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A Graça não basta: estamos sob a tirania do mérito
Por Marcos Bontempo
Está nas ruas a última edição de 2020 da revista Ultimato.
Na capa, “Quando a graça (não) basta”, uma referência ao conhecido texto do apóstolo Paulo, ao insistir com Deus para que o livrasse do “espinho na carne”: “A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2Co 12.9).
A edição 386 da revista Ultimato, que começa a chegar na casa do assinante essa semana, é quase um clichê, que os cristãos repetem de cor e salteado: “Graça é favor imerecido”. Quase.
É surpreendente, no entanto, que aqueles que são alcançados pela graça não conseguem olhar com graça para os outros. E os relacionamentos, as palavras duras ou comentários nas redes sociais não deixam dúvidas.
Nenhuma novidade. A parábola contada por Jesus – do credor incompassivo –, em Mateus 18.23-35, mostra um retrato que deveria nos enrubescer. Jesus chama o servo cuja dívida enorme havia perdoado e diz: “Você é mau-caráter”. E ainda: “Você não deveria ter misericórdia do seu companheiro como eu tive de você?”.
Para o colunista Paul Freston, estamos sob a “tirania do mérito”: expulsamos a graça dos nossos relacionamentos e, de repente, todo nós nos tornamos amigos de Jó”.
A edição 386 também conta com entrevista exclusiva com o conhecido escritor Philip Yancey, talvez um dos autores que mais escreveu e falou sobre a Graça. Para Yancey, não raramente confundimos moralismo com santidade e classificamos ou escolhemos lugares e pessoas onde a graça deveria caber. Não é isso: ”Quando a Graça alcança os nossos olhos, não veremos um grupo contendo pessoas boas e pessoas ruins, mas um grupo de indivíduos necessitados da graça de Deus, onde alguns reconheceram essa necessidade, e outros, não”.
Confira muito mais que você vai encontrar nessa edição:

Está nas ruas a última edição de 2020 da revista Ultimato.
Na capa, “Quando a graça (não) basta”, uma referência ao conhecido texto do apóstolo Paulo, ao insistir com Deus para que o livrasse do “espinho na carne”: “A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2Co 12.9).A edição 386 da revista Ultimato, que começa a chegar na casa do assinante essa semana, é quase um clichê, que os cristãos repetem de cor e salteado: “Graça é favor imerecido”. Quase.
É surpreendente, no entanto, que aqueles que são alcançados pela graça não conseguem olhar com graça para os outros. E os relacionamentos, as palavras duras ou comentários nas redes sociais não deixam dúvidas.
Nenhuma novidade. A parábola contada por Jesus – do credor incompassivo –, em Mateus 18.23-35, mostra um retrato que deveria nos enrubescer. Jesus chama o servo cuja dívida enorme havia perdoado e diz: “Você é mau-caráter”. E ainda: “Você não deveria ter misericórdia do seu companheiro como eu tive de você?”.
Para o colunista Paul Freston, estamos sob a “tirania do mérito”: expulsamos a graça dos nossos relacionamentos e, de repente, todo nós nos tornamos amigos de Jó”.
A edição 386 também conta com entrevista exclusiva com o conhecido escritor Philip Yancey, talvez um dos autores que mais escreveu e falou sobre a Graça. Para Yancey, não raramente confundimos moralismo com santidade e classificamos ou escolhemos lugares e pessoas onde a graça deveria caber. Não é isso: ”Quando a Graça alcança os nossos olhos, não veremos um grupo contendo pessoas boas e pessoas ruins, mas um grupo de indivíduos necessitados da graça de Deus, onde alguns reconheceram essa necessidade, e outros, não”.
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