).

Jesus rogou em João 17, Paulo em Ef 1:16-23 e 3:14-21, e todo buscador do alvo também roga para a edificação do Corpo de Cristo. Que toda ambição sectária diminua e mais cristãos busquem "a meta do cabeça" (Ef 1:10, Cl 1:18).

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Opinião do leitor