Palavra do leitor
- 20 de janeiro de 2020
- Visualizações: 506
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
O Capitalismo cuida melhor dos seus trabalhadores do que a Igreja
Estou há 31 anos na igreja evangélica, com exceções, sempre notei os abusos que sofrem as pessoas que trabalham na institucionalidade.
Utilizando o subterfúgio de amor a obra, missão, vocação e ou "chamado" os colaboradores da igreja são lançados ao trabalho quase que 24 por 7. A todos os momentos o telefone toca e é preciso ir ao velório, ao hospital, a clínica de reabilitação etc.. Não há férias e nem descanso no trabalho ministerial.
A igreja está acima da família, amigos e até do descanso.
O pior é que esses trabalhadores voluntariamente se escravizam, na melhor das intenções, acreditando estar realizando um serviço a Deus.
Contrastando com a riqueza pujante das instituições, tenho inúmeros amigos que ao romperem com a institucionalidade ou chegarem a uma idade avançada estão encostados, abandonados e tem dificuldades de manter a própria existência. Fora o número crescente de suicídio de pastores que prefiro nem tocar aqui neste texto.
Por mais incrível que possa parecer a grande maioria das pessoas que exercem ofício ministerial no Brasil trabalham na informalidade. Sequer têm carteira assinada. Plano de saúde, FGTS, vale refeição e transporte para eles são artigos de extremo luxo.
Como o capitalismo, que já desumano, pode tratar melhor seus funcionários se as igrejas evangélicas estão cada vez mais ricas? Como é possível os trabalhadores da igreja gozem de menos direitos que os demais?
E não para por aí se não apresentarem resultados numéricos de crescimento de membresia ou se não se enquadrarem na formatação institucional perdem o trabalho e terão sustento da família ameaçados.
É de fato uma cruz pesada demais para carregar. Como em toda organização capitalista o enriquecimento da liderança e da instituição só é possível diante da exploração dos trabalhadores.
Infelizmente em boa parte da igreja não é diferente. A lei trabalhista de "Deus" parece ser mais cruel e as pessoas realmente são "usadas por Deus"
Utilizando o subterfúgio de amor a obra, missão, vocação e ou "chamado" os colaboradores da igreja são lançados ao trabalho quase que 24 por 7. A todos os momentos o telefone toca e é preciso ir ao velório, ao hospital, a clínica de reabilitação etc.. Não há férias e nem descanso no trabalho ministerial.
A igreja está acima da família, amigos e até do descanso.
O pior é que esses trabalhadores voluntariamente se escravizam, na melhor das intenções, acreditando estar realizando um serviço a Deus.
Contrastando com a riqueza pujante das instituições, tenho inúmeros amigos que ao romperem com a institucionalidade ou chegarem a uma idade avançada estão encostados, abandonados e tem dificuldades de manter a própria existência. Fora o número crescente de suicídio de pastores que prefiro nem tocar aqui neste texto.
Por mais incrível que possa parecer a grande maioria das pessoas que exercem ofício ministerial no Brasil trabalham na informalidade. Sequer têm carteira assinada. Plano de saúde, FGTS, vale refeição e transporte para eles são artigos de extremo luxo.
Como o capitalismo, que já desumano, pode tratar melhor seus funcionários se as igrejas evangélicas estão cada vez mais ricas? Como é possível os trabalhadores da igreja gozem de menos direitos que os demais?
E não para por aí se não apresentarem resultados numéricos de crescimento de membresia ou se não se enquadrarem na formatação institucional perdem o trabalho e terão sustento da família ameaçados.
É de fato uma cruz pesada demais para carregar. Como em toda organização capitalista o enriquecimento da liderança e da instituição só é possível diante da exploração dos trabalhadores.
Infelizmente em boa parte da igreja não é diferente. A lei trabalhista de "Deus" parece ser mais cruel e as pessoas realmente são "usadas por Deus"
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 20 de janeiro de 2020
- Visualizações: 506
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados
- Razão da fé não é fé da razão
- Graça ou obras?
- Você nunca perderá sua Salvação #01
- Somos santos ou não?
- Porque Deus é bom
- "Pastoral" nos dois sentidos!
- Cruz: perdão ou tolerância?
- O evangelho da criança mimada
- Haverá algo que esteja no seu devido lugar ou no seu estado?
- Você nunca perderá sua Salvação #02