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Palavra do leitor

Abaixo a malandragem!

Assistindo bem recentemente a um antigo clip da já falecida cantora de rock Cássia Eller, que interpretou a conhecida música Malandragem, de autoria de Cazuza (também já falecido), em parceria com Frejat, angustiei-me em perceber as palavras ofensivas dirigidas a Deus, ao pedi-lO "um pouco de malandragem". Ainda na mesma estrofe, o compositor, que se tornou ícone de uma geração, declarou-se uma criança, que não conhecia a verdade e que, embora fosse poeta, não aprendeu a amar. Talvez isto tenha acontecido pois confundiu amor com a efemeridade do prazer obtido de maneira descompromissada (sem vínculos de permanência), que cessa com um orgasmo e se alimenta da ilusão de que uma nova aventura, com outra parceira, possa ser diferente. Relacionamentos desse gênero "são eternos até enquanto duram". Esse tipo de "eternidade" é tão imensurável à percepção humana quanto a velocidade da luz. E, assim, "a fila anda", na linguagem da juventude MTV, que fica com uma, ou fica com outra, ou fica com todas e, no fim, não fica com ninguém.

Foi Jesus quem disse: "se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus" (Mt 18.3). E isto é fácil de entender: as crianças geralmente crêm no que lhes ensinam, pois estão livres dos julgamentos e paradigmas a que se apegam os adultos, em suas mitificações, mistificaçaões e filosofias. E, por ser simples a mensagem do Evangelho ("quem crêr no Filho de Deus tem a vida eterna"), este só é recebido verdadeiramente pelos corações que abandonam os seus achismos e deixam de ser pragmáticos.

Pelo teor da música (e de uma outra, de nome "Cobaias de Deus", esta feita em parceria com Ângela Rô Rô), fica evidenciado que Cazuza, ao menos quando as compôs, ainda não conhecia a verdade (100% personificada em Jesus Cristo) e nem sequer demonstrava temor a Deus. Arrisco-me também a dizer que ele errara ao se comparar a uma criança (conforme citado na música "Malandragem"), pois, em toda a minha vida, nunca ouvi um menor, nem entre aqueles de rua ou infratores, pedir "um pouco de malandragem" ao Criador.

Não termino esta reflexão sem antes expor o meu desejo de que Cazuza e a Cássia Eller tenham mudado o seu vocabulário e, antes de morrerem, pedido a Deus "um pouco de misericórdia". Uma gota dela, já os fariam ricamente abençoados. Assim nos diz a Bíblia: "As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos"... "Elas (as misericórdias) se renovam a cada manhã".

Dos que morreram ao lado de Jesus, um deles adentrou ao céu naquele dia, pois confiou na misericórdia de Deus, presente em Cristo. Aquele ladrão pediu: "Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no paraíso". Disse-lhe Jesus: "ainda hoje estarás comigo no paraíso".

Também naquele dia de crucificação, havia um outro malandro, o qual, entretanto, não demonstrou arrependimento. Tão perto do salvador (e da salvação) estava, e tão longe do céu ficou, pois desprezou o sacrifício realizado pelo Filho de Deus em seu favor!

O céu está cheio de ex-malandros. Todos, certamente, tiveram que confessar, pedir perdão e mudar a mente e de coração. Ao lado de Jesus, como já exposto anteriormente, foram crucificados dois doutores em malandragem. Um deles, alcançado pela graça no último momento, não teve como evangelizar pessoalmente outras pessoas, pois não lhe foi dada uma segunda chence de continuar vivendo. È, certo, entretanto, que a passagem bíblica que registra tal acontecimento fala aos corações de muitos malandros nos dias de hoje, como um dia falou ao meu, pois, embora nunca tenha pedido um pouco de malandragem a Deus, já agi como tal algumas vezes na minha vida.

E, hoje, mesmo vivendo por fé, e na fé em Cristo, eu só peço a Deus (muita, e não "pouca") misericórdia!

O que você tem pedido a Deus?
Recife - PE
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