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Opinião

Dando sentido à fé e às emoções

Por Ricardo Barbosa de Sousa

A fé cristã tende a permanecer impessoal e subjetiva até sermos colocados diante de situações que requerem de nós uma resposta pessoal e objetiva. Muitos cristãos, como eu, que cresceram numa cultura racionalista e pragmática, só conseguem dar sentido à sua fé se ela for sistematizada e funcional. Porém é necessário reconhecer que a fé geralmente amadurece e alcança significado quando ela envolve nossas emoções e sentimentos. Mesmo possuindo uma fé solidamente fundamentada em verdades bíblicas, muitos cristãos entram em crise ao passarem por experiências pessoais dramáticas e serem forçados a olhar para si mesmos e seus próprios corações, e a perguntar se tudo aquilo que sempre professaram faz algum sentido naquela situação particular que estão vivenciando.

A gramática da fé não é apenas uma gramática racional sobre doutrinas bíblicas, é também uma gramática pessoal de relacionamento. Posso ter conhecimento das doutrinas bíblicas, dos atributos de Deus e ajustá-los dentro de um sistema racional de convicções, mas posso também nunca ter experimentado, pessoalmente, o significado da fidelidade ou da bondade de Deus numa situação particular de sofrimento e angústia. É comum encontrarmos pessoas que abandonaram a fé, ou se tornaram cínicos, mesmo tendo, durante anos, demonstrado um bom conhecimento das doutrinas cristãs.

Viver pela fé envolve estas duas dimensões da realidade. É fundamental termos a fé ancorada nas Escrituras Sagradas, mas é igualmente fundamental dar um significado pessoal a esta mesma fé, fazendo com que ela dê sentido às experiências pessoais. É comum professarmos a fé num Deus bondoso e fiel e, diante de uma tribulação onde nos vemos ameaçados de sofrimento e morte, encontrarmos um Deus distante, frio e impessoal. A gramática racional não é, necessariamente, a gramática pessoal da fé. As provações, como afirma Tiago em sua Carta, são provações da fé, e elas afetam diretamente nossas emoções gerando medo, angústia e ansiedade. Porém, quando estes sentimentos são enfrentados honestamente e procuramos, com temor e humildade, dar sentido à fé e às convicções num contexto específico, nos tornamos perseverantes e, por fim, íntegros. Em outras palavras, as provações integram as convicções com as emoções na formação de uma fé madura.


Se você quiser continuar a explorar a relação entre as convicções doutrinárias e o amadurecimento emocional, o Projeto Vocatio convida você a participar do curso Pensamentos transformados, emoções redimidas.

No livro homônimo, abordo sentimentos como medo, ansiedade, carência, culpa e aprovação partindo das perguntas colocados pelo apóstolo Paulo em Romanos 8.31-39: Se Deus é por nós, quem será contra nós? Quem acusará os eleitos de Deus? Quem os condenará? Quem nos separará do amor de Cristo? A proposta do curso não é de uma releitura do livro, mas sim avançar na relação entre nossas convicções de fé e nossos sentimentos, usando especialmente os evangelhos, os escritos de Paulo e os Salmos.

O curso acontecerá em quatro encontros ao vivo, às quintas-feiras, nos dias 17 e 24 de fevereiro e 3 e 10 de março. Os encontros acontecerão on-line, pela plataforma Zoom, sempre às 20 horas. Para fazer sua inscrição, clique aqui.
Pastor da Igreja Presbiteriana do Planalto e coordenador do Centro Cristão de Estudos, em Brasília (DF). É colunista da revista Ultimato e autor de A Espiritualidade, o Evangelho e a IgrejaPensamentos Transformados, Emoções RedimidasO Caminho do Coração.
  • Textos publicados: 54 [ver]

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