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Palavra do leitor

Alegria pelos resultados do que fazemos ou alegria relacional?

Todos queremos realizar coisas. Todos queremos ver frutos. Todos queremos que as coisas aconteçam, que haja transformações e que vejamos os resultados de nosso trabalho. Todos. Não conheço ninguém que não goste disso.

Jesus nunca nos advertiu para que não nos alegrássemos nisso. Mas nos ensinou a colocar as coisas no lugar certo.

Se não entendermos bem isso o resultado será impessoalidade no que fazemos. Impessoalidade gera morte, rotina. Impessoalidade gera stress. Impessoalidade gera fuga de nós mesmos. Impessoalidade é a morte de nossas relações com o Eterno Deus.

E essa morte implica a não percepção do Amor.

No Evangelho de Lucas, capítulo 20, versículo 10 vemos o seguinte:

"Não obstante, alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus"

Os discípulos estavam alegres porque invocavam o nome de Jesus e tinham resultados. Eram bons no que faziam. Estavam vencendo. As coisas estavam tendo resultados. Eles estavam crescendo, fazendo, se alegrando com os frutos de suas atividades. Mas Jesus os adverte.

A fim de reparar os danos que a necessidade de aprovação distorcida causa, precisamos entender bem as coisas.

Jesus os ensina que o que importa em primeiro lugar não são os resultados, mas os relacionamentos. Ter o nome escrito nos céus é ter o nome envolvido em um relacionamento; e esse com Deus.

O relacionamento nos faz existir e sentir o Outro. Sentir seu calor e sua admiração pela vida humana. Se focarmos apenas os resultados nos fazemos do Outro um objeto.

Nós tentamos manipular o Sagrado.

Jesus nos ensina que a relação precede a ação. Mas se a ação não for resultado da relação ela se torna rapidamente em rebelião.

A partir daí, o que fazemos começa a ser, não o efeito de um Abraço, nem o manter-se nesse Abraço, mas a procura desolada por esse Abraço.

Jesus diz aos seus discípulos que eles deveriam se alegrar, mas deveriam se alegrar pelas idéias nos lugares corretos.

E na visão de Jesus a ordem correta é relacionamento que implica envolvimento, isso sugere ação, e a ação transforma.

Isso deve nos alegrar. É um conjunto onde o que deve vir primeiro não é a alegria absoluta pelos resultados, mas pelo relacionamento com Jesus Cristo, o Senhor da Alegria.

Se a gente entender isso creio que ficaremos menos adoecidos, não focaremos de maneira distorcida a realidade. Assim faremos de nossas atividades o exercício do prazer relacional, e não ativismo sem sentido e desintegrante.

Esse relacionamento deve ser semelhante ao amor conjugal onde na entrega dos corpos nascem os frutos do amor no tempo certo. E nossa alegria deve envolver tanto o amor como os frutos. Mas nessa ordem e não o inverso.
São Paulo - SP
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