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Palavra do leitor

Tira, dos pés, as sandálias!

Em um lar de pessoas de nosso relacionamento, em que um dos cônjuges é de descendência japonesa, havia, há algum tempo, o costume de deixar os calçados fora do recinto residencial; atualmente, abandonaram essa prática.

Em outro lar, também de pessoas próximas, embora nenhum dos cônjuges seja de origem japonesa, há o costume dos moradores tirarem os sapatos dos pés antes de adentrarem em casa para se proteger o piso que foi limpo cedo.

É costume, no Japão, os sapatos serem tirados dos pés antes que as pessoas adentrem ao recinto familiar; encontrei duas explicações para esse costume japonês:

- O primeiro motivo, de ordem física, seria deixar fora as coisas impuras, e os sapatos são considerados assim [impuros] pelo fato de trazerem para o lar elementos não sadios nos quais as pessoas pisam na via pública, tais como vírus, bactérias, resíduos químicos/tóxicos, a saber: mercúrio, chumbo etc.

- O segundo motivo seria de caráter espiritual tendo em vista que os calçados se contaminam e "atrairiam para o lar energias negativas" (sic) não devendo, portanto, entrar nas residências.

O mundo todo, hoje, está na chamada "quarentena" tendo em vista a pandemia Covid-19; os primeiros atos das autoridades da saúde consistiram em determinar uma mudança nos costumes para não se levar para os recintos domésticos o perigoso "Corona vírus".

Entre outras coisas, fomos aconselhados a deixar fora de casa não só os sapatos, mas as próprias roupas, que deveriam ser tiradas e colocadas para uma lavagem imediata; procedimento parecido precisaria ser adotado com as mercadorias adquiridas no mercado, as quais devem ser higienizadas com produtos de limpeza antes de guardá-las.

Observamos, em alguns imóveis residenciais, que os moradores deixam do lado de fora os calçados que serão usados nas próximas saídas, por certo calçando, no interior da casa, chinelos, sandálias limpos; outros têm os chinelos, sandálias do lado interno da porta [nosso caso].

Temos que considerar que são atos sadios, higiênicos, procedentes mesmo na ausência de pandemias, o que evitaria, se adotados, muitas das doenças das quais, cotidianamente, nos contaminamos sem perceber.

Encontramos na Palavra de Deus a recomendação dada, por Deus, a Moisés que se aproximava de uma sarça ardente, que não se consumia:

"Não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa" (Êxodo 3. 5).

Crê-se que Moisés foi aconselhado a retirar as sandálias em resposta à santidade local criada pela presença de Deus; há também outras razões comentadas a respeito como, por exemplo, "a obrigação de remover todos os aspectos físicos da nossa existência, que possam servir de impedimento para se chegar a Deus", como afirma um rabino de nome Bachya:

"Assim como um indivíduo pode retirar seus sapatos, ele também tem o poder de remover, de si mesmo, as dimensões físicas da existência para se tornar preparado para a visão profética" (sic).

Não quero fazer apologia do vírus, mas "há males que vêm para o bem", versão popular para a Palavra de Deus que nos deixou Paulo:

"Sabemos que todas as coisas [boas ou más] cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Romanos 8. 28).

Com essa pandemia, voltaram [para os que já não faziam mais] os procedimentos saudáveis de lavar as mãos sempre, desinfetá-las; e, também, a adoção do sábio "conselho do Dr. Albert Sabin" para "lavar, por dentro, as narinas com sabonete, na hora do banho, e gargarejar com água quente para eliminação dos vírus em nossas vias aéreas superiores (*), evitando que adentrem até aos pulmões" (sic).

Tudo isso me remete a um versículo que me lembro sempre, o qual me mostra que para estar em comunhão com Deus, tenho que primeiro estar bem com o próximo, preciso estar limpo de coração:

"Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta [não necessariamente financeira, mas também de vida e de serviço] ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta" (Mateus 5. 23-24).

Tenhamos pés santos, santificados, trilhando sempre as veredas dos que pregam o evangelho:

"Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas [boas novas]" (Romanos 10. 15b).

(*) Dr. José Fernando Macedo (presidente da Universidade Corporativa da AMP), em vídeo recente sobre "Higienização da Orofaringe".

Pense nisto!
São Paulo - SP
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