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Palavra do leitor

Esses frágeis corajosos

"Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre teu ministério." 2Tm 4.5

É próprio das conjunções adversativas, como ‘mas’, que encabecem orações adversas às anteriores.

É o caso, em apreço. Paulo denunciara a apostasia dos que, tendo comichões nos ouvidos escolheriam mestres segundo suas predileções, "mas tu sê sóbrio..." advertiu a Timóteo.

Se, o oposto àquilo é sobriedade, necessária a conclusão que certa embriaguez sensorial toma, os que preferem facilidades mentirosas, à verdade.

A "Vantagem" do bêbado é certa anestesia prazerosa; "Como o espinho que entra na mão do bêbado, assim é o provérbio na boca dos tolos." Pv 26.9 Perde-se a fala excelente ante um "anestesiado" desses. Ele não sente, não muda.

No pacote temos, "sofre as aflições" o que implica que, para fugir delas, os covardes espirituais preferem sofrer as penas eternas, às privações pontuais. O anelo por conforto imediato embriaga-os ao ponto de traírem a si mesmos. Se, ensinos de determinado mestre deixa-os em "saias justas", por que não, optarem por outros mais "positivos", raciocinam os fugitivos.

Fácil "filosofar" que cada um colherá o que plantar; sobretudo, quando nosso autoengano nos leva a presumir que somos semeadores excelentes. Entretanto, há uma variável que escapa às reflexões mais sonolentas. O concurso das ervas daninhas que tentam tolher a eficácia das sementes.

Se a colheita fossem aflições, simplesmente, faríamos bem evitá-las, quando possível. Mas não. Essas são as ervas ditas que assediam aos que plantam fidelidade, visando colher salvação; ou, "semeiam no Espírito"; "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, isso ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará corrupção; mas, o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará vida eterna." Gl 6.7-8

A "semeadura" que apraz ao Senhor demanda uma morte para que possa brotar a vida que interessa; "Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo caindo na terra, não morrer, fica só; mas se morrer, dá muito fruto." Jo 12.24

Erram os que presumem que o Evangelho seja para deleite agora; cada coisa no devido tempo; "Tudo tem seu tempo determinado; há tempo para todo propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer e de morrer; tempo de plantar e de arrancar o que se plantou;" Ec 3.1-2

Das vicissitudes inerentes a cada tempo específico derivam estados emocionais diversos; "Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria. Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo seus molhos." Sl 126.5-6

Na parábola do semeador, lança-se a semente indiscriminadamente, caia sobre o tipo de solo que cair; junto ao caminho, sobre pedras, entre espinhos, ou, na boa terra; (figurando a pregação do Evangelho a toda a criatura) no que tange às nossas escolhas pessoais, a coisa não pode ser tão abrangente assim; demanda preparo do solo e cuidado para que haja a devida colheita; "Porque assim diz o Senhor aos homens de Judá e a Jerusalém: Preparai para vós o campo de lavoura, não semeeis entre espinhos." Jr 4.3

Na parábola, espinhos são comparados aos cuidados do mundo e amor pelas riquezas; essa "junta de boi com jumento" não deve cruzar nossa seara; "Ninguém pode servir a dois senhores; porque, há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir Deus e Mamom." Mt 6.24

Enfim, mestres para todos os gostos pipocam; todo mundo ensina, não obstante, a advertência que isso tem um custo; "... muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo." Tg 3.1

O silêncio seria uma casamata mais segura; sob a qual não podem se esconder os que, deveras, foram capacitados com o dom do ensino.

O risco de sermos considerados mais um, dos tantos salafrários que grassam por aí, bem como, oposições dos que servem "dois senhores", além das nossas naturais fraquezas que, não raro, nos fazem alvos das próprias mensagens que escrevemos, são algumas das aflições que nos cumpre sofrer, pela causa Daquele que sofreu infinitamente mais por nós.

Muito já ouvi a pecha de que nós, os crentes, "nos escondemos atrás da Bíblia"; Ora, ela ensina que é mais forte o que vence a si próprio, que outro que toma uma cidade; Pv 16.32

Então, entre os defeitos que temos, e são muitos, não está a covardia; "Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, de amor e moderação." 2 Tm 1.7

Negar a si mesmo é dura empresa; possível apenas em Cristo. Isso, ou seguir tocando, enquanto o Titanic afunda, como a orquestra aquela.
Tio Hugo - RS
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Site: http://ofarol21.blogspot.com.br

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