Palavra do leitor
- 26 de junho de 2015
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1/2 casa, 1/2 vida!
Nem sempre a ciência exata, a matemática, resolve os problemas que se nos apresentam com uma sentença final e satisfatória. Pode até ser que tenhamos que concluir que, não necessariamente, em quaisquer situações, dois mais dois são quatro.
O governo 1, no mandato anterior, gastou a rodo distribuindo benesses para várias classes sociais, vários ramos de atividade, como a redução de impostos, às vezes até isenção, no sentido de ativar a economia, preservar o índice-país.
Então, o governo 2 [com a mesma titular reeleita] teve que adotar medidas amargas [que alegou ela que seus adversários fariam, se eleitos] no sentido de consertar os erros anteriores e salvar a economia.
Houve pelo menos três cortes em gastos sociais o que prejudica sensivelmente as classes menos abastadas, como por exemplo:
- redução das pensões das viúvas em 50% [exceto as que já recebiam o benefício até 28.02.15];
- condicionamento do seguro desemprego à permanência do trabalhador, com carteira assinada, no emprego, pelo menos por doze meses [queriam dezoito], quando, até então, o trabalhador fazia jus ao benefício após seis meses de carteira assinada, caso fosse despedido;
- extinção de um benefício chamado seguro-defeso - que era devido aos pescadores em época de restrição da pesca.
Ficando somente com o primeiro benefício citado, aritmeticamente, teria até lógica, eis que se o casal vivia com, digamos, dois mil reais de aposentadoria de qualquer dos dois, um deles vindo a falecer a [o] viúva [o] poderia viver com 50%, ou seja, mil reais; se o benefício fosse apenas para o casal se alimentar, a redução por morte do titular estaria justa e correta.
Todavia, com os dois mil reais, o casal não só se alimentava como, também, pagava aluguel, luz, água, condução precária, e alguns impostos, que não se reduziriam face ao falecimento de um dos cônjuges. Logo, dois mais dois...
Lê-se no jornal de hoje [FSP 13.06.2015 B-7] que um casal se separou e a esposa vendeu sua parte, do imóvel residencial, para a Prefeitura, ou seja, metade da casa, em que os dois habitavam; como a região em que residem está sob o regime de desapropriação para a construção de um parque, a municipalidade pagou o preço dos 50% do valor dado ao imóvel; cedo o marido, pedreiro, saiu para trabalhar e, no retorno ao lar, já não o encontrou como dantes, mas com metade da área construída demolida pela Prefeitura. Incrível, mas é verdade, vide abaixo:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/222468-parte-de-casa-e-demolida-apos-separacao-de-casal-no-rio.shtml
Voltando ao “ajuste fiscal”, houve também um corte drástico no financiamento imobiliário, que corresponde a apenas 50% do valor do imóvel tendo o mutuário [financiado] que arcar com recursos próprios em relação à diferença.
Surgiu então a pilhéria [brasileiro cria piada com tudo o que ocorre] que agora o plano habitacional do governo iria se chamar “½ casa, ½ vida”, o que não deixa de ser verdade.
Essa é uma das maiores lutas do trabalhador brasileiro, a moradia, motivo relevante para a existência de tão míseras e sofridas “comunidades” nos morros, nas encostas, que, anualmente, com as chuvas descem ladeira abaixo destruindo lares, colhendo vidas.
Isso me leva, novamente, a concluir que o Apóstolo Paulo tinha razão quando afirmava
“Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Fp 1 21); lucro porque o cristão sabe que quando for passar a eternidade com o Senhor Jesus só haverá louvor, adoração, paz, alegria, gozo, felicidade, bênçãos de toda sorte.
Quanto à moradia o Senhor Jesus anunciou e garantiu: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu há muitas moradas. Se assim não fora eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, VOLTAREI E VOS RECEBEREI PARA MIM MESMO, para que, onde eu estou, estejais vós também” (Jo 14 1-3).
Esse é o tão esperado “Arrebatamento” dos que receberam, em vida, o Senhor Jesus, nos corações, como único e suficiente Senhor e Salvador; arrebatamento que nos levará vivos [primeiro os mortos, em Cristo, serão ressurretos] para o encontro com o Senhor nos ares, entre nuvens (1Ts 4 13-18) onde já temos morada garantida até a eternidade.
Não será como aqui, onde as pessoas estão em constante falta de segurança, dúvidas, medos de virem a perder o pouco conquistado com muito suor e lágrimas; fadiga ocasionada pela maldição da terra, quando da desobediência do homem: “em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida” (Gn 3 17b).
Mas, se nos humilharmos, orarmos, buscarmos, de maneira constante, a presença de Deus, e nos convertermos do nosso mau caminho, então Ele nos ouvirá dos céus, perdoará os nossos pecados e sarará a nossa terra (II Cr 7 14).
O convite do Senhor Jesus ainda é válido: “Eis que estou à porta e bato; se alguém OUVIR a minha voz e ABRIR a porta, ENTRAREI em sua casa e cearei com ele, e ele comigo” (Ap 3 20).
Abra o seu coração para o Senhor Jesus fazer morada!
O governo 1, no mandato anterior, gastou a rodo distribuindo benesses para várias classes sociais, vários ramos de atividade, como a redução de impostos, às vezes até isenção, no sentido de ativar a economia, preservar o índice-país.
Então, o governo 2 [com a mesma titular reeleita] teve que adotar medidas amargas [que alegou ela que seus adversários fariam, se eleitos] no sentido de consertar os erros anteriores e salvar a economia.
Houve pelo menos três cortes em gastos sociais o que prejudica sensivelmente as classes menos abastadas, como por exemplo:
- redução das pensões das viúvas em 50% [exceto as que já recebiam o benefício até 28.02.15];
- condicionamento do seguro desemprego à permanência do trabalhador, com carteira assinada, no emprego, pelo menos por doze meses [queriam dezoito], quando, até então, o trabalhador fazia jus ao benefício após seis meses de carteira assinada, caso fosse despedido;
- extinção de um benefício chamado seguro-defeso - que era devido aos pescadores em época de restrição da pesca.
Ficando somente com o primeiro benefício citado, aritmeticamente, teria até lógica, eis que se o casal vivia com, digamos, dois mil reais de aposentadoria de qualquer dos dois, um deles vindo a falecer a [o] viúva [o] poderia viver com 50%, ou seja, mil reais; se o benefício fosse apenas para o casal se alimentar, a redução por morte do titular estaria justa e correta.
Todavia, com os dois mil reais, o casal não só se alimentava como, também, pagava aluguel, luz, água, condução precária, e alguns impostos, que não se reduziriam face ao falecimento de um dos cônjuges. Logo, dois mais dois...
Lê-se no jornal de hoje [FSP 13.06.2015 B-7] que um casal se separou e a esposa vendeu sua parte, do imóvel residencial, para a Prefeitura, ou seja, metade da casa, em que os dois habitavam; como a região em que residem está sob o regime de desapropriação para a construção de um parque, a municipalidade pagou o preço dos 50% do valor dado ao imóvel; cedo o marido, pedreiro, saiu para trabalhar e, no retorno ao lar, já não o encontrou como dantes, mas com metade da área construída demolida pela Prefeitura. Incrível, mas é verdade, vide abaixo:
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Surgiu então a pilhéria [brasileiro cria piada com tudo o que ocorre] que agora o plano habitacional do governo iria se chamar “½ casa, ½ vida”, o que não deixa de ser verdade.
Essa é uma das maiores lutas do trabalhador brasileiro, a moradia, motivo relevante para a existência de tão míseras e sofridas “comunidades” nos morros, nas encostas, que, anualmente, com as chuvas descem ladeira abaixo destruindo lares, colhendo vidas.
Isso me leva, novamente, a concluir que o Apóstolo Paulo tinha razão quando afirmava
“Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Fp 1 21); lucro porque o cristão sabe que quando for passar a eternidade com o Senhor Jesus só haverá louvor, adoração, paz, alegria, gozo, felicidade, bênçãos de toda sorte.
Quanto à moradia o Senhor Jesus anunciou e garantiu: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu há muitas moradas. Se assim não fora eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, VOLTAREI E VOS RECEBEREI PARA MIM MESMO, para que, onde eu estou, estejais vós também” (Jo 14 1-3).
Esse é o tão esperado “Arrebatamento” dos que receberam, em vida, o Senhor Jesus, nos corações, como único e suficiente Senhor e Salvador; arrebatamento que nos levará vivos [primeiro os mortos, em Cristo, serão ressurretos] para o encontro com o Senhor nos ares, entre nuvens (1Ts 4 13-18) onde já temos morada garantida até a eternidade.
Não será como aqui, onde as pessoas estão em constante falta de segurança, dúvidas, medos de virem a perder o pouco conquistado com muito suor e lágrimas; fadiga ocasionada pela maldição da terra, quando da desobediência do homem: “em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida” (Gn 3 17b).
Mas, se nos humilharmos, orarmos, buscarmos, de maneira constante, a presença de Deus, e nos convertermos do nosso mau caminho, então Ele nos ouvirá dos céus, perdoará os nossos pecados e sarará a nossa terra (II Cr 7 14).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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