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Palavra do leitor

"Zoologização" de seres humanos

A vida nas grandes cidades é uma constante surpresa para os que transitam nas ruas e para os que se informam pela leitura de um jornal ou noticiário de TV.

Amanheceu, em 12.05.2014, a cidade de São Paulo com mais uma novidade, a colocação de cercadinhos, grades de metal no ambiente público chamado de cracolândia; criou-se o “apartheid” dos seres humanos usuários de drogas [crack].

Em governo anterior, do mesmo partido, as pessoas em situação de rua dormiam debaixo dos viadutos, locais que foram isolados com grades altas com pontas agudas, para que isso não mais acontecesse; a preocupação deve ter sido com a segurança deles, para não serem atropelados.

Eles se espalharam pelas ruas e praças em busca de sossego para uma noite de sono debaixo de uma marquise ou de um banco de praça; mas quando não encontravam esses “abrigos”, dormiam ao relento, faziam quartinhos de papelão e cobertores.

Chegou o dia das drogas dominarem o cenário com esses seres humanos, criaturas de Deus, feitos à Sua imagem e semelhança, passando dia e noite consumindo drogas.

O centro antigo, região do bairro da Luz, tornou-se, diuturnamente, o "habitat" dos usuários dessa droga tão letal, que é o crack.

É verdade, é óbvio que esse grupo de pessoas, ocupando o passeio público, causa desconforto para os transeuntes que “têm o direito de ir e vir”, e são forçados a usar o leito carroçável das vias para se locomoverem.

Todavia, esses usuários das drogas pesadas têm, também, o direito de ir e vir, o direito de se abrigarem em algum espaço da cidade.

Isolá-los por cercadinhos, sem consultá-los previamente, é dar a eles o tratamento de “bichos”, como disse um deles: “não somos animais” (sic); é criar um zoológico de pessoas ou, como afirmou o defensor público Carlos Weis, um “aquário da podridão humana” (FSP 15.05.2016 C1).

“Quando a situação aperta, as decisões têm ido mais para o lado opressor e higienista do que para o das políticas de redução de danos” disse o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, um dos idealizadores do “Braços Abertos”, programa assistencial da Prefeitura (idem).

Os cercadinhos, face à reação, foram imediatamente substituídos por cones interligados por cordões de isolamento. Pelo que parece, se esqueceram da opção, antes aventada, de internações compulsórias para tratamento, o que também foi objeto de texto meu neste espaço.

Há que se fazer isso, mas os usuários têm que consentir, previamente, pois, se não forem tratados, entrarão em óbito muito breve; e essa cura tem que ser buscada, primeiro com o assentimento dos viciados [e das famílias], depois com a presença constante de assistentes sociais, médicos, sacerdotes cristãos.

A expressão título deste texto “zoologização” não tem por fim desprezar os animais chamados irracionais [eles são inteligentes, dóceis e amigos; postei um artigo sobre isso, recentemente], eis que, também, somos animais denominados racionais.

Apenas os animais selvagens são ferozes, aí sim têm que ser segregados para não atacarem as pessoas; vai chegar o dia, segunda vinda do Senhor Jesus, que conosco reinará sobre as nações (Ap 20 6), a partir de Jerusalém, quando não haverá mais animais perigosos que tenham de ser excluídos da convivência com os seres humanos.

“PORQUE brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará.
2 E repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do SENHOR.
3 E deleitar-se-á no temor do SENHOR; e não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos.
4 Mas julgará com justiça aos pobres, e repreenderá com equidade aos mansos da terra; e ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará ao ímpio,
5 E a justiça será o cinto dos seus lombos, e a fidelidade o cinto dos seus rins.
6 E morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará, e o bezerro, e o filho de leão e o animal cevado andarão juntos, e um menino pequeno os guiará.
7 A vaca e a ursa pastarão juntas, seus filhos se deitarão juntos, e o leão comerá palha como o boi.
8 E brincará a criança de peito sobre a toca da áspide, e a desmamada colocará a sua mão na cova do basilisco.
9 Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do SENHOR, como as águas cobrem o mar.
10 E acontecerá naquele dia que a raiz de Jessé, a qual estará posta por estandarte dos povos, será buscada pelos gentios; e o lugar do seu repouso será glorioso” (Is 11 1-10).

Essa é a razão da nossa fé, da nossa pregação: o Reino de Deus que será, fisicamente, implantado na terra; só então não haverá mais separação, nem para os animais ferozes.

Haverá Paz, não a paz enganosa que o mundo dá, mas a Paz exclusiva, verdadeira e eterna, a Paz do Senhor Jesus, nosso único e suficiente Salvador e Senhor.

Ora vem Senhor Jesus! Aleluia!
São Paulo - SP
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