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Palavra do leitor

Nem tudo está perdido!

Tenho dissertado que as coisas vão mal, o que, em muitos casos, aponta para os sinais do fim dos tempos; e não é só hoje [Séc. XXI], pois, no início do século passado, 1920, Rui Barbosa escreveu e discursou um texto, que todo mundo conhece, no qual ele diz que de tanto ver o mal prevalecer chega a ter vergonha de ser honesto, é a chamada “Oração aos moços”.

Não resta a menor dúvida de que a honestidade, atualmente, é a exceção, a regra é a tal “Lei de Gerson” de levar vantagem em tudo. Não haveria, hoje, espaço para o célebre Rui.

Há cidades no exterior em que, nas bancas de jornais, não há ninguém vendendo, o cidadão chega, escolhe o jornal e revista, e deixa o dinheiro em uma caixinha; ninguém furta!

Para iniciar, [Para louvor somente a Deus] vou contar pequenos casos da vida cotidiana da família para, depois, contar uma experiência internacional.

Somos 5 irmãos: nossos pais, desde os mais tenros dias, nos ensinaram que não se traz para casa o que não nos pertence, como um pequeno alfinete ou um palito de fósforo já riscado.

Assim fomos criados, e assim criamos nossos filhos.

Nosso filho mais velho, à época universitário, foi fazer estágio em uma das maiores empresas nacionais [faliu - não é para menos]; ele e outro comprador [era o cargo deles] foram visitar um grande fornecedor.

Na ida pegaram um taxi para evitar atraso na chegada, voltaram de transporte coletivo. O outro, não estagiário, orientou-o a fazer a prestação de contas cobrando ida e volta de taxi, como ele faria e fez.

Meu filho disse que não faria assim, pois não era correto cobrarem 4 viagens de taxi, quando só fizeram uma [estavam juntos].

O colega ficou nervoso e disse que ele estava começando a sua carreira muito mal, e que não se daria bem no futuro (Sl 91 9-10).

Há uns 25 anos, minha esposa foi ao supermercado, fez as compras, pagou no caixa, e já ia se retirando, quando viu uma nota de CR$ 1,00 [um cruzeiro – moeda antiga] no chão; apanhou-a e tencionou entregar à caixa presumindo ser dela; essa disse que não havia deixado cair dinheiro do lado de fora, e agradeceu.

Minha esposa, então, procurou o gerente e lhe entregou aquela cédula meio amassada, contando a mesma história, e o gerente a ridicularizou por sua honestidade.

Há uns 20 anos, nosso filho mais novo foi à uma festa de aniversário de uma amiga, em um bufê, no qual cada convidado, na saída, pagava a sua conta.

Uma pessoa “espirituosa” foi ao quadro de luz e desligou todas as lâmpadas.

Mediante o incidente alguns presentes, inclusive nosso filho, saíram rápido temendo um desastre, tendo em vista o pânico que se seguiu.

Ao chegar em casa, ele nos contou o ocorrido, conversamos amistosamente, e ele foi orientado a ir lá, no dia seguinte, para pagar a sua parte, evitando prejuízo ao pai da amiga e/ou ao dono do bufê.

Na última semana, meu genro e minha filha foram ao supermercado, sendo que de uma mercadoria eles pegaram 12 unidades, e a caixa em vez de passar o primeiro no visor ótico e usar o mecanismo de multiplicação para registrar as 12, passou apenas 11 vezes a primeira unidade.

Meu genro percebeu que ela passara 11 em vez de 12 vezes; comentou com a minha filha, conferiram a NF, e resolveram mostrá-la à caixa, no sentido de lhes ser cobrada a 12ª.

A caixa ficou muito surpresa, elogiou a atitude deles, dizendo que isso nunca acontece, agradeceu e registrou a mercadoria faltante.

Vez em quando a mídia anuncia que uma pessoa, geralmente sem recursos até para a sua sobrevivência, encontra uma carteira recheada de dinheiro, cartões, documentos, e a devolve sem até verificar o conteúdo.

No dia 11, em um cantinho da pág 2 do 5º. [último] caderno, a Folha anunciou com pouquíssimas palavras [72] que a cidade de São Paulo ficara em 2º. lugar no ranking global de municípios onde foi feita uma experiência de “honestidade” [dever cumprido].

A Reader’s Digest pesquisou em 16 cidades pelo mundo, deixando 12 carteiras em diversos pontos com uma quantia equivalente a R$ 100,00, cartão com telefones para contatos, e fotos; na cidade de São Paulo foram devolvidas 9 carteiras, o que nos coloca à frente de Alemanha, Inglaterra e Suíça, e atrás somente de Helsinque [Finlândia]. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/133240-monica-bergamo.shtml

Pela graça de Deus, o padrão em termos de princípios, mesmo entre os povos não cristãos, é a Lei de Deus, a Lei mosaica, ditada pelo Pai a Moisés durante a peregrinação do povo hebreu [judeu] por 40 anos no deserto para o encontro de Canaã, a terra prometida por Deus, a eles, em caráter perpétuo.

É por isso que, ainda, há pessoas sérias, éticas, cumpridoras da obrigação de obediência aos padrões morais, éticos e espirituais, entre outros.

Assim, se nada na Escritura Sagrada fosse verdade, conforme 8% da população crê, pelo menos é uma conquista muito grande para a humanidade, que já saiu da idade da pedra.

“Quem é fiel no pouco também é fiel no muito" (Lc 16 10a).

Simples assim.
São Paulo - SP
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