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Jesuíta analisa causas da evasão de padres
(ALC) A Igreja Católica deve dar maior atenção à seleção dos candidatos ao sacerdócio para evitar a evasão de padres, recomendou o diretor da revista “La Civittá Cattolica”, o jesuíta Gianpaolo Salvini, em entrevista que concedeu ao jornal O Estado de São Paulo, publicada no domingo, 20 de maio.
Salvini entende que a igreja pode ajudar jovens sacerdotes a viver em comunidade fraternas, mas, alertou, “é necessário insistir sobre a vida espiritual e sobre as motivações de fundo pelas quais alguém se faz sacerdote”, que, enfatizou, devem ser motivações de fé e não de realização profissional, “ainda que a gratificação no próprio trabalho ajude todos a se sentirem realizados e amados”, disse.
Na entrevista aos repórteres Marcelo Godoy e Gabriel Manzano Filho, o diretor da revista católica afirmou que não existe um motivo apenas pelo qual padres deixam o sacerdócio. As causas do abandono são variadas. Uma delas é a instabilidade afetiva, que aumenta com o tempo, o que torna a situação sacerdotal “dificilmente suportável”.
Mas Salvini arrolou ainda outros motivos, como crises de fé, conflito com os superiores eclesiásticos, dificuldades com o magistério da Igreja, situações de grande solidão, dificuldades de caráter, e, com certa freqüência, “uma profissionalização em uma especialização leiga que faz, praticamente, desaparecer o primado da dimensão sacerdotal e apostólica explícita”.
Para o entrevistado, a América Latina é o continente mais fiel à Igreja Católica, “talvez o mais criativo também nas suas manifestações de fé”. África e América Latina conseguem criar até mesmo no sofrimento, e por isso abrigam os “povos da esperança”, assinalou.
Ele vê na separação da fé e na indiferença, e não na perseguição a grupos religiosos, o grande perigo no mundo ocidental. Ele não acredita, contudo, que haja, hoje, menos necessidade de espiritualidade e de religião, também entre os jovens.
O que ocorre é que “não se adere mais a uma fé oficial e às suas formas tradicionais. Cada um cria para si antes uma religião, recolhendo tantos elementos quantos as normas de comportamento que julga oportunas das várias religiões à disposição”, arrolou.
Salvini entende que a igreja pode ajudar jovens sacerdotes a viver em comunidade fraternas, mas, alertou, “é necessário insistir sobre a vida espiritual e sobre as motivações de fundo pelas quais alguém se faz sacerdote”, que, enfatizou, devem ser motivações de fé e não de realização profissional, “ainda que a gratificação no próprio trabalho ajude todos a se sentirem realizados e amados”, disse.
Na entrevista aos repórteres Marcelo Godoy e Gabriel Manzano Filho, o diretor da revista católica afirmou que não existe um motivo apenas pelo qual padres deixam o sacerdócio. As causas do abandono são variadas. Uma delas é a instabilidade afetiva, que aumenta com o tempo, o que torna a situação sacerdotal “dificilmente suportável”.
Mas Salvini arrolou ainda outros motivos, como crises de fé, conflito com os superiores eclesiásticos, dificuldades com o magistério da Igreja, situações de grande solidão, dificuldades de caráter, e, com certa freqüência, “uma profissionalização em uma especialização leiga que faz, praticamente, desaparecer o primado da dimensão sacerdotal e apostólica explícita”.
Para o entrevistado, a América Latina é o continente mais fiel à Igreja Católica, “talvez o mais criativo também nas suas manifestações de fé”. África e América Latina conseguem criar até mesmo no sofrimento, e por isso abrigam os “povos da esperança”, assinalou.
Ele vê na separação da fé e na indiferença, e não na perseguição a grupos religiosos, o grande perigo no mundo ocidental. Ele não acredita, contudo, que haja, hoje, menos necessidade de espiritualidade e de religião, também entre os jovens.
O que ocorre é que “não se adere mais a uma fé oficial e às suas formas tradicionais. Cada um cria para si antes uma religião, recolhendo tantos elementos quantos as normas de comportamento que julga oportunas das várias religiões à disposição”, arrolou.
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