Palavra do leitor
- 04 de junho de 2021
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Livre de mim
Liberdade... sonho, objetivo ou verdade para quem pensa que tem, mais toda liberdade que o homem possa ter, por ser uma criação, nunca terá a liberdade de Deus. Mesmo sendo criado à imagem e semelhança de Deus, nunca teve e nunca terá total liberdade de ser o Ser Essencial: "tudo foi feito por Ele e para Ele. Sem Ele nada do que foi feito se fez". Se o homem tivesse essas prerrogativas talvez conseguiria ter a liberdade completa tão desejada.
O ser humano se deixou ludibriar por um ser preso em si mesmo, tornando-se semelhante ao enganador, preso em si mesmo. Era feliz e não sabia. Era livre e não sabia. Ao ser criado para ser homem bastava continuar como homem para continuar livre.
É o máximo da criação (é livre o ser que vive o propósito para o qual foi criado), mas o homem não sabe ser homem, completamente homem. Preso em seus próprios devaneios de liberdade e, por não entender o real significado do que é ser livre, esse homem, com sua mente dotada do senso de criação, fabrica os mais variados tipos de libertadores: um para cada cadeia que ele mesmo cria.
Um pensador chamado Saulo de Tarso tinha sua liberdade e com ela o seu libertador equivalente: a sua verdade. Montado em sua convicção de ser possuidor da mais pura verdade de todas as verdades, ele estava disposto a cavalgar pelos confins da terra. Teria, talvez por uma orientação partidária religiosa, de libertar os homens da enganação que assolava as estruturas romanas e judaicas.
Saulo, o mais sincero e convicto perseguidor estava livre e autorizado para desmantelar a quadrilha de arruaceiros. Os perturbadores que não se continham em crer em um morto crucificado, mas arrastavam multidões para essa fé absurda. Uma fé que não aceitava a diversidade romana e nem a corrupção judaica.
Pobre Saulo... religioso partidarista. Ele era o retrato de duas culturas. Servia-lhes o interesse até que um dia despertou da bolha do maligno. Só depois da cegueira conseguiu enxergar o quanto era cego.
Saulo, que também era Paulo, aprendeu que toda liberdade que ele poderia obter está em servir ao propósito para o qual foi criado. Não servir a sua própria verdade. Sua declaração agora passou a ser controversa para quem, assim como outrora ele, não aprendeu o que realmente é liberdade. Preferia estar preso para poder falar livremente sobre quem o libertou de si mesmo.
Paulo que também era Saulo entendeu e viveu por uma verdade que o libertou: por Ele foram feitas todas as coisas. Sem Ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens ( João 1.3,4).
A verdade que liberta. Paulo, o Saulo. Antes representante legal de duas culturas. Criatura dicotômica. Representante do Deus judaico e braço executor do Império politeísta romano. Teve uma escolha difícil pela frente: Continuaria cego, mas sendo o poderoso Saulo, ou buscaria se aprofundar na verdade que, mesmo na escuridão física, traz luz para a alma e ser apenas mais um louco a aceitar Jesus como único Senhor. Teve em uma mão toda sua verdade de anos de partidarismo e religiosidade e em outra algo muito simples como: amar o próximo como a ti mesmo.
Saulo… Paulo confuso no que seria dali para frente. Por fim escolheu deixar cair de uma das mãos a própria verdade que o aprisionava.Apertou contra o peito, segurando com as duas mãos a verdade que sempre buscou. A verdade o encontrou. A verdade o libertou de si mesmo. Na verdade ele não tinha mais verdade. A verdade o conquistou. A Verdade o tinha.
É assim que ocorre desde os primórdios da humanidade. Quem se agarra a própria verdade trava inúmeras guerras para mantê-la. Mas quem deixa ser encontrado pela verdade torna-se livre e agente da liberdade.
Conhecereis a verdade e a verdade o libertará de si mesmo. Não da opressão partidária ou das hostes malignas. Sim. De você mesmo. Da sua verdade. Para a única verdade que realmente importa e que pode libertar o homem: Jesus.
Pela verdade, para a verdade e por meio da verdade.
Perfeitamente liberto!
O ser humano se deixou ludibriar por um ser preso em si mesmo, tornando-se semelhante ao enganador, preso em si mesmo. Era feliz e não sabia. Era livre e não sabia. Ao ser criado para ser homem bastava continuar como homem para continuar livre.
É o máximo da criação (é livre o ser que vive o propósito para o qual foi criado), mas o homem não sabe ser homem, completamente homem. Preso em seus próprios devaneios de liberdade e, por não entender o real significado do que é ser livre, esse homem, com sua mente dotada do senso de criação, fabrica os mais variados tipos de libertadores: um para cada cadeia que ele mesmo cria.
Um pensador chamado Saulo de Tarso tinha sua liberdade e com ela o seu libertador equivalente: a sua verdade. Montado em sua convicção de ser possuidor da mais pura verdade de todas as verdades, ele estava disposto a cavalgar pelos confins da terra. Teria, talvez por uma orientação partidária religiosa, de libertar os homens da enganação que assolava as estruturas romanas e judaicas.
Saulo, o mais sincero e convicto perseguidor estava livre e autorizado para desmantelar a quadrilha de arruaceiros. Os perturbadores que não se continham em crer em um morto crucificado, mas arrastavam multidões para essa fé absurda. Uma fé que não aceitava a diversidade romana e nem a corrupção judaica.
Pobre Saulo... religioso partidarista. Ele era o retrato de duas culturas. Servia-lhes o interesse até que um dia despertou da bolha do maligno. Só depois da cegueira conseguiu enxergar o quanto era cego.
Saulo, que também era Paulo, aprendeu que toda liberdade que ele poderia obter está em servir ao propósito para o qual foi criado. Não servir a sua própria verdade. Sua declaração agora passou a ser controversa para quem, assim como outrora ele, não aprendeu o que realmente é liberdade. Preferia estar preso para poder falar livremente sobre quem o libertou de si mesmo.
Paulo que também era Saulo entendeu e viveu por uma verdade que o libertou: por Ele foram feitas todas as coisas. Sem Ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens ( João 1.3,4).
A verdade que liberta. Paulo, o Saulo. Antes representante legal de duas culturas. Criatura dicotômica. Representante do Deus judaico e braço executor do Império politeísta romano. Teve uma escolha difícil pela frente: Continuaria cego, mas sendo o poderoso Saulo, ou buscaria se aprofundar na verdade que, mesmo na escuridão física, traz luz para a alma e ser apenas mais um louco a aceitar Jesus como único Senhor. Teve em uma mão toda sua verdade de anos de partidarismo e religiosidade e em outra algo muito simples como: amar o próximo como a ti mesmo.
Saulo… Paulo confuso no que seria dali para frente. Por fim escolheu deixar cair de uma das mãos a própria verdade que o aprisionava.Apertou contra o peito, segurando com as duas mãos a verdade que sempre buscou. A verdade o encontrou. A verdade o libertou de si mesmo. Na verdade ele não tinha mais verdade. A verdade o conquistou. A Verdade o tinha.
É assim que ocorre desde os primórdios da humanidade. Quem se agarra a própria verdade trava inúmeras guerras para mantê-la. Mas quem deixa ser encontrado pela verdade torna-se livre e agente da liberdade.
Conhecereis a verdade e a verdade o libertará de si mesmo. Não da opressão partidária ou das hostes malignas. Sim. De você mesmo. Da sua verdade. Para a única verdade que realmente importa e que pode libertar o homem: Jesus.
Pela verdade, para a verdade e por meio da verdade.
Perfeitamente liberto!
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