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13 de junho de 2018- Visualizações: 4457
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Todo lugar é lugar de ser missionário
Por Lívea Araújo
Em fevereiro deste ano tive a oportunidade de participar do VI Alargando as Tendas, evento promovido pela agência missionária Interserve e realizado no Centro Evangélico de Missões (CEM) em Viçosa, MG, e que teve “Como Iniciar Negócios a Serviço do Reino” como tema.
O principal assunto debatido nessa edição do Alargando as Tendas foi o denominado “business as mission” ou “negócios como missão”, ou seja, o engajamento de empreendedores na obra missionária, viabilizado por meio do comprometimento com valores e princípios cristãos, como honestidade, ética e transparência; com o reconhecimento da importância das pessoas (no contexto empresarial, os clientes e os funcionários); e da ênfase no relacionamento, no diálogo, na compaixão e no respeito.
Alicerçado nos pilares fé que transforma, amor engajado e relacionamento que aproxima, o empreendedorismo é compreendido como um instrumento que Deus pode usar para alcançar vidas e transformar sociedades.
Durante o Alargando as Tendas também foi apresentado o trabalho de organizações como a Compassiva, em São Paulo, a qual, entre outras iniciativas, tem auxiliado refugiados com a retirada e a regularização de documentos, inclusive com a revalidação de diplomas, para que eles possam reconstruir suas carreiras no Brasil. Essa assistência é essencial para que essas pessoas usufruam de direitos, tenham acesso aos serviços públicos em geral, possam trabalhar formalmente, sintam-se seguros quanto sua permanência no país (já que estarão com a documentação regular) e, claro, reconstruam sua identidade, por assim dizer, e tenham-na reconhecida.
Nesse aspecto, me senti particularmente tocada, pois, sendo formada em Direito, percebi que posso auxiliar pessoas em situação semelhante. É algo relativamente simples para mim e que certamente fará toda a diferença para elas, tão necessitadas de informações precisas e fidedignas. Tal fato só reforça a concepção de que não é preciso estar num contexto transcultural para fazer missões – tudo o que faço dá testemunho de Cristo, e o meu lar, o meu ambiente de trabalho, todos os lugares que frequento são campos missionários.
Outra questão importante debatida no evento foi o número expressivo de imigrantes, refugiados, pessoas apátridas e deslocados internamente que há pelo mundo hoje. Nessas condições, os indivíduos ficam mais vulneráveis, mas também mais abertos ao evangelho. Como cristãos, devemos aproveitar essa circunstância para fazer missões e anunciar a Palavra de Deus. Certamente os campos estão maduros para a colheita (Jo 4.35).
Finalizo com o lembrete de que o próprio Senhor Jesus esteve na condição de refugiado (“Levantando-se José, tomou de noite o menino e a sua mãe e partiu para o Egito, onde ficou até a morte de Herodes. Isso aconteceu para se cumprir o que tinha sido dito pelo Senhor, por meio do profeta: ‘Do Egito chamei o meu Filho’” - Mt 2.14-15) e de que o cuidado com os estrangeiros é dever dos cristãos: “Não maltratem os estrangeiros que vivem na terra de vocês. Eles devem ser tratados como se fossem israelitas; amem os estrangeiros, pois vocês foram estrangeiros no Egito e devem amá-los como vocês amam a vocês mesmos. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês” (Lv 19.33-34).
Em fevereiro deste ano tive a oportunidade de participar do VI Alargando as Tendas, evento promovido pela agência missionária Interserve e realizado no Centro Evangélico de Missões (CEM) em Viçosa, MG, e que teve “Como Iniciar Negócios a Serviço do Reino” como tema.O principal assunto debatido nessa edição do Alargando as Tendas foi o denominado “business as mission” ou “negócios como missão”, ou seja, o engajamento de empreendedores na obra missionária, viabilizado por meio do comprometimento com valores e princípios cristãos, como honestidade, ética e transparência; com o reconhecimento da importância das pessoas (no contexto empresarial, os clientes e os funcionários); e da ênfase no relacionamento, no diálogo, na compaixão e no respeito.
Alicerçado nos pilares fé que transforma, amor engajado e relacionamento que aproxima, o empreendedorismo é compreendido como um instrumento que Deus pode usar para alcançar vidas e transformar sociedades.
Durante o Alargando as Tendas também foi apresentado o trabalho de organizações como a Compassiva, em São Paulo, a qual, entre outras iniciativas, tem auxiliado refugiados com a retirada e a regularização de documentos, inclusive com a revalidação de diplomas, para que eles possam reconstruir suas carreiras no Brasil. Essa assistência é essencial para que essas pessoas usufruam de direitos, tenham acesso aos serviços públicos em geral, possam trabalhar formalmente, sintam-se seguros quanto sua permanência no país (já que estarão com a documentação regular) e, claro, reconstruam sua identidade, por assim dizer, e tenham-na reconhecida.
Nesse aspecto, me senti particularmente tocada, pois, sendo formada em Direito, percebi que posso auxiliar pessoas em situação semelhante. É algo relativamente simples para mim e que certamente fará toda a diferença para elas, tão necessitadas de informações precisas e fidedignas. Tal fato só reforça a concepção de que não é preciso estar num contexto transcultural para fazer missões – tudo o que faço dá testemunho de Cristo, e o meu lar, o meu ambiente de trabalho, todos os lugares que frequento são campos missionários.
Outra questão importante debatida no evento foi o número expressivo de imigrantes, refugiados, pessoas apátridas e deslocados internamente que há pelo mundo hoje. Nessas condições, os indivíduos ficam mais vulneráveis, mas também mais abertos ao evangelho. Como cristãos, devemos aproveitar essa circunstância para fazer missões e anunciar a Palavra de Deus. Certamente os campos estão maduros para a colheita (Jo 4.35).
Finalizo com o lembrete de que o próprio Senhor Jesus esteve na condição de refugiado (“Levantando-se José, tomou de noite o menino e a sua mãe e partiu para o Egito, onde ficou até a morte de Herodes. Isso aconteceu para se cumprir o que tinha sido dito pelo Senhor, por meio do profeta: ‘Do Egito chamei o meu Filho’” - Mt 2.14-15) e de que o cuidado com os estrangeiros é dever dos cristãos: “Não maltratem os estrangeiros que vivem na terra de vocês. Eles devem ser tratados como se fossem israelitas; amem os estrangeiros, pois vocês foram estrangeiros no Egito e devem amá-los como vocês amam a vocês mesmos. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês” (Lv 19.33-34).
- Lívea Araújo, 25 anos, recém-casada com Lucas. Atua como secretária editorial em Ultimato.
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