A razão guerra do pão de queijo

Tweetar

Quem têm razão? Entenda o caso e decida você mesmo.

Lá estavam, marido e mulher, a discutir a maneira correta de fazer pão de queijo. É assim, dizia ele. Não. É assado, dizia ela.

Não use leite, use água, queria um. Não. Use leite para ficar macio, retrucava o outro.

Queijo, só minas meia cura. Nada disso, ponha um pouco de parmesão e sentirá cheiro irresistível do bom pão de queijo. E nada de polvilho industrial. Essa tal fécula de mandioca, sei lá para que serve!? Serve para deixar a massa leve, é claro.

E, da manhã ao cair da tarde, entraram noite à dentro a argumentar e contra-argumentar sem a nenhum lugar chegar. Então chegou a madrugada. E, de repente, veio o estalo: Vamos perguntar para Clécia, a melhor cozinheira que conhecemos, quiçá de toda Brasília.

Então a Clécia, meio acordada, meio atordoada, revestiu-se de sábia e fina ironia, e lhes disse: Procurem na internet e encontrarão o melhor pão de queijo do mundo.

Esse casal, cada qual mais desejo de ter razão, mais que depressa digitaram, ansiosos por vencer, o seguinte termo de busca: Receita certa pão de queijo. Imediatamente, saltaram 19.000.000 de resultados, em 0,92 segundos.

Então, quem você acredita que tem a razão?

Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.

Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz (Fl 2:3-8).

Tweetar

Opinião do leitor