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Palavra do leitor

Graça ou obras?

No curso da História, essa é uma discussão milenar, graça [favor imerecido] ou obras [lei], embora o contexto da Palavra de Deus, a Bíblia, nos mostre claramente que a salvação de nossas almas é pela graça de Deus mediante a fé no Senhor Jesus, não por obras para que ninguém se glorie dos seus atos, dos seus feitos, da sua caridade.

"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie" (Efésios 2. 8-9).

Li, certa vez, em um Devocionário No Cenáculo: "O caminho de Deus não é escravo do legalismo. Antes, é o caminho da graça, do perdão, da generosidade, da justiça, da compaixão e da inclusão, uma mensagem personificada em Jesus". (Tony Nancarrow – Austrália).

Tenho para mim que uma das definições mais claras, mais proclamadas na Escritura Sagrada, a Bíblia, é a salvação pela graça, mediante a fé no Senhor Jesus Cristo; por isso, quando li, guardei o que, a meu ver, acertadamente afirmou Tony Nancarrow que "o caminho de Deus não é escravo do legalismo", ou seja, o caminho da graça, do perdão, da generosidade, da justiça, da compaixão e da inclusão, é uma mensagem personificada no Senhor Jesus.

Caso, no contexto bíblico, prevalecesse a tese das obras [da Lei] e, para muitos, quiçá a maioria, a salvação não seria alcançável, tendo em vista que, analisando apenas por um prisma, o financeiro, a grande maioria da população não teria recursos sequer para sobreviver, muito menos tê-los-ia para "fazer boas obras".

Apenas uma minoria, os poucos privilegiados pela fortuna, teria condições de compartilhar pequena parte dos seus recursos com os menos favorecidos, caso vingasse a tese das obras; a verdade é que nem eles, os poderosos, abrem a mão para socorrer alguém, com várias e honrosas exceções, temos que admitir; isso, embora seja verdade que as denominadas "boas obras" não se restringem apenas a ceder recursos financeiros e ou bens materiais para os menos favorecidos.

Não podemos negar que mesmo aquele que é considerado "miserável", em tendo amor no coração, pode fazer boas obras com sua presença ao lado dos que sofrem, ouvindo-os, aconselhando-os, consolando-os, embora não possa despender recursos financeiros para minorar a fome, a carência, a miséria dos marginalizados pela sociedade.

A prática de boas obras é, no bom sentido, "consequência", ou seja, obras são frutos da salvação no Senhor Jesus, pela graça – a salvação não é por "causa" das obras, pois obras em nada nos justificam diante de Deus "para salvação", mas nos credenciam para o recebimento de "galardões", quando da volta do Senhor Jesus, assunto tratado, explicado, pregado por Ele próprio (Mateus 25. 31-46).

Demorada a volta do Senhor Jesus? – A Palavra de Deus nos esclarece: "Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (II Pedro 3. 9).

Invalidado estaria o sacrifício do Senhor Jesus, sacrifício esse voluntário, na cruz, cruz que era nossa, se fosse possível a salvação mediante as obras; teria sido em vão o seu nascimento virginal, inútil o seu Ministério sobrenatural, inválida a sua crucificação sacrificial, e, mais ainda, nula a sua ressurreição no terceiro dia, como prometeu.

Confirma a Palavra de Deus, pela pena do Apóstolo Paulo: "E se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça" (Romanos 11.6); este versículo, segundo creio, encerra toda a questão, pois se é pelas obras já não é graça.

Incompatíveis são "graça e obras", excludentes entre si, para a salvação da humanidade, desejada por nosso Deus e Pai, mas se complementam na edificação, no crescimento espiritual do cristão; "sem obras a fé é morta", afirma a Palavra de Deus (Tiago 2.14).

A salvação da humanidade, sim, esse é o desejo de Deus; Ele providenciou o "recurso" para que a alcancemos, e deu o que tinha de mais querido por Ele, o seu único Filho, para vir ao mundo, morrer em uma cruz, e ressuscitar para que aqueles que nEle [e nisso] crerem alcancem a vida eterna.

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3.16).

A Palavra de Deus nos dá plena certeza da salvação, não há motivos para termos apenas esperança, que é expectativa, enquanto fé é certeza; assim, devemos escolher o caminho a seguir, em vida, agora, pois amanhã [e até o minuto seguinte] pode ser muito tarde, e Deus quer nos libertar do pecado e da ira vindoura.

O Caminho, o próprio Senhor Jesus declarou ser Ele: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai a não ser por mim" (João 14.6).
São Paulo - SP
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