Apoie com um cafezinho
Olá visitante!
Cadastre-se

Esqueci minha senha

  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.
Seja bem-vindo Visitante!
  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.

Palavra do leitor

Lealdade: traço de caráter para o exercício do aconselhamento e cuidado pastoral

Augusto Gabina, Pastor da Ass. de Deus/MA e Defensor Público

O caráter e as motivações que levam o cristão a ser pastor, sem dúvidas, refletirão diretamente na Igreja que está sob seus cuidados. Do discípulo verdadeiro exige-se um caráter transformado e semelhante ao de Cristo; nele não haverá fé fingida, pois servirá lealmente na obra de Deus com uma motivação induvidosa e uma consciência pura; por efeito o “ramo” produzirá bons frutos e Deus será glorificado. Portanto, a (des) lealdade é traço de caráter imprescindível a ser sopesado na apresentação do candidato ao Santo Ministério. A multiplicação de Igrejas evangélicas está em evidência desde a década de 1980 (Evangélicos: A fé que seduz o Brasil. Revista de História. Dezembro/2012). Se, por um lado, é fato social salutar para a expansão da obra de Deus, por outro lado pessoas de má índole tomam carona nesse crescimento e na mesma proporção crescerão os escândalos envolvendo líderes eclesiásticos. “A religião que mais cresce é aquela que resolve os problemas individuais e distribui benefícios imediatos, mas tem pouco a dizer à sociedade.” (Dossiê. 2012). Os falsos líderes se assemelham às aves de rapina e assolarão os irmãos que buscam abrigo na Igreja. Razão pela qual se faz necessário que as Igrejas evangélicas, através de suas convenções, passem a ser mais criteriosas na imprescindível necessidade de avaliar o caráter do “irmão” que se propõe a desempenhar cargos de liderança. Somente uma conscientização sobre essa “seleção” é que se poderá pensar em melhorar o quadro de obreiros. Se for uma regra que na lavoura não poderá a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons (Mt 7.18), o pastor que estiver em sintonia com Cristo dará muito fruto, porque sem Cristo nada podereis fazer (Jo 15.5). Este entendimento se resume no princípio da frutificação com evidente reflexo na vida do líder-aconselhador. Como verdadeiro discípulo deverá ter consciência de seu múnus para a glória de Deus (Jo 15.8). “Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto, porque sem mim nada podereis fazer. (...) Nisto é glorificado meu Pai: que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.” (Jo 15.5, 8. ARC).
O renomado escritor STOTT (2011) oferece um marco divisório entre ser “cristão” e ser “discípulo”, a saber: ”Ambas as palavras (cristão e discípulo) implicam relacionamento com Jesus. Porém, “discípulo” talvez seja mais forte, pois inevitavelmente implica relacionamento entre aluno e professor. Durante os três anos de ministério público, os doze foram discípulos antes de serem apóstolos e, como discípulos, estavam sob a instrução de seu Mestre e Senhor.” (STOTT, 2011, p. 10)
É de fato um desafio aos líderes da Igreja simplesmente serem leais. Não se pode olvidar que recai sobre o líder o dever de se apresentar como um discípulo aprovado visto sua eminente responsabilidade de cuidar de pessoas, influenciá-las e conduzi-las com voz de comando, sem escorregar na armadilha da vaidade e infidelidade.
Conforme acima dito é fato social o crescimento do número de comunidades evangélicas na cidade e no campo, no mesmo passo aumenta o número de oportunistas que se habilitam como candidatos a pastores.“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores”. (Mt. 7.15).
Logo as convenções das Igrejas evangélicas exercem um papel importantíssimo de selecionarem e aprovarem pastores e líderes em geral, com uma imensa responsabilidade nesse particular de inquirir com mais diligência os candidatos a pastor e detectar indícios de falha do caráter desses candidatos.
É notório que dependendo da instituição religiosa, o fator “quem indica” ao ministério prevalecerá, assim como outras escusas repugnantes.
A situação se agravará ainda mais quando se “corta” o irmão por ele se apresentar naquele momento inaptidão ao exercício pastoral, esse “decapitado” se insurgirá contra a instituição da qual é membro abandonará o treinamento da simplicidade, da paciência e da humildade para satisfazer um desejo pessoal. E, estabelecerá sua própria instituição religiosa, por se achar “vocacionado” para o exercício do ministério da Palavra, convidará dois ou três descontentes com a instituição religiosa, celebrará um culto de “ação de graças”, e auto se ordenará “pastor”, sem medir nenhuma consequência de sua “ambição”. Infelizmente não são poucos os que assim procedem. “Esta é uma palavra fiel. Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o bispo, seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar (...) não cobiçoso de torpe ganância (...) não avarento (...). Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora” (1Tm 3.1-2, 7).
Finalizando se espera do verdadeiro líder cristão simplesmente lealdade consigo mesmo e com a comunidade evangélica a qual pertence despenseiro da boa Palavra, amigo e confiável
São Luis - MA
Textos publicados: 3 [ver]

Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.

Ultimato quer falar com você.

A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Opinião do leitor

Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta

Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.