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Opinião

Sobre a idolatria oposta à construção da cidadania

Por Ivan Abreu Figueiredo
 
As advertências da Palavra contra a idolatria se multiplicam. Assim como os relatos de suas consequências nefastas. Nos profetas encontramos uma intensidade especial dessa luta contra as diversas formas de desvio da adoração devida apenas ao Pai. E a história atesta a ruína que essa devoção cega a líderes tem trazido na forma de guerras, instabilidade econômica, exploração impiedosa dos mais vulneráveis, conflitos familiares, corrupção com roupagem religiosa, e por aí vai.
 
Mas a idolatria é mal insidioso e contagioso. Estridente, sua "força" está em massacrar quem lhe contrarie os interesses. Irracional, não consegue defender pontos de vista com um mínimo de profundidade, porque ídolos e mitos não são questionáveis. Reflete um estado triste de imaturidade em que se propagandeia a perfeição e virtudes inexistentes de pessoas que exploram esse estado de coisas.
 
Muito diferente é o chamado do Pai exposto na Palavra. No lugar do entusiasmo irracional, o olhar inicial para nós mesmos e a sociedade em que estamos, tão necessitados ambos de arrependimento e restauração. Quebradas assim as "certezas" de base mentirosa, somos chamados a crescer, a assumir nossa parte individual e socialmente na construção de uma sociedade mais justa. A consciência de nossa fragilidade retira ilusões e confere força e autenticidade ao que somos e fazemos. E daí deriva o saudável ceticismo diante das propagandas que impulsionam ídolos. O evangelho mexe por dentro, ativa nossa fibra moral. Interesses econômicos ficam em segundo ou terceiro plano, pelo menos. A busca de poder temporal é desprezada, porque o valor maior está em respeitar princípios, pagando-se o custo seja ele qual for no processo de não se curvar aos ídolos, sejam reis ou ministros ou presidentes ou padres ou pastores.

 
A Palavra chama à mansidão, à solidariedade, à recusa deliberada de machucar verbal ou fisicamente o oponente. Chama atenção para os seus detalhes, sua sabedoria que edifica e apazigua relações. Obedecer ao Pai é agir na contramão de uma sociedade que se arma cada vez mais e em que muitos se sentem empoderados pelo porte de uma arma de fogo, preferindo o assassinato ao diálogo.
 
As evidências da idolatria, sempre cega, sempre mal direcionada, se acumulam. Os detritos de material tóxico por ela contaminados são replicados à exaustão pelos não erradamente chamados seguidores.
 
Ver muita gente que se diz cristã nessa esparrela não é novidade, mas sempre dói.
 
É preciso, mais que nunca, crescer. Deixar a doçura e a firmeza do verdadeiro evangelho permear a gente por dentro. Participar da luta cotidiana pela construção do certo e de frutos permanentes que impactem de modo positivo o nosso entorno.
 
Escamas estão sobre os olhos de muitos. E precisam ser retiradas.
 
Porque não se constrói cidadania com ódio, nem com adoração mal direcionada.
 
Gratidão pela clareza da Palavra, tão manipulada e distorcida inclusive por muitos ditos ministros religiosos. Estes passarão. A Palavra é eterna.

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Saiba mais:
Ivan Abreu Figueiredo, médico, professor universitário, membro da Igreja Batista Plenitude, São Luís, MA.
  • Textos publicados: 14 [ver]

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