Palavra do leitor
- 26 de maio de 2007
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Sobre o pecado
Todo mundo fala que "para Deus não existe pecadinho e pecadão". Será que a voz do povo é a voz de Deus? Com muita certeza sabemos que não. Então vamos ver o que diz a Bíblia, a verdadeira voz de Deus.
Jesus fala para Pilatos e diz: "Quem me entregou a ti maior pecado tem" (Jo 19.11; cf. Lm 4.6). A Bíblia diz que: "Há pecados que são para a morte e há pecados que não são para morte" (1 Jo 5.16-17). Moisés, guiado pelo Altíssimo, ensinou uma distinção entre pecados pelo fato de alguns merecerem certos castigos e outros, apedrejamento e morte (Êx 21.28,29,32; Lv 20.27; cf. Jo 8.5).
Jesus demonstra que alguns pecados são comparados com moscas, camelos e outros (Mt 23.24). Deixar de dizimar do chazinho e cumprir certos detalhes da vida religiosa pode ser comparado como coar mosquitos. Deixar de usar da bondade, da justiça e da misericórdia, para Jesus, é engolir camelos.
Quando somos muito organizados, o que mais nos ofende em alguém é a sua desorganização. Quando somos altruístas, a avareza de alguém nos arde os olhos. E Deus? Deus é perfeito em tudo, portanto todo e qualquer pecado lhe ofende, mas os maiores pecados, aqueles de onde se originam todos os outros e certamente causam maiores danos, estes são mais ofensivos a Ele. Em Provérbios temos claramente isto repetidas vezes... " Seis coisas o Senhor detesta e a sétima seu coração abomina” (Pv 6.16-19), lembra?
O estudo das dimensões de pecados é importante porque temos visto na escala de valores do povo em geral e também entre o povo de Deus, uma verdadeira perdição na capacidade de avaliar culpas, ofensas e pecados.
Muitos não empreendem este pensamento com medo de dar oportunidade a si e a muitos de desculpar coisas que serão julgadas leves, ou pecadinhos. É uma excelente preocupação, digna de louvor. Mas existe um remédio para ela. Creio que sempre lembrar "que todo o pecado é ofensivo a Deus" que é perfeito, e amar a este Deus perfeito e desejarmos ser como Ele, homens e mulheres à Sua imagem, será um antídoto deveras eficaz contra este possível efeito colateral indesejável.
Mas pior mal que este acima é a imitação dos fariseus, que engoliam camelos (pecados maiores) e coavam mosquitos (pecados menores), que fatalmente ocorrerá entre nós se não tivermos o discernimento do que é mais importante. Devemos buscar ser dessemelhantes aos fariseus, pois, ninguém na face da terra prejudicou tanto o trabalho de Jesus como eles.
Muitas pessoas dizem que o pecado deve ser medido pelas conseqüências que ele acarreta e isto é um bom começo para sermos mais justos, mais proporcionais, mais adequados ao lidar com a nossa culpa e os pecados que defrontamos ao nosso derredor. Contudo, viajarmos pelos meandros das conseqüências é um caminho infinito e certamente nos perderemos nele, teremos de imaginar destinos, anos, gerações. Existirá então alguma forma mais eficiente de medir o mal? Em Cristo temos esta resposta, nEle encontraremos o caminho, temos lições esplêndidas e santas para buscarmos dEle uma mentalidade também santa e celestial, aumentando nossos conceitos significativamente e fazendo com que com os pressupostos dEle, com os conceitos que Ele estabeleceu, sejam os nossos guias e nos dê a garantia de sermos inteiramente bem-sucedidos.
Para Jesus o que era mais importante, o que era mais agravante? Dentro destas perspectivas saberemos e quanto mais o conhecermos, maior precisão teremos ao avaliar os pecados e os acertos que existem em nós e ao nosso redor. "A vida eterna é esta, que te conheçam a ti, Deus único, e a Jesus, a quem enviaste" (Jo 17.3). Assim como a técnica do carbono 14, que tenta medir a idade de objetos orgânicos, está sendo suplantada pela técnica do DNA, muito mais precisa, Deus e seu bendito Filho precisam ser a nossa nova fórmula de enxergarmos este mundo e a nós mesmos. Contemplemos por exemplo, as palavras santas da bem-aventurança, os novos mandamentos da Nova Aliança que o céu nos presenteou... A humildade é a primeira delas, depois vemos a mansidão, o espírito pacificador, a pureza, a misericórdia... O sofrimento pela verdade, o desejo tão intenso de justiça que se traduz em fome e sede! Glórias ao Deus dos valores eternos, das verdades eternas, dos pensamentos elevados, celestiais e santos, santíssimos como é o caráter de Deus!
Falando em "fome e sede de justiça" (Mt 5.6) todos sabemos que o homem é capaz de tudo para ter o que comer e, mais ainda, o homem sente alucinações, tem visões no deserto, quando está com sede. Hoje, creio que nos faltam fome e sede de justiça, pois pouco estamos fazendo para que esta se estabeleça. Será que o máximo que podemos fazer é criticar as injustiças? Não precisará esforços e estratégias bem elaboradas para que a justiça aconteça?
Se as bem-aventuranças são as máximas do Reino de Deus que começa, invisivelmente, em nosso coração, negligenciá-las seria comparado com engolirmos camelos e sermos fariseus modernos.
Shalom uvrahah! (paz e bênção).
Jesus fala para Pilatos e diz: "Quem me entregou a ti maior pecado tem" (Jo 19.11; cf. Lm 4.6). A Bíblia diz que: "Há pecados que são para a morte e há pecados que não são para morte" (1 Jo 5.16-17). Moisés, guiado pelo Altíssimo, ensinou uma distinção entre pecados pelo fato de alguns merecerem certos castigos e outros, apedrejamento e morte (Êx 21.28,29,32; Lv 20.27; cf. Jo 8.5).
Jesus demonstra que alguns pecados são comparados com moscas, camelos e outros (Mt 23.24). Deixar de dizimar do chazinho e cumprir certos detalhes da vida religiosa pode ser comparado como coar mosquitos. Deixar de usar da bondade, da justiça e da misericórdia, para Jesus, é engolir camelos.
Quando somos muito organizados, o que mais nos ofende em alguém é a sua desorganização. Quando somos altruístas, a avareza de alguém nos arde os olhos. E Deus? Deus é perfeito em tudo, portanto todo e qualquer pecado lhe ofende, mas os maiores pecados, aqueles de onde se originam todos os outros e certamente causam maiores danos, estes são mais ofensivos a Ele. Em Provérbios temos claramente isto repetidas vezes... " Seis coisas o Senhor detesta e a sétima seu coração abomina” (Pv 6.16-19), lembra?
O estudo das dimensões de pecados é importante porque temos visto na escala de valores do povo em geral e também entre o povo de Deus, uma verdadeira perdição na capacidade de avaliar culpas, ofensas e pecados.
Muitos não empreendem este pensamento com medo de dar oportunidade a si e a muitos de desculpar coisas que serão julgadas leves, ou pecadinhos. É uma excelente preocupação, digna de louvor. Mas existe um remédio para ela. Creio que sempre lembrar "que todo o pecado é ofensivo a Deus" que é perfeito, e amar a este Deus perfeito e desejarmos ser como Ele, homens e mulheres à Sua imagem, será um antídoto deveras eficaz contra este possível efeito colateral indesejável.
Mas pior mal que este acima é a imitação dos fariseus, que engoliam camelos (pecados maiores) e coavam mosquitos (pecados menores), que fatalmente ocorrerá entre nós se não tivermos o discernimento do que é mais importante. Devemos buscar ser dessemelhantes aos fariseus, pois, ninguém na face da terra prejudicou tanto o trabalho de Jesus como eles.
Muitas pessoas dizem que o pecado deve ser medido pelas conseqüências que ele acarreta e isto é um bom começo para sermos mais justos, mais proporcionais, mais adequados ao lidar com a nossa culpa e os pecados que defrontamos ao nosso derredor. Contudo, viajarmos pelos meandros das conseqüências é um caminho infinito e certamente nos perderemos nele, teremos de imaginar destinos, anos, gerações. Existirá então alguma forma mais eficiente de medir o mal? Em Cristo temos esta resposta, nEle encontraremos o caminho, temos lições esplêndidas e santas para buscarmos dEle uma mentalidade também santa e celestial, aumentando nossos conceitos significativamente e fazendo com que com os pressupostos dEle, com os conceitos que Ele estabeleceu, sejam os nossos guias e nos dê a garantia de sermos inteiramente bem-sucedidos.
Para Jesus o que era mais importante, o que era mais agravante? Dentro destas perspectivas saberemos e quanto mais o conhecermos, maior precisão teremos ao avaliar os pecados e os acertos que existem em nós e ao nosso redor. "A vida eterna é esta, que te conheçam a ti, Deus único, e a Jesus, a quem enviaste" (Jo 17.3). Assim como a técnica do carbono 14, que tenta medir a idade de objetos orgânicos, está sendo suplantada pela técnica do DNA, muito mais precisa, Deus e seu bendito Filho precisam ser a nossa nova fórmula de enxergarmos este mundo e a nós mesmos. Contemplemos por exemplo, as palavras santas da bem-aventurança, os novos mandamentos da Nova Aliança que o céu nos presenteou... A humildade é a primeira delas, depois vemos a mansidão, o espírito pacificador, a pureza, a misericórdia... O sofrimento pela verdade, o desejo tão intenso de justiça que se traduz em fome e sede! Glórias ao Deus dos valores eternos, das verdades eternas, dos pensamentos elevados, celestiais e santos, santíssimos como é o caráter de Deus!
Falando em "fome e sede de justiça" (Mt 5.6) todos sabemos que o homem é capaz de tudo para ter o que comer e, mais ainda, o homem sente alucinações, tem visões no deserto, quando está com sede. Hoje, creio que nos faltam fome e sede de justiça, pois pouco estamos fazendo para que esta se estabeleça. Será que o máximo que podemos fazer é criticar as injustiças? Não precisará esforços e estratégias bem elaboradas para que a justiça aconteça?
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