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Pesquisa indica que evangélicos de hoje têm maior probabilidade de acolher refugiados
Por Felipe David Pereira
Os evangélicos norte-americanos estão mais abertos a receber refugiados e oferecer caminhos para a cidadania a imigrantes indocumentados do que em 2015. É o que indica comparativo entre as pesquisas realizadas pela Lifeway em 2015 e 2022. 77% dos autodenominados evangélicos são “fortemente” ou “um pouco” a favor de um caminho para a cidadania, acima dos 61% que disseram “sim” sete anos antes. Entre aqueles que frequentam o culto pelo menos semanalmente, 82% são a favor.A maioria dos evangélicos disse que apoiaria a reforma bipartidária da imigração, definida como o aumento da segurança nas fronteiras e o estabelecimento de um processo para imigrantes indocumentados solicitarem a cidadania se pagassem uma multa, passassem por uma verificação de antecedentes criminais e preenchessem outros requisitos (semelhante ao defendido pela Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos).
Uma porcentagem maior de evangélicos também citou a Bíblia como principal influência em suas visões de imigração em comparação com 2015, embora ainda esteja em terceiro lugar depois de “amigos e familiares” e “a mídia”.
Na pesquisa de 2022, 70% dos evangélicos em geral e 68% dos evangélicos brancos concordaram que os Estados Unidos têm a responsabilidade moral de aceitar refugiados. Isso contrasta fortemente com uma estatística amplamente citada em 2018, quando os dados do Pew Research Center mostraram que apenas 25% dos evangélicos brancos disseram que o país tinha a responsabilidade de aceitar refugiados, o menor de qualquer grupo demográfico nos EUA. Em 2017, a maior parte dos evangélicos brancos apoiou a proibição do presidente Donald Trump de refugiados sírios entrarem no país.
O relatório da pesquisa não explica por que as opiniões mudaram. Para Matthew Soerens, o diretor americano de mobilização e defesa da igreja para a World Relief (uma das instituições que encomendaram as pesquisas), as boas-vindas aos refugiados afegãos e ucranianos nos EUA em 2021 tiveram muito a ver com opiniões mais acolhedoras sobre os refugiados. Ele observou que, atualmente, não há cobertura negativa de notícias sobre refugiados como havia com os refugiados sírios. “Acho que a crise do Afeganistão ajudou várias pessoas conservadoras a entender como nosso sistema de imigração é difícil”, disse Soerens.
Sobre a pesquisa
Foram ouvidos cerca de mil evangélicos. 49% da amostra se consideram conservadores, 35% moderados e 13% liberais ou progressistas. Algumas das perguntas da Lifeway de 2015 a 2022 trocaram as respostas “sim ou não” por “concordo totalmente, concordo um pouco, discordo totalmente, discordo um pouco”, o que pode justificar algumas mudanças.
A pesquisa deste ano entrevistou evangélicos que se identificaram como evangélicos e aqueles que concordaram fortemente com quatro declarações de crença evangélica, como a de que a Bíblia é a autoridade máxima e que a salvação vem somente por meio de Jesus Cristo. A pesquisa de 2015 foi baseada apenas em evangélicos autodenominados.
Essa nova divisão entre crença e auto identidade ajudou a mostrar diferenças significativas. Mais evangélicos por crença viam os novos imigrantes como uma oportunidade de evangelismo do que os autodenominados evangélicos.
Fonte: Christianity Today
Jornalista mineiro especialista em marketing digital e pós-graduando em cinema. Cristão e metodista apaixonado por música e se descobrindo na arte de contar boas histórias.
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