Opinião
- 21 de março de 2013
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De repente a boate pegou fogo...
No dia 27 de janeiro de 2013, domingo, de madrugada, os irmãos Alan Rembem de Oliveira e Thailan de Oliveira e suas namoradas Bruna Eduarda Neu e Natiele dos Santos Soares, com outras centenas de universitários, ouviam a banda Gurizada Fandangueira, na boate Kiss, na cidade universitária de Santa Maria, RS, quando, de repente, a casa noturna pegou fogo e eles e mais 229 jovens morreram intoxicados pela fumaça.
No dia 23 de janeiro de 1967, Sara Celeste, de 23 anos, filha do pastor Francisco Cordeiro estava num ônibus da Viação Cometa, rumo a Atibaia, SP, onde participaria de um acampamento de jovens, quando, de repente, uma tromba d’água caiu na altura da Serra das Araras, no início da Via Dutra. Ela e outras 784 pessoas foram levadas pelas águas. A família reconheceu o corpo quatro dias depois, já sepultado, em Nova Iguaçu.
No dia 25 de fevereiro de 1960, Gauthier Pontes Figueiredo, prefeito do Bom Jesus de Itabapoana, e presbítero da igreja presbiteriana local, estava pousando no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, a bordo de um DC-3 da extinta Real Aerovias, quando, de repente, ouviu um barulho enorme. Naquele momento, um DC-6 da Marinha dos Estados Unidos, chocava-se com o avião da empresa aérea e ambos foram para o fundo da Baía de Guanabara. Dos 70 passageiros e tripulantes de ambos os aviões, só três se salvaram. Entre os mortos, estavam Gauthier e os 20 músicos americanos que deveriam tocar na residência do embaixador, na recepção que o presidente Dwight David Eisenhower, em visita ao Brasil, oferecia ao presidente Juscelino Kubitschek.
Há muitos anos, os sete filhos e as três filhas de um próspero agropecuarista que morava na terra de Uz estavam no meio de um banquete na casa do mais velho deles quando, de repente, um vento muito forte vindo do deserto, soprou contra a casa e ela desmoronou em cima dos dez irmãos. Todos morreram (Jó 1.18-19).
Cerca de 500 a.C., o rei Belsazar, neto do famoso rei Nabucodonozor, estava comendo e bebendo com suas mulheres e concubinas e com mil convidados especiais, quando, de repente, os soldados de Dario, rei da Pérsia, invadiram o palácio e o mataram naquela mesma noite (Daniel 5.30).
Muitas coisas podem acontecer de repente: o acidente de carro, o tremor de terra ou do mar (tsunami), a queda de um avião, o desmoronamento de um edifício, o incêndio de uma boate, a perda de uma fortuna e de um bom nome, a morte.
O livro de Eclesiastes diz que ninguém pode prever a desgraça, pois ela pode vir também de repente, como o peixe que come a isca e o passarinho que entra na gaiola (Eclesiastes 9.12).
Todavia, uma alegria pode vir de repente também. O maior de todos os eventos da história virá de repente, virá de surpresa, virá quando menos se espera:
Fiquem de sobreaviso, pois vocês não sabem o dia nem a hora em que finalmente o Senhor Jesus descerá nas nuvens “com poder e grande glória” (Mateus 24.30)!
No dia 23 de janeiro de 1967, Sara Celeste, de 23 anos, filha do pastor Francisco Cordeiro estava num ônibus da Viação Cometa, rumo a Atibaia, SP, onde participaria de um acampamento de jovens, quando, de repente, uma tromba d’água caiu na altura da Serra das Araras, no início da Via Dutra. Ela e outras 784 pessoas foram levadas pelas águas. A família reconheceu o corpo quatro dias depois, já sepultado, em Nova Iguaçu.
No dia 25 de fevereiro de 1960, Gauthier Pontes Figueiredo, prefeito do Bom Jesus de Itabapoana, e presbítero da igreja presbiteriana local, estava pousando no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, a bordo de um DC-3 da extinta Real Aerovias, quando, de repente, ouviu um barulho enorme. Naquele momento, um DC-6 da Marinha dos Estados Unidos, chocava-se com o avião da empresa aérea e ambos foram para o fundo da Baía de Guanabara. Dos 70 passageiros e tripulantes de ambos os aviões, só três se salvaram. Entre os mortos, estavam Gauthier e os 20 músicos americanos que deveriam tocar na residência do embaixador, na recepção que o presidente Dwight David Eisenhower, em visita ao Brasil, oferecia ao presidente Juscelino Kubitschek.
Há muitos anos, os sete filhos e as três filhas de um próspero agropecuarista que morava na terra de Uz estavam no meio de um banquete na casa do mais velho deles quando, de repente, um vento muito forte vindo do deserto, soprou contra a casa e ela desmoronou em cima dos dez irmãos. Todos morreram (Jó 1.18-19).
Cerca de 500 a.C., o rei Belsazar, neto do famoso rei Nabucodonozor, estava comendo e bebendo com suas mulheres e concubinas e com mil convidados especiais, quando, de repente, os soldados de Dario, rei da Pérsia, invadiram o palácio e o mataram naquela mesma noite (Daniel 5.30).
Muitas coisas podem acontecer de repente: o acidente de carro, o tremor de terra ou do mar (tsunami), a queda de um avião, o desmoronamento de um edifício, o incêndio de uma boate, a perda de uma fortuna e de um bom nome, a morte.
O livro de Eclesiastes diz que ninguém pode prever a desgraça, pois ela pode vir também de repente, como o peixe que come a isca e o passarinho que entra na gaiola (Eclesiastes 9.12).
Todavia, uma alegria pode vir de repente também. O maior de todos os eventos da história virá de repente, virá de surpresa, virá quando menos se espera:
Fiquem de sobreaviso, pois vocês não sabem o dia nem a hora em que finalmente o Senhor Jesus descerá nas nuvens “com poder e grande glória” (Mateus 24.30)!
Elben Magalhães Lenz César foi o fundador da Editora Ultimato e redator da revista Ultimato até a sua morte, em outubro de 2016. Fundador do Centro Evangélico de Missões e pastor emérito da Igreja Presbiteriana de Viçosa (IPV), é autor de, entre outros, Por Que (Sempre) Faço o Que Não Quero?, Refeições Diárias com Jesus, Mochila nas Costas e Diário na Mão, Para (Melhor) Enfrentar o Sofrimento, Conversas com Lutero, Refeições Diárias com os Profetas Menores, A Pessoa Mais Importante do Mundo, História da Evangelização do Brasil e Práticas Devocionais. Foi casado por sessenta anos com Djanira Momesso César, com quem teve cinco filhas, dez netos e quatro bisnetos.
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