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Prateleira

O Arrebenta-Rabicho e a manjedoura de Belém

Estou me recordando disso tudo por causa da celebração no Natal na próxima quinta-feira. Não sei quantas vezes eu disse ao pessoal do Arrebenta-Rabicho que, por mais pobres que eles fossem, nenhum deles nascera em um lugar tão humilde quanto Jesus Cristo. Os cristãos do mundo inteiro sabem perfeitamente bem do absurdo que aconteceu a Maria, ao chegar em Belém da Judéia. Nenhuma pousada e nenhuma casa de família abriu suas portas para hospedar uma mulher bem jovem que estava para dar à luz depois de uma viagem de 110 quilômetros. O único espaço disponível foi uma estrebaria a céu aberto (como era comum) ou escavada em uma gruta qualquer (como diz a tradição). Ao romper do ventre materno, o corpo do recém-nascido foi envolvido em panos e colocado não no berçário de uma maternidade ou em um bercinho, mas na manjedoura. O que geralmente se coloca em uma manjedoura é comida para animais.

Maria deve ter tido uma enorme dificuldade para ligar o anúncio de sua gravidez com o lugar e as condições do nascimento de Jesus. Nove meses antes, o anjo Gabriel lhe disse que ela ficaria grávida antes do casamento e daria à luz um filho que seria grande; seria chamado Filho do Altíssimo e teria um reinado eterno (Lc 1.31-33). A confusão mental provocada pela total falta de harmonia entre uma coisa e outra, se é que aconteceu, teria sido dissipada imediatamente pela visita dos pastores que desceram as montanhas para verem o Salvador “envolto em panos e deitado numa manjedoura” (Lc 2.12). Maria teria ficado mais surpresa com as palavras e o procedimento dos pastores do que com a manjedoura (Lc 2.19).

Pouco depois da visita dos pastores, Maria recebeu a visita dos magos, desta vez em uma casa em Belém (Mt 2.11). Eles vieram de muito longe (do Oriente), não se sabe se da Arábia, da Pérsia ou da Babilônia. Para surpresa de Maria, quando viram o menino no colo da mãe, os magos prostraram-se diante dele e o adoraram, e lhe deram ouro, incenso e mirra (Mt 2.1-12).

Essas duas históricas visitas combinavam muito mais com o anúncio do que com o lugar do nascimento de Jesus.



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Elben Magalhães Lenz César foi o fundador da Editora Ultimato e redator da revista Ultimato até a sua morte, em outubro de 2016. Fundador do Centro Evangélico de Missões e pastor emérito da Igreja Presbiteriana de Viçosa (IPV), é autor de, entre outros, Por Que (Sempre) Faço o Que Não Quero?, Refeições Diárias com Jesus, Mochila nas Costas e Diário na Mão, Para (Melhor) Enfrentar o Sofrimento, Conversas com Lutero, Refeições Diárias com os Profetas Menores, A Pessoa Mais Importante do Mundo, História da Evangelização do Brasil e Práticas Devocionais. Foi casado por sessenta anos com Djanira Momesso César, com quem teve cinco filhas, dez netos e quatro bisnetos.
  • Textos publicados: 115 [ver]

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