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Prateleira

Ultimato no portal

“Lembre-se sempre de Jesus”. Esta é a manchete de capa da revista Ultimato 346, a primeira edição do ano. A revista foi enviada para os assinantes no fim de dezembro.

A boa notícia é que desde ontem os assinantes já podem acessar no portal o conteúdo completo da revista. Leia a seguir o artigo de abertura desta edição, de autoria do Pr. Elben César.

E para quem não é assinante da Ultimato, a edição 345 (novembro-dezembro/2013), até então restrita, agora está liberada para a leitura.

Que Deus se sirva da Ultimato e dos leitores em 2014!

***

Quem tem o direito de “queimar navios” somos nós, e não os Hernán Corteses da vida

Muita gente sabe que Hernán Cortés -- o mais famoso conquistador espanhol do século 16 -- mandou queimar os navios que haviam trazido seus marinheiros e soldados da Europa até a América, com o objetivo de impedir que eles tivessem a tentação de voltar à Espanha. Os homens permaneceram no continente americano para conquistar o Império Inca não por decisão própria, mas por imposição. Porém, pouca gente sabe que um personagem bíblico queimou os próprios navios por decisão pessoal, para servir a Deus.

O convite a um jovem chamado Eliseu para ser auxiliar e, depois, substituto de Elias -- um dos mais famosos profetas de Deus (aquele que aparece na cena da transfiguração) -- foi muito interessante. Ele estava arando a terra com um par de bois, na companhia de outros doze pares de bois, quando Elias, passando pelo local, jogou seu manto sobre ele. Ao entender que aquele grande gesto era a oportunidade de deixar sua profissão e sua família, Eliseu largou imediatamente os seus bois e correu atrás de Elias para pedir-lhe uma única coisa: “Deixe que eu vá beijar o meu pai e a minha mãe e depois eu irei com você”. A resposta do profeta idoso foi muito simpática: “Está bem, pode ir, eu não estou impedindo”. Antes ou depois dessa despedida dramática, Eliseu “queimou os seus navios”, isto é, matou os seus bois, “fez fogo com a madeira da canga e cozinhou a carne”. Em seguida, ofereceu aquela carne toda aos que estavam por ali. Foi um churrasco de despedida de sua profissão, de seus instrumentos e de seus companheiros de trabalho. Era o fim da linha. De livre e espontânea vontade. Algo consciente e pra valer (1Rs 19.19-21).

A experiência de Eliseu é semelhante à de outras pessoas mencionadas no Evangelho. A dupla de irmãos -- André e Pedro, Tiago e João -- eram pescadores no mar da Galileia, e Mateus (ou Levi) era coletor de impostos. Os cinco tinham empregos fixos. A todos os cinco Jesus convidou: “Venham comigo”. Os quatro primeiros largaram as redes, os barcos e os sócios para serem pescadores de almas (Mt 4.18-22). Mateus, por sua vez, estava sentado na coletoria quando Jesus o chamou e, então, “se levantou, deixou tudo e seguiu Jesus” (Lc 5.27-28). Os cinco tornaram-se apóstolos responsáveis pela igreja em seus primeiros anos. Três deles vieram a escrever dois dos quatro Evangelhos (Mateus e João), cinco das 21 cartas (as três cartas de João e as duas cartas de Pedro) e o Apocalipse.

Quanto a Eliseu, seu ministério durou cinquenta anos e se realizou durante o reinado de quatro reis do reino do Norte, entre os anos 850 e 800 antes de Cristo. Todos eles fizeram coisas erradas que não agradavam a Deus e cometeram os mesmos pecados de Jeroboão (2Rs 13.2,11).

Embora tenha trabalhado algum tempo com Elias, Eliseu era de índole bem diferente. O ministério dele foi mais aceito e mais tranquilo. Ele tornou-se uma figura conhecida também no exterior, como se pode ver no seu encontro com Naamã, comandante do exército sírio (2Rs 5.1-14). Eliseu fez mais milagres que Elias.

Qualquer serviço prestado a Deus e aos homens sem que os outros queimem os nossos navios por nós é muito mais tranquilo e bem-sucedido. Não precisamos da interferência dos muitos Hernán Corteses que há por aí!


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